ll Toldóth
ll Toldóth 1
Shua-ólmoh pede sabedoria
1Shua-ólmoh, filho do rei Dáoud, era agora o incontestado governante de Yaoshorúl, porque YÁOHU ULHÍM, seu Criador Eterno tinha feito dele um poderoso monarca. 2-6 Decidiu, pois, o rei, convocar todos os oficiais do exército mais os juízes para Gibeão; também chamou todos os chefes políticos e religiosos de Yaoshorúl. Levou-os ao cimo da colina até ao velho tabernáculo construído por Mehushúa, o homem ao serviço de YÁOHU ULHÍM, no tempo em que tinham andado pelo deserto. (Foi só muito mais tarde que o rei Dáoud mandou construir outro tabernáculo em Yaohúshua-oléym para a arca de YÁOHU ULHÍM, quando a mandou vir de Kiryat-Yearim.) Também o altar de cobre, feito por Bezaliúl (filho de Uri e neto de Hur), ainda ali se encontrava defronte do velho tabernáculo. Shua-ólmoh, mais aqueles que ele convocara, reuniram-se todos diante dele, enquanto foram sacrificados mil holocaustos oferecidos a YÁOHU ULHÍM. 7 Nessa noite YÁOHU ULHÍM apareceu a Shua-ólmoh e disse-lhe: "Pede-me o que quiseres e dar-to-ei!" 8-10Shua-ólmoh respondeu: "Ó YÁOHU ULHÍM, tu foste extremamente bondoso para com o meu pai Dáoud, e agora deste-me o reino. Só pretendo que as tuas promessas se confirmem! A tua palavra, dirigida a Dáoud meu pai, concretizou-se, e fizeste-me rei sobre um povo tão numeroso como o pó da terra! Dá-me agora sabedoria e conhecimento para os governar com competência. Porque quem seria capaz de dirigir sozinho uma tão grande nação como esta?" 11-12 YÁOHU ULHÍM retorqui-lhe: "Sendo assim, que o teu maior desejo é seres capaz de servir este povo, e que não pretendeste nem riquezas nem honras pessoais, nem me pediste que amaldiçoasse os teus inimigos, nem tão pouco que te desse uma longa vida; antes pediste sabedoria e conhecimento para guiar competentemente o meu povo - por isso te concedo o que pediste, e ainda te darei tantas riquezas, prosperidade e honras como nenhum outro rei terá tido antes de ti! Não haverá também depois de ti outro semelhante em toda a terra!" 13-17Shua-ólmoh deixou o tabernáculo, desceu a colina e voltou para Yaohúshua-oléym para iniciar o seu mandato real sobre Yaoshorúl. Organizou então uma enorme força militar de 1.400 carros de combate e recrutou 12.000 cavaleiros, para formarem uma guarda de proteção às cidades onde ficaram depositados os carros, ainda que alguns deles tivessem ficado também em Yaohúshua-oléym mesmo, sob o controlo direto do rei. Durante o reinado de Shua-ólmoh, a prata e o ouro eram tão abundantes em Yaohúshua-oléym como as pedras das ruas; madeiras caras eram usadas tão correntemente como madeira de figueiras bravas! Shua-ólmoh mandou ao Egipto especialistas no comércio de cavalos para comprarem manadas inteiras a preços especiais. Por esse tempo os carros egípcios eram vendidos por sete quilos de prata cada um, e os cavalos por 1,7 quilos cada, entreguesem Yaohúshua-oléym. Muitos destes eram posteriormente vendidos de novo aos reis heteus e sírios.
2 Toldóth 2
Preparativos para a construção do Templo
1 Shua-ólmoh decidiu então que chegara o momento de construir o Templo a YÁOHU ULHÍM e um palácio para si próprio. 2 Isto requereu 70 000 operários, 80 000 canteiros a trabalharem nas montanhas, e 3600 capatazes. 3 Shua-ólmoh mandou um embaixador ao rei Hirão de Tiro, pedindo-lhe que lhe enviasse carregamentos de madeira de cedro, à semelhança do que fizera com Dáoud quando este fez construir o seu palácio. 4-6"Pretendo construir um Templo a YÁOHU ULHÍM meu Criador Eterno", disse Shua-ólmoh a Hirão. "Será um lugar onde poderei queimar incenso e especiarias perante YÁOHU ULHÍM, e apresentar o pão da presença, assim como sacrificar ofertas queimadas em cada manhã e ao fim do dia, assim como nos Shábbos, nas celebrações de lua nova e outras festividades regulares em honra de YÁOHU UL nosso Criador Eterno. Porque YÁOHU ULHÍM pretende que Yaoshorúl sempre celebre estas ocasiões especiais. Será um Templo maravilhoso porque se trata de um YÁOHU ULHÍM que é grande, como não há outro igual. Mas quem poderá construir-lhe uma casa condigna? Nem as alturas mais sublimes do firmamento o pode conter! Quem sou eu, pois para ousar construir um Templo a YÁOHU ULHÍM? É que será sobre tudo um lugar próprio para adorá-lo! 7-10Por isso, envia-me artífices hábeis no trabalho em ouro e em prata, e também em cobre e ferro; manda-me também homens que saibam trabalhar com púrpura, carmesim e tecido azul. Preciso também de gente capaz para obra de gravador, que possa trabalhar ao lado dos artistas de YAOHÚ-dah e de Yaohúshua-oléym que o meu pai selecionou. Manda-me igualmente madeira de cedro, de faia e de algumim (sândalo), da floresta do Líbano, porque eu sei que os teus homens não têm concorrentes na habilidade em cortar madeira; aliás, mandarei para aí gente minha para ajudá-los. Terei necessidade de muita madeira, pois que o Templo que farei construir será de uma grandeza e de uma beleza nunca vistas. Pagarei aos teus homens 20.000 sacos de trigo malhado, 20.000 sacos de cevada, 20.000 pipas de vinho e 20.000 barris de azeite." 11-12O rei Hirão respondeu ao rei Shua-ólmoh: "É porque YÁOHU ULHÍM ama o seu povo que fez de ti seu rei! Bendito seja YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno de Yaoshorúl que fez os shua-ólmayao e a terra, e que deu a Dáoud um filho tão sábio, inteligente e capaz, em vistas de construir um Templo para YÁOHU ULHÍM, e um palácio real para si próprio. 13-14Vou mandar-te um chefe artífice, o meu famoso Hiram Abiú! É um homem muito competente, aliás, filho de uma mulher Yaoshurulita, da tribo de Dayán em Yaoshorúl; seu pai era daqui, de Tiro. É um hábil trabalhador em ouro e prata; faz também belos trabalhos em cobre e ferro. Sabe tudo o que é preciso quanto a obras de talhe em pedra, obras de carpintaria, e com tecidos- sabe trabalhar com a púrpura, o carmezim, o azul e o linho fino. Conhece igualmente o trabalho de gravador, tendo uma grande capacidade inventiva. Poderá trabalhar com os teus operários e com aqueles que o teu pai, o meu chefe Dáoud, selecionou para essa obra. 15-16 Manda então o trigo, a cevada, o azeite e o vinho que mencionaste, e começaremos a cortar a madeira das montanhas do Líbano, tanto quanto necessitares. “Enviar-ta-emos em jangadas pelo mar até Yaffó; daí poderás transportá-las até Yaohúshua-oléym.” 17-18 Shua-ólmoh fez, por esse tempo, o recenseamento dos estrangeiros que viviam no país, tal como fizera seu pai Dáoud: eram 153.600. Empregou 70.000 como operários, 80.000 como pedreiros e 3.600 como capatazes.
2 Toldóth 3
Shua-ólmoh constrói o Templo
1-2Finalmente começou a construção do Templo. Localizou-se em Yaohúshua-oléym, no cimo do monte Moriá, onde YÁOHU ULHÍM aparecera a Dáoud, seu pai, no sítio onde se localizava a eira de Ornã, o jebuseu. Foi Dáoud quem escolheu esse sítio. O início da construção concretizou-se no décimo sétimo dia de Abril, no quarto ano do reinado de Shua-ólmoh. 3-4Os alicerces tinham trinta metros de comprimento e dez de largura. Havia um alpendre ao longo dos dez metros da largura do edifício, na parte da frente. A sua parte interior e o tecto eram cobertos de ouro puro. O telhado estava à altura de sessenta metros. 5-7A parte principal do Templo era forrada com madeira de cipreste e coberta de ouro puro, com gravações de folhas de palmeiras e de cadeias. Havia pedras preciosas incrustadas nas paredes, para aumentar a beleza; o ouro, aliás, era do melhor, de Parvaim. Todas as paredes, as traves, as portas e as ombreiras das entradas em todo o Templo estavam cobertas de ouro, com querubins gravados. 8-9Dentro, numa extremidade, havia o local mais sagrado - o lugar santíssimo - com dez metros quadrados. Esta área também era toda coberta de ouro do mais puro, pesando vinte toneladas. Os pregos aí usados, igualmente de ouro, pesavam meio quilo cada. Os quartos superiores estavam também forrados a ouro. 10-14Dentro da referida dependência, o lugar santíssimo, Shua-ólmoh colocou duas esculturas de querubins, recobrindo-as de ouro. Estavam de pé, voltados para a sala, com as asas abertas, tocando-se e tocando as extremidades do compartimento, de ponta a ponta. À entrada deste quarto colocou um véu, de azul, carmezim, púrpura e linho fino, decorado com querubins, também. 15-17 Em frente do Templo havia dois pilares de dezessete metros e meio de altura, com capitéis, de dois metros e meio, ligando-os ao tecto. Mandou fazer cadeias, como as do Templo, e colocou-as no cimo dos pilares; havia cem romãs ligas às cadeias. Os pilares colocou-os um à direita outro à esquerda, na parte da frente do Templo. Deu-lhes nomes: o da direita, Yaoquim, o da esquerda, Bo-Oz.
2 Toldóth 4
O mobiliário do Templo
1 Mandou também fazer um altar de cobre, quadrado, de dez metros de lado e de cinco metros de altura. 2 Depois mandou forjar um enorme tanque redondo, com um diâmetro de cinco metros. 3-4A borda dessa grande bacia estava a dois metros e meio acima do chão; a sua circunferência media quinze metros. Estava apoiada nas costas de duas fileiras de boisem metal. Todo o conjunto, tanto dos bois como do tanque foram feitos de uma só peça. Eram doze os bois de metal; tinham as suas partes traseiras viradas para o interior; e havia três voltados para cada um dos quatros lados: o norte, o sul, o este e o oeste. 5As paredes desse tanque tinham a espessura de treze centímetros, tomando a forma de flor-de-lis. A sua capacidade era de 3.000 barris de água. 6Mandou ainda construir dez vasilhas para água, com o fim de se lavaram nelas as ofertas; estavam dispostas cinco de cada lado da imensa bacia, à direita e à esquerda. Os intermediários usavam a bacia, e não as vasilhas, para se lavarem. 7Seguindo cuidadosamente as instruções de YÁOHU UL, fez moldar dez lampadários de ouro e colocou-os no Templo, cinco junto da parede da esquerda e os outros cinco do lado oposto. 8Fez também dez mesas, colocando cinco junto da parede da esquerda e cinco do lado oposto. Moldou ainda cem bacias em ouro. 9Construiu um pátio para os intermediários e outro para o público. Forrou as portas de acesso com bronze. 10-11O grande tanque estava no canto sudeste da sala exterior do Templo. Hurão fez também as caldeiras, pás e bacias necessárias aos diversos atos dos sacrifícios. terminou por fim Hurão Abiú todo o trabalho que o rei Shua-ólmoh lhe tinha encomendado, designadamente: 12-18os dois pilares;
os dois capitéis que encimavam os pilares; as duas redes de correntes dos pilares; as quatrocentas romãs pendendo das duas correntes que havia em cada pilar; as pias e as bases que as sustentavam; o grande tanque e os doze bois que lhe serviam de apoio; as bacias, pás e garfos.
Este hábil artífice, Hurão Abiú, fez todos esses trabalhos acima mencionados, para o rei Shua-ólmoh, usando cobre polido. A fundição desse metal foi feita em fornos de barro na campina do Yardayán, entre Sukkós e Zareda. Foram usadas imensas quantidades de bronze, cujo peso foi considerado dispensável de registrar, tanto ele era. 19-22No entanto, no Templo foi usado unicamente ouro. Shua-ólmoh tinha recomendado, com efeito, que todos os utensílios, o altar, e a mesa dos pães da presença fossem feitos em ouro; também as lâmpadas e os candeeiros, as decorações florais, as pinças, os espevitadores, as bacias, as colheres e os turíbulos - tudo foi feito em ouro puro. Também os umbrais da entrada do Templo, a porta principal e as portas interiores do lugar santíssimo eram de ouro.
2 Toldóth 5
1Terminou então a construção do Templo Shua-ólmoh trouxe para o seu interior os dons consagrados a YÁOHU ULHÍM pelo seu pai, o rei Dáoud; foram arrumados nos tesouros do Templo.
A arca é levada para o Templo
2-6Shua-ólmoh convocou então para Yaohúshua-oléym todos os líderes de Yaoshorúl, os cabeças de tribos e de clãs- para a cerimônia de transferência da arca do tabernáculo que se encontrava na cidade de Dáoud (também conhecida por Tzayán) para a sua nova morada no Templo. Esta celebração teve lugar no mês de Outubro, pela ocasião da festividade dos tabernáculos. Sob o olhar dos chefes de Yaoshorúl, os Levitas ergueram a arca e tiraram-na do tabernáculo, com todos os outros recipientes sagrados. O rei Shua-ólmoh, assim como os outros, sacrificaram ovelhas e bois perante a arca, em tal quantidade que ninguém tentou sequer contar! 7-10 Depois os intermediários levaram a arca para a sala interior do Templo -o lugar santíssimo- e colocou-a sob as asas dos querubins; essas asas cobriam, pois toda a arca e os seus varais. Estes últimos eram tão longos que podiam ser vistos do lado de fora da sala, ainda que não do exterior do edifício. A arca encontra-se ali ainda no dia de hoje. Nela havia as duas tábuas de pedra que Mehushúa lá colocara, no Monte Horebe, quando YÁOHU ULHÍM fez uma aliança com o povo de Yaoshorúl, ao tempo em que deixaram o Egipto. 11-14Depois de terem executado as celebrações da sua própria purificação, os intermediários participaram todos nas celebrações, sem preocupação com as funções de cada um. Os Levitas davam haolúlim (louvores) a YÁOHU ULHÍM quando os intermediários saíam do lugar santíssimo! Como cantores havia Osaf, Hemã, Yedutum, mais todos os seus filhos e irmãos, vestidos com roupas tecidas com linho fino; mantinham-se no lado oriental do altar. Esse coro era acompanhado por cento e vinte intermediários tocando trombetas, enquanto outros tocavam címbalos, liras e harpas. Tanto a banda como o coro louvavam harmoniosamente e agradeciam a YÁOHU ULHÍM, porque a sua benignidade dura para sempre. As frases dos cantores eram acompanhadas e intercaladas com partes musicais, pelos instrumentos. O tema fundamental dessa ação de louvores era “YÁOHU ULHÍM é bom! A sua bondade é eterna!” Nessa altura, a glória de YÁOHU UL, vindo como uma nuvem luminosa encheu o Templo, de tal forma que nem sequer os intermediários puderam continuar a ministrar.
2 Toldóth 6
Shua-ólmoh pede sabedoria
1Shua-ólmoh, filho do rei Dáoud, era agora o incontestado governante de Yaoshorúl, porque YÁOHU ULHÍM, seu Criador Eterno tinha feito dele um poderoso monarca. 2-6 Decidiu, pois, o rei, convocar todos os oficiais do exército mais os juízes para Gibeão; também chamou todos os chefes políticos e religiosos de Yaoshorúl. Levou-os ao cimo da colina até ao velho tabernáculo construído por Mehushúa, o homem ao serviço de YÁOHU ULHÍM, no tempo em que tinham andado pelo deserto. (Foi só muito mais tarde que o rei Dáoud mandou construir outro tabernáculo em Yaohúshua-oléym para a arca de YÁOHU ULHÍM, quando a mandou vir de Kiryat-Yearim.) Também o altar de cobre, feito por Bezaliúl (filho de Uri e neto de Hur), ainda ali se encontrava defronte do velho tabernáculo. Shua-ólmoh, mais aqueles que ele convocara, reuniram-se todos diante dele, enquanto foram sacrificados mil holocaustos oferecidos a YÁOHU ULHÍM. 7 Nessa noite YÁOHU ULHÍM apareceu a Shua-ólmoh e disse-lhe: "Pede-me o que quiseres e dar-to-ei!" 8-10Shua-ólmoh respondeu: "Ó YÁOHU ULHÍM, tu foste extremamente bondoso para com o meu pai Dáoud, e agora deste-me o reino. Só pretendo que as tuas promessas se confirmem! A tua palavra, dirigida a Dáoud meu pai, concretizou-se, e fizeste-me rei sobre um povo tão numeroso como o pó da terra! Dá-me agora sabedoria e conhecimento para os governar com competência. Porque quem seria capaz de dirigir sozinho uma tão grande nação como esta?" 11-12 YÁOHU ULHÍM retorqui-lhe: "Sendo assim, que o teu maior desejo é seres capaz de servir este povo, e que não pretendeste nem riquezas nem honras pessoais, nem me pediste que amaldiçoasse os teus inimigos, nem tão pouco que te desse uma longa vida; antes pediste sabedoria e conhecimento para guiar competentemente o meu povo - por isso te concedo o que pediste, e ainda te darei tantas riquezas, prosperidade e honras como nenhum outro rei terá tido antes de ti! Não haverá também depois de ti outro semelhante em toda a terra!" 13-17Shua-ólmoh deixou o tabernáculo, desceu a colina e voltou para Yaohúshua-oléym para iniciar o seu mandato real sobre Yaoshorúl. Organizou então uma enorme força militar de 1.400 carros de combate e recrutou 12.000 cavaleiros, para formarem uma guarda de proteção às cidades onde ficaram depositados os carros, ainda que alguns deles tivessem ficado também em Yaohúshua-oléym mesmo, sob o controlo direto do rei. Durante o reinado de Shua-ólmoh, a prata e o ouro eram tão abundantes em Yaohúshua-oléym como as pedras das ruas; madeiras caras eram usadas tão correntemente como madeira de figueiras bravas! Shua-ólmoh mandou ao Egipto especialistas no comércio de cavalos para comprarem manadas inteiras a preços especiais. Por esse tempo os carros egípcios eram vendidos por sete quilos de prata cada um, e os cavalos por 1,7 quilos cada, entregues
2 Toldóth 2
Preparativos para a construção do Templo
1 Shua-ólmoh decidiu então que chegara o momento de construir o Templo a YÁOHU ULHÍM e um palácio para si próprio. 2 Isto requereu 70 000 operários, 80 000 canteiros a trabalharem nas montanhas, e 3600 capatazes. 3 Shua-ólmoh mandou um embaixador ao rei Hirão de Tiro, pedindo-lhe que lhe enviasse carregamentos de madeira de cedro, à semelhança do que fizera com Dáoud quando este fez construir o seu palácio. 4-6"Pretendo construir um Templo a YÁOHU ULHÍM meu Criador Eterno", disse Shua-ólmoh a Hirão. "Será um lugar onde poderei queimar incenso e especiarias perante YÁOHU ULHÍM, e apresentar o pão da presença, assim como sacrificar ofertas queimadas em cada manhã e ao fim do dia, assim como nos Shábbos, nas celebrações de lua nova e outras festividades regulares em honra de YÁOHU UL nosso Criador Eterno. Porque YÁOHU ULHÍM pretende que Yaoshorúl sempre celebre estas ocasiões especiais. Será um Templo maravilhoso porque se trata de um YÁOHU ULHÍM que é grande, como não há outro igual. Mas quem poderá construir-lhe uma casa condigna? Nem as alturas mais sublimes do firmamento o pode conter! Quem sou eu, pois para ousar construir um Templo a YÁOHU ULHÍM? É que será sobre tudo um lugar próprio para adorá-lo! 7-10Por isso, envia-me artífices hábeis no trabalho em ouro e em prata, e também em cobre e ferro; manda-me também homens que saibam trabalhar com púrpura, carmesim e tecido azul. Preciso também de gente capaz para obra de gravador, que possa trabalhar ao lado dos artistas de YAOHÚ-dah e de Yaohúshua-oléym que o meu pai selecionou. Manda-me igualmente madeira de cedro, de faia e de algumim (sândalo), da floresta do Líbano, porque eu sei que os teus homens não têm concorrentes na habilidade em cortar madeira; aliás, mandarei para aí gente minha para ajudá-los. Terei necessidade de muita madeira, pois que o Templo que farei construir será de uma grandeza e de uma beleza nunca vistas. Pagarei aos teus homens 20.000 sacos de trigo malhado, 20.000 sacos de cevada, 20.000 pipas de vinho e 20.000 barris de azeite." 11-12O rei Hirão respondeu ao rei Shua-ólmoh: "É porque YÁOHU ULHÍM ama o seu povo que fez de ti seu rei! Bendito seja YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno de Yaoshorúl que fez os shua-ólmayao e a terra, e que deu a Dáoud um filho tão sábio, inteligente e capaz, em vistas de construir um Templo para YÁOHU ULHÍM, e um palácio real para si próprio. 13-14Vou mandar-te um chefe artífice, o meu famoso Hiram Abiú! É um homem muito competente, aliás, filho de uma mulher Yaoshurulita, da tribo de Dayán em Yaoshorúl; seu pai era daqui, de Tiro. É um hábil trabalhador em ouro e prata; faz também belos trabalhos em cobre e ferro. Sabe tudo o que é preciso quanto a obras de talhe em pedra, obras de carpintaria, e com tecidos- sabe trabalhar com a púrpura, o carmezim, o azul e o linho fino. Conhece igualmente o trabalho de gravador, tendo uma grande capacidade inventiva. Poderá trabalhar com os teus operários e com aqueles que o teu pai, o meu chefe Dáoud, selecionou para essa obra. 15-16 Manda então o trigo, a cevada, o azeite e o vinho que mencionaste, e começaremos a cortar a madeira das montanhas do Líbano, tanto quanto necessitares. “Enviar-ta-emos em jangadas pelo mar até Yaffó; daí poderás transportá-las até Yaohúshua-oléym.” 17-18 Shua-ólmoh fez, por esse tempo, o recenseamento dos estrangeiros que viviam no país, tal como fizera seu pai Dáoud: eram 153.600. Empregou 70.000 como operários, 80.000 como pedreiros e 3.600 como capatazes.
2 Toldóth 3
Shua-ólmoh constrói o Templo
1-2Finalmente começou a construção do Templo. Localizou-se em Yaohúshua-oléym, no cimo do monte Moriá, onde YÁOHU ULHÍM aparecera a Dáoud, seu pai, no sítio onde se localizava a eira de Ornã, o jebuseu. Foi Dáoud quem escolheu esse sítio. O início da construção concretizou-se no décimo sétimo dia de Abril, no quarto ano do reinado de Shua-ólmoh. 3-4Os alicerces tinham trinta metros de comprimento e dez de largura. Havia um alpendre ao longo dos dez metros da largura do edifício, na parte da frente. A sua parte interior e o tecto eram cobertos de ouro puro. O telhado estava à altura de sessenta metros. 5-7A parte principal do Templo era forrada com madeira de cipreste e coberta de ouro puro, com gravações de folhas de palmeiras e de cadeias. Havia pedras preciosas incrustadas nas paredes, para aumentar a beleza; o ouro, aliás, era do melhor, de Parvaim. Todas as paredes, as traves, as portas e as ombreiras das entradas em todo o Templo estavam cobertas de ouro, com querubins gravados. 8-9Dentro, numa extremidade, havia o local mais sagrado - o lugar santíssimo - com dez metros quadrados. Esta área também era toda coberta de ouro do mais puro, pesando vinte toneladas. Os pregos aí usados, igualmente de ouro, pesavam meio quilo cada. Os quartos superiores estavam também forrados a ouro. 10-14Dentro da referida dependência, o lugar santíssimo, Shua-ólmoh colocou duas esculturas de querubins, recobrindo-as de ouro. Estavam de pé, voltados para a sala, com as asas abertas, tocando-se e tocando as extremidades do compartimento, de ponta a ponta. À entrada deste quarto colocou um véu, de azul, carmezim, púrpura e linho fino, decorado com querubins, também. 15-17 Em frente do Templo havia dois pilares de dezessete metros e meio de altura, com capitéis, de dois metros e meio, ligando-os ao tecto. Mandou fazer cadeias, como as do Templo, e colocou-as no cimo dos pilares; havia cem romãs ligas às cadeias. Os pilares colocou-os um à direita outro à esquerda, na parte da frente do Templo. Deu-lhes nomes: o da direita, Yaoquim, o da esquerda, Bo-Oz.
2 Toldóth 4
O mobiliário do Templo
1 Mandou também fazer um altar de cobre, quadrado, de dez metros de lado e de cinco metros de altura. 2 Depois mandou forjar um enorme tanque redondo, com um diâmetro de cinco metros. 3-4A borda dessa grande bacia estava a dois metros e meio acima do chão; a sua circunferência media quinze metros. Estava apoiada nas costas de duas fileiras de bois
os dois capitéis que encimavam os pilares; as duas redes de correntes dos pilares; as quatrocentas romãs pendendo das duas correntes que havia em cada pilar; as pias e as bases que as sustentavam; o grande tanque e os doze bois que lhe serviam de apoio; as bacias, pás e garfos.
Este hábil artífice, Hurão Abiú, fez todos esses trabalhos acima mencionados, para o rei Shua-ólmoh, usando cobre polido. A fundição desse metal foi feita em fornos de barro na campina do Yardayán, entre Sukkós e Zareda. Foram usadas imensas quantidades de bronze, cujo peso foi considerado dispensável de registrar, tanto ele era. 19-22No entanto, no Templo foi usado unicamente ouro. Shua-ólmoh tinha recomendado, com efeito, que todos os utensílios, o altar, e a mesa dos pães da presença fossem feitos em ouro; também as lâmpadas e os candeeiros, as decorações florais, as pinças, os espevitadores, as bacias, as colheres e os turíbulos - tudo foi feito em ouro puro. Também os umbrais da entrada do Templo, a porta principal e as portas interiores do lugar santíssimo eram de ouro.
2 Toldóth 5
1Terminou então a construção do Templo Shua-ólmoh trouxe para o seu interior os dons consagrados a YÁOHU ULHÍM pelo seu pai, o rei Dáoud; foram arrumados nos tesouros do Templo.
A arca é levada para o Templo
2-6Shua-ólmoh convocou então para Yaohúshua-oléym todos os líderes de Yaoshorúl, os cabeças de tribos e de clãs- para a cerimônia de transferência da arca do tabernáculo que se encontrava na cidade de Dáoud (também conhecida por Tzayán) para a sua nova morada no Templo. Esta celebração teve lugar no mês de Outubro, pela ocasião da festividade dos tabernáculos. Sob o olhar dos chefes de Yaoshorúl, os Levitas ergueram a arca e tiraram-na do tabernáculo, com todos os outros recipientes sagrados. O rei Shua-ólmoh, assim como os outros, sacrificaram ovelhas e bois perante a arca, em tal quantidade que ninguém tentou sequer contar! 7-10 Depois os intermediários levaram a arca para a sala interior do Templo -o lugar santíssimo- e colocou-a sob as asas dos querubins; essas asas cobriam, pois toda a arca e os seus varais. Estes últimos eram tão longos que podiam ser vistos do lado de fora da sala, ainda que não do exterior do edifício. A arca encontra-se ali ainda no dia de hoje. Nela havia as duas tábuas de pedra que Mehushúa lá colocara, no Monte Horebe, quando YÁOHU ULHÍM fez uma aliança com o povo de Yaoshorúl, ao tempo em que deixaram o Egipto. 11-14Depois de terem executado as celebrações da sua própria purificação, os intermediários participaram todos nas celebrações, sem preocupação com as funções de cada um. Os Levitas davam haolúlim (louvores) a YÁOHU ULHÍM quando os intermediários saíam do lugar santíssimo! Como cantores havia Osaf, Hemã, Yedutum, mais todos os seus filhos e irmãos, vestidos com roupas tecidas com linho fino; mantinham-se no lado oriental do altar. Esse coro era acompanhado por cento e vinte intermediários tocando trombetas, enquanto outros tocavam címbalos, liras e harpas. Tanto a banda como o coro louvavam harmoniosamente e agradeciam a YÁOHU ULHÍM, porque a sua benignidade dura para sempre. As frases dos cantores eram acompanhadas e intercaladas com partes musicais, pelos instrumentos. O tema fundamental dessa ação de louvores era “YÁOHU ULHÍM é bom! A sua bondade é eterna!” Nessa altura, a glória de YÁOHU UL, vindo como uma nuvem luminosa encheu o Templo, de tal forma que nem sequer os intermediários puderam continuar a ministrar.
2 Toldóth 6
1-2Shua-ólmoh dirigiu a YÁOHU ULHÍM, nessa ocasião, a seguinte oração:
”YÁOHU ULHÍM disse que habitaria na densa escuridão, Mas eu fiz um Templo para ti, ó YÁOHU ULHÍM,” para que aí mantenhas para sempre a tua presença!”““ “““3O rei virou-se seguidamente para o povo, que se levantou para receber a sua bênção: 4-
Disse-lhe, com efeito, assim:
6'Nunca antes, desde que tirei o meu povo da terra do Egipto, "tinha escolhido um local em Yaoshorúl "para aí localizar o meu Templo,” onde o meu Shúam (Nome) fosse glorificado; também nunca antes escolhera um rei para o meu povo Yaoshorúl. Mas agora escolhi Yaohúshua-oléym como local para o meu Templo"e Dáoud como rei.'
7-9O meu pai Dáoud pretendeu construir ele este Templo,"mas YÁOHU ULHÍM disse-lhe que não fizesse. Essa intenção, em si mesma, era boa, como lhe disse YÁOHU ULHÍM,"mas não deveria ser ele quem construiria o Templo;"seria antes o seu filho a fazê-lo. 10-11
E agora YÁOHU ULHÍM fez o que prometera; eu tornei-me rei, sucedendo a meu pai, construí este Templo “para o Shúam (Nome) de YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno de Yaoshorúl, e pus nele a arca, na qual está à aliança estabelecida entre YÁOHU ULHÍM e o seu povo de Yaoshorúl.”
A oração de dedicação
12-13Enquanto falava, Shua-ólmoh mantinha-se de pé perante o povo, numa plataforma, no centro do pátio exterior, diante do altar de YÁOHU UL. Essa plataforma era feita de bronze, quadrada de dois metros e meio de lado e metro e meio de altura. Depois, sob os olhos de todo o povo, ajoelhou-se, estendeu os braços para o céu, e formulou esta oração: 14-15
"Ó YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno de Yaoshorúl, não há outro Criador Eterno além de ti,” em todos os shua-ólmayao e na terra. És YÁOHU ULHÍM que cumpres as suas boas promessas “para com todos os que te obedecem,” e que estão desejosos de fazer a tua vontade. Cumpriste as tuas promessas para com o meu pai Dáoud, "como hoje se vê. 16-17
E agora, ó YÁOHU ULHÍM de Yaoshorúl,” concretiza o resto das promessas que lhe fizeste: 'Os teus descendentes sempre reinarão sobre Yaoshorúl, se obedecerem às minhas leis, como tu o fizeste. ' Sim, YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno de Yaoshorúl,"peço-te que cumpras também essa promessa.
18Mas viverá YÁOHU ULHÍM realmente sobre a terra com os homens? Mas os shua-ólmayao dos shua-ólmayao não podem conter-te! Como seria então isso possível com este Templo"que acabo de construir?
19Ouve as minhas orações, YÁOHU ULHÍM meu Criador Eterno! Atende aos rogos que te dirijo agora! 20-21
Que os teus olhos estejam atentos, dia e noite, "sobre este lugar, sobre este Templo,” do qual disseste que havias de pôr nele o teu Shúam (Nome). Ouve e responde às orações que eu te fizer “quando me voltar para este lugar. Recebe as minhas súplicas, e as do teu povo Yaoshorúl quando te orarem,” voltados para este Templo. Sim, escuta desde o céu e perdoa. 22-23
Quando alguém cometer um crime, "e tiver que jurar pela sua inocência perante este altar, então ouve desde o céu e castiga-o se estiver a mentir; caso contrário perdoa-lhe.
24Se o teu povo for destruído pelos teus inimigos,” por terem pecado contra ti, "mas depois se voltarem para ti e se reconhecerem teus filhos, "orando a ti neste Templo,
25ouve-os do céu perdoa-lhes os pecados” e dá-lhes de novo esta terra que deixaste aos seus pais.
26Quando os shua-ólmayao se fecharem e não houver mais chuva, "por causa dos nossos pecados, se orarmos neste lugar, reconhecendo que és o nosso YÁOHU ULHÍM, e se nos arrependermos dos nossos pecados,” depois de nos teres castigado,
27então ouve do céu e perdoa os pecados do teu povo; ensina-lhes o que é reto. Manda-lhes a chuva sobre esta terra “que deste ao teu povo por direito próprio. 28-31
Se houver fome na terra, ou pragas, "ou doenças nas plantas,” ou ataques de gafanhotos ou de lagartas, ou ainda se os inimigos do teu povo puserem cerco às nossas cidades “- seja que mal for que nos aconteça - ouve a oração de cada pessoa referente aos seus próprios problemas, "tanto como as situações de angústia coletiva. Ouve desde o céu, onde vives, e perdoa; dá a cada um conforme merece, "pois conheces o coração de todos os homens. Assim te reverenciarão para sempre,” e andarão nos caminhos que desde sempre lhes indicaste. 32-33
Quando estrangeiros ouvirem falar do teu grande poder “e vierem de terras distantes” para prestar culto ao teu grande nome, "e se orarem neste Templo, ou virados para ele, escuta-os desde o céu onde estás,” e responde-lhes ao que pedirem. Então todos os povos da terra se darão conta “da grandeza do nosso YÁOHU ULHÍM e o adorarão,” tal como o faz o povo de Yaoshorúl; também eles saberão que este Templo que mandei construir “é o teu Templo. 34-35
Quando o teu povo sair à guerra, sob o teu mando,” para combater os seus inimigos, e se orarem, dirigindo-se para este Templo, "que edifiquei ao teu Shúam (Nome), então ouve as suas orações desde o céu e dá-lhes a vitória.
36Se pecarem contra ti-e não há ser humano que não peque - "e se te indignares contra eles; se permitires que os seus inimigos os derrotem "e os levem cativos para países estrangeiros, longe ou perto, 37-39
e se nessa terra de exílio se converterem a ti e se virarem para esta terra que deste aos seus pais,” para esta cidade de Yaohúshua-oléym e para este teu Templo, "que fiz construir, e se te rogarem, com toda a sua alma, perdoa-lhes, responde-lhes do céu, onde vives, e socorre-os,” perdoando ao teu povo que pecou contra ti.
40Sim, ó meu YÁOHU ULHÍM, pedimos-te que estejas sempre atento “e pronto a responder a todas as orações "que te forem feitas neste lugar. 41-42
Entra neste lugar para lá ficares, ó YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno, este local que é teu e onde foi colocada a arca da tua força. Que os teus intermediários estejam vestidos de salvação, "e que os teus santos rejubilem com o bem que fazes. YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno, não me abandones, "que o teu rosto se não volte contra mim, o teu ungido. Lembra-te do amor que revelaste para com Dáoud "e das misericórdias que lhe revelaste.”
2 Toldóth 7
A consagração do Templo
1-2Quando Shua-ólmoh acabou de orar, desceu fogo do céu e consumiu os sacrifícios! A glória de YÁOHU UL encheu o Templo de tal forma que os intermediários nem podiam sequer lá entrar! 3Todo aquele povo que tinha estado ali a assistir caiu com o rosto em terra, adorou e louvou YÁOHU ULHÍM quando viu tudo aquilo: "Como YÁOHU ULHÍM é bom!", exclamavam. "A sua bondade dura para sempre." 4Então o rei e todo o povo, consagraram o Templo, oferecendo sacrifícios queimados a YÁOHU ULHÍM. 5A contribuição de Shua-ólmoh para esse fim foi de 22.000 bois e de 120.000 ovelhas. 6Os intermediários encontravam-se nos lugares que lhes eram atribuídos segundo as suas funções; os Levitas acompanhavam com instrumentos os cânticos de louvor, "A bondade de YÁOHU UL dura para sempre". Os instrumentos que usavam eram os que Dáoud ele próprio fizera e usara para o culto de YÁOHU UL. Chegando à altura em que os intermediários tocaram as trombetas, todo o povo se ergueu, e se pôs de pé. 7Shua-ólmoh consagrou o pátio interior do Templo, para uso naquele dia como local de sacrifícios, porque estes eram tantos que se tornava incomportável sacrificar no altar de cobre. 8-10Nos sete dias seguintes celebraram a celebração dos tabernáculos, em que grande multidão chegava de toda a parte de Yaoshorúl para participar. Vinham de Hamate, numa das extremidades do país, até ao ribeiro do Egipto, no lado oposto. No final, ao oitavo dia, realizaram um grande serviço religioso. Depois, estava-se no dia 7 de Outubro, o povo foi mandado para casa, no meio de grandes manifestações de alegria, e com muito contentamento interior, porque YÁOHU ULHÍM tinha sido tão bom para Dáoud, para Shua-ólmoh e para o seu povo Yaoshorúl.
YÁOHU ULHÍM aparece a Shua-ólmoh
11Shua-ólmoh terminou assim a construção do Templo, e também a do seu próprio palácio. Tudo conforme planeara. 12-14Numa noite, aparaceu-lhe, YÁOHU ULHÍM que lhe disse: "Ouvi a tua oração, e decidi aceitar que este Templo seja o sítio onde me será prestado culto. Se eu fechar os shua-ólmayao de forma a que não haja mais chuva, se ordenar aos gafanhotos que consumam as searas ou se enviar uma epidemia entre o povo, então, se o meu povo se humilhar, orar e me buscar, arrependendo-se dos seus pecados, eu responderei desde o céu, perdoar-lhes-ei os seus pecados e sararei a terra. 15-16Estarei bem atento e favorável às orações feitas neste lugar. Porque escolhi este Templo e o santifiquei para que o meu Shúam (Nome) seja nele glorificado para sempre. Os meus olhos e o meu coração estarão aqui continuamente. 17-21Quanto a ti mesmo, se andares nos meus caminhos, como andou Dáoud teu pai, se a tua vida se conformar com tudo quanto te ordenei, se respeitares os meus mandamentos e guardares a minha palavra, farei com que tu e os teus descendentes sejam sempre reis de Yaoshorúl, conforme a promessa que fiz a Dáoud, teu pai. Mas se não me seguirem se recusarem as leis que vos tenho dado, se servirem falsos criadores, estatui-ídolos e os adorarem, então arrancarei este povo da minha terra que lhes dei, e este Templo, que santifiquei para que o meu Shúam (Nome) seja nele glorificado, será destruído. Farei com que o meu povo se torne um horror, uma desgraça que toda a gente receia que venha acontecer-lhes. Este edifício, em vez de ficar na história da terra como uma maravilha, tornar-se-á uma razão de espanto dos que falarem dele: 'Porque é que YÁOHU ULHÍM fez tal coisa tão terrível a esta terra e a este Templo? ' 22A resposta será, 'Porque este povo abandonou YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno dos seus pais, YÁOHU ULHÍM que os tirou da terra do Egipto, e puseram-se a adorar ídolos. Por isso é que lhes foi feito isto. '“
2 Toldóth 8
Shua-ólmoh exerce as suas funções
1Tinham-se passado já vinte anos desde que Shua-ólmoh se tornara rei, e os seus projetos de grandes construções, como o Templo e o palácio real estava concretizado. 2Por isso consagrou então as suas energias à reconstrução das cidades que Hirão rei de Tiro lhe dera, e repovoou-as com gente de Yaoshorúl. 3Foi também por essa altura que Shua-ólmoh atacou a cidade de Hamate-Zobá e a tomou. 4Edificou Tadmor no deserto, e construiu povoações em Hamate como centros de abastecimento. 5Fortificou as cidades de Beth-Horom de Cima e Beth-Horom de Baixo, ambas de reabastecimento, reconstruindo as muralhas e reforçando os portões das entradas. 6Edificou igualmente Baalate e outras cidades de depósito de abastecimentos nessa altura, construindo ao mesmo tempo povoações onde os seus carros de combate e os cavalos eram mantidos e guardados. Também construiu, tanto em Yaohúshua-oléym como no Líbano e em todas as terras do seu domínio, tudo quanto teve em mente edificar. 7-10Iniciou a prática, que se mantém ainda hoje em dia, de obrigar ao tributo de trabalho obrigatório os heteus, os amorreus, os perizeus, os heveus e os jebuseus - descendentes daqueles povos que os Yaoshorulítas não tinham destruído totalmente. Contudo, a isso nunca obrigou nenhum cidadão Yaoshorulíta; estes foram chamados, sim, mas para o serviço militar, como soldados e como oficiais, como condutores de carros de combate e como tropa de cavalaria; além disso, tinha duzentos e cinqüenta deles como responsáveis pelos diversos serviços da administração pública. 11Shua-ólmoh mudou as instalações da sua mulher, a filha do Faraóh, da cidade de Dáoud para o novo palácio que lhe construíra. "Ela não deve viver no palácio do rei Dáoud", explicou ele, "porque a arca de YÁOHU UL esteve ali e é solo sagrado." 12-15Shua-ólmoh ofereceu holocaustos a YÁOHU ULHÍM sobre o altar que fizera e que estava defronte do pórtico do Templo. O número dos sacrifícios variava de dia para dia, segundo as instruções dadas por Mehushúa; aos Shábbos havia sacrifícios extras, assim como nas luas novas e nas três festividades anuais - a celebração da Pósqayao, a festividade das semanas e a festividade dos tabernáculos. Na atribuição das funções e dos postos que os intermediários deviam ocupar, seguiu o esquema que o seu pai tinha preparado; também aos Levitas foi atribuído trabalho de louvor e de apoio às funções dos intermediários, de acordo com os deveres diários destes; colocou também as equipas de porteiros em cada entrada do Templo. Shua-ólmoh não fez a menor alteração às ordens deixadas por Dáoud com respeito a estas funções assim como às do pessoal responsável pelo tesouro. 16Assim, Shua-ólmoh completou inteiramente a construção do Templo. 17-18O monarca foi às cidades portuárias de Eziom-Geber e de Elote em Edom para preparar a saída de uma frota que lhe fora enviada por Hirão. Este barcos, com uma tripulação experiente, que o rei Hirão lhe tinha mandado, trabalhando em conjunto com os homens de Shua-ólmoh, foram a Ofir e trouxeram de lá dezesseis toneladas de ouro para o soberano de Yaoshorúl.
2 Toldóth 9
A visita da rainha de Sheba
1Quando a rainha de Sheba soube da fama de Shua-ólmoh, veio a Yaohúshua-oléym para verificar isso pessoalmente, através de questões que lhe apresentou. Fez-se acompanhar de uma grande comitiva de colaboradores e de servos, e trouxe também muitos camelos, carregados de especiarias, de ouro e de pedras preciosas. 2Shua-ólmoh teve uma resposta sábia para todos os problemas que ela lhe apresentou; para tudo soube encontrar uma solução. 3-4Constando então como ele era sábio, e contemplando a beleza ofuscante do seu palácio, mais a comida riquíssima que se apresentava sobre as mesas, a quantidade de criados e funcionários que tinha ao seu serviço, vendo os seus uniformes espetaculares, a apresentação e garbo da sua guarda pessoal, quase nem podia acreditar! 5Então exclamou para o rei: "Tudo o que no meu país ouvi acerca de ti é verdade! 6-8Custava-me acreditar, antes de tê-lo visto com os meus próprios olhos! A tua sabedoria é muito maior do que eu podia imaginar. Que privilégio para toda esta gente viver aqui e ouvir-te falar! Bendito seja YÁOHU ULHÍM, teu Criador Eterno! Como ele deve amar Yaoshorúl para lhe ter dado um monarca como tu! Certamente que ele pretende que vocês sejam uma grande e forte nação para sempre." 9Depois deu ao rei uma oferta no valor de três mil e quinhentos quilos de ouro, mais uma grande quantidade de especiarias de uma qualidade única, assim como muitas, muitas pedras preciosas. 10-11As tripulações do rei Hirão, com as do rei Shua-ólmoh, trouxeram, pois ouro de Ofir, mais madeira de sândalo e pedras preciosas. A madeira usou-a o rei para fazer soalhos para a casa de YÁOHU UL e para o palácio real, e também para construir harpas e liras para acompanharem o coro dos Levitas no Templo. Nunca antes tinham havido instrumentos de tanta beleza, em toda a terra de YAOHÚ-dah. 12O rei Shua-ólmoh deu à rainha de Sheba presentes do mesmo valor dos que ela lhe trouxera, mais ainda tudo aquilo que lhe pediu. Após o que regressou à sua terra acompanhada de toda a comitiva.
A magnificência de Shua-ólmoh
13-16Shua-ólmoh recebia, cada ano, dos reis da Arábia e de muitas outras terras que lhe pagavam tributo anual, um total de vinte e três toneladas de ouro. Além disso, mantinha relações comerciais com o estrangeiro, exportando mercadorias em troca de ouro e prata que lhe enviavam. Parte desse ouro empregou-o no fabrico de 200 grandes escudos, cada um dos quais tinha três quilos e meio de ouro. Mandou também fazer 300 escudos menores, cada um com 1,7 quilos de ouro. O monarca colocou-os na sala da Floresta do Líbano, do seu palácio real. 17-19Ordenou também que se fizesse um enorme trono de marfim, inteiramente revestido de ouro. Tinha seis degraus e um estrado, tudo em ouro; os apoios de braços eram igualmente de ouro, assim com os dois leões que lhe estavam juntos. Também de cada lado dos degraus havia leões de ouro. Nenhum trono no mundo inteiro tinha comparação com este! 20-21Todas as taças do serviço real eram de ouro maciço, assim como os outros utensílios da sala da Floresta do Líbano. Prata era coisa de pouca valia naqueles tempos! De três em três anos o rei enviava barcos a Tarsis, tripulados por marinheiros enviados pelo rei Hirão, para trazerem mais ouro, prata, marfim, macacos e pavões. 22-24 Desta forma, Shua-ólmoh era mais rico, e ainda mais sábio, do que qualquer rei sobre a face da terra. Soberanos de todos os países vinham visitá-lo e ouvir da sua boca a sabedoria que YÁOHU ULHÍM lhe pusera no coração. Cada um trazia-lhe um tributo anual em vasos de prata e de ouro, e ainda roupa, armas, especiarias, cavalos e mulas. 25Para, além disso, Shua-ólmoh tinha 4.000 estábulos e cocheiros para guardar carros de guerra; eram 12.000 os seus cavaleiros. O local de estacionamento de todo este equipamento e tropas era nas povoações chamadas cidades-estábulo e também em Yaohúshua-oléym, sob o controlo direto do soberano. 26O seu domínio exercia-se sobre todos os reis desde o rio Eufrates até a terra dos Palestinos e até a fronteira do Egipto. 27-28A prata em Yaohúshua-oléym era tão abundante como as pedras das ruas! A madeira de cedro era usada como se fosse simples madeira de figueira brava. Vinham-lhe cavalos de toda a parte, do Egipto, como doutros sítios.
A morte de Shua-ólmoh
29O resto da biografia de Shua-ólmoh está escrito nas Crônicas do Profeta Naokhán, nos escritos proféticos de Aías o silonita e nas visões de Ido o vidente no que concerne Yaoro-éboam, filho de Nebate. 30Assim Shua-ólmoh reinou em Yaohúshua-oléym sobre todo o Yaoshorúl, durante quarenta anos. 31Depois morreu e foi enterrado em Yaohúshua-oléym. O seu filho Ro-éboam reinou em seu lugar.
2 Toldóth 10
Yaoshorúl rebela-se contra Ro-éboam
1Todos os chefes de Yaoshorúl vieram à coroação de Ro-éboam, em Siquem. 2-3Entretanto, amigos de Yaoro-éboam (filho de Nebate) mandaram-lhe dizer que Shua-ólmoh morrera. Ele encontrava-se no Egipto por essa altura; tinha ido para lá para fugir ao rei Shua-ólmoh. Por isso regressou rapidamente, e estava presente na coroação. Apresentou então, em nome do povo, uma petição a Ro-éboam: 4"O teu pai foi um duro governante", disseram-lhe. "Se te tornares mais brando, servir-te-emos!" 5-6Ro-éboam disse-lhe para voltarem daí a três dias, que lhes daria a resposta. E foi discutir aquela proposta com os anciãos conselheiros do seu pai Shua-ólmoh. "O que é que lhes digo?" 7"Se queres ser rei deles", responderam-lhe, "terás de lhes dar uma resposta favorável e tratá-los com bondade." 8-9Mas não ligou ao conselho e foi saber a opinião dos mancebos que tinham crescido com ele. "Amigos, que acham vocês que devo fazer? Serei mais bondoso com eles do que foi meu pai?" 10-11"Não!" responderam. "Diz-lhes assim: 'Se pensam que o meu pai foi duro convosco, esperem um pouco e verão como é que eu serei! O meu dedo pequenino será mais grosso do que a cintura do meu pai! O meu jugo será, sim, mais duro, não mais brando! O meu pai castigou-vos com açoites; eu usarei escorpiões! '" 12-14Quando Yaoro-éboam e o povo que estava com ele voltaram ao fim dos três dias para saber da decisão do rei Ro-éboam, este hes falou duramente, pois que recusara o conselho dos anciãos e seguiu o dos mais novos: "O meu pai deu-vos pesados fardos, dizem vocês; pois eu dar-vos-ei ainda mais pesados! O meu pai castigou-vos com açoites; eu castigar-vos-ei com escorpiões!" 15-16Assim recusou o rei o pedido do povo. YÁOHU ULHÍM fez com que assim fosse, a fim de que se cumprisse as predições feitas por Aías o silonita, a Yaoro-éboam. Quando o povo se deu conta do que o rei estava a afirmar, foram-se todos embora e abandonaram-no. "Que temos nós a ver com Dáoud e a sua dinastia?", gritaram furiosamente. "Arranjaremos bem outra pessoa para ser nosso rei. Que Ro-éboam governe a sua própria tribo de YAOHÚ-dah! Nós vamos para a nossa terra!" E assim fizeram. 17-19O povo da tribo de YAOHÚ-dah ficou, pois fiel a Ro-éboam. Posteriormente, quando o rei Ro-éboam enviou Hadorão a cobrar os impostos nas outras tribos de Yaoshorúl, o povo matou-o. Ro-éboam saltou para o seu carro de guerra e fugiu para Yaohúshua-oléym. Yaoshorúl recusou assim ser governado por um descendente de Dáoud, até ao dia de hoje.
2 Toldóth 11
1Chegado a Yaohúshua-oléym Ro-éboam mobilizou as tropas de YAOHÚ-dah e de Benyamin, 180.000 hábeis soldados, e declarou guerra contra o resto de Yaoshorúl, numa tentativa de reunir o reino. 2 YÁOHU ULHÍM contudo deu a Shuam-YÁOHU o profeta a seguinte mensagem: 3"Vai dizer ao rei Ro-éboam de YAOHÚ-dah (filho de Shua-ólmoh) e também ao povo de YAOHÚ-dah e de Benyamin, estas palavras: 4'Diz YÁOHU ULHÍM assim: Não combatam contra os vossos irmãos. Vão para casa; porque sou eu quem está por detrás da rebelião deles'." Eles assim fizeram; obedeceram a YÁOHU ULHÍM e desistiram de combater contra Yaoro-éboam.
Ro-éboam fortifica YAOHÚ-dah
5-10Ro-éboam ficou pois em Yaohúshua-oléym e fortificou as seguintes povoações de YAOHÚ-dah, reforçando as muralhas e as portas para ter mais segurança: Beth-Lékhem, Etã, Tekóa, Beth-Zur, Soco, Adulão, Gate, Maressa, Zife, Adoraim, Laquis, Azeca, Zora, Ayalon, Hebron. 11-12Também reconstruiu e reforçou as fortalezas, guarnecendo-as com maiores contingentes de tropas sob o comando de oficiais, reabastecendo-as com comida, azeite e vinho. Também renovou as suas provisões de armamento, escudos e lanças, em cada cidade, como medida de segurança. Porque só YAOHÚ-dah e Benyamin se mantiveram leais. 13-15Contudo, os intermediários e os Levitas das outras tribos abandonaram as suas casas e localidades de origem e mudaram-se para Yaohúshua-oléym, porque o rei Yaoro-éboam os despedira, dizendo-lhes que tinham de deixar de ser intermediários de YÁOHU UL. Yaoro-éboam designou outra gente para servir de intermediários no lugar dos primeiros, encorajando o povo a prestar culto a ídolos, e não a YÁOHU ULHÍM, fazendo sacrifícios a estátuas feitas por mãos de homens, a bodes e a carneiros, que ele colocou no cimo de elevações. 16-17Mas houve também gente, laica, de toda a parte de Yaoshorúl, que começou a mudar-se para Yaohúshua-oléym, onde podiam continuar livremente a adorar YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno dos seus pais e a prestar-lhe culto. Isto deu ainda mais força ao reino de YAOHÚ-dah, pelo que o rei Ro-éboam pôde fortalecer-se durante três anos sem dificuldade; porque durante esse tempo houve um esforço grande para obedecer a YÁOHU ULHÍM, tal como os reis Dáoud e Shua-ólmoh tinham feito.
A família de Ro-éboam
18-19Ro-éboam casou-se com Maalate, que era filha de Yerimote, um filho de Dáoud, e de Abigaúl, filha de Uliab, um irmão de Dáoud. Três filhos nasceram desse casamento: Yeús, Shuamor-YÁOHU e Zaão. 20-23Mais tarde casou-se também com Maaca, filha de Abshalóm. Os filhos que esta última lhe deu foram Abiyah, Atai, Ziza e Selomite. Ele amou mais Maaca do que qualquer das outras mulheres e concubinas (teve dezoito mulheres e sessenta concubinas, que lhe deram vinte e oito filhos e sessenta filhas). Abiyah, filho de Maaca, era o seu favorito, e decidiu fazê-lo herdeiro no trono. Muito prudentemente espalhou os outros filhos pelas povoações fortificadas da terra de YAOHÚ-dah e de Benyamin, dando-lhes generosas pensões e a possibilidade de viver com muitas mulheres.
2 Toldóth 12
O rei do Egipto ataca Yaohúshua-oléym
1Mas justamente quando Ro-éboam estava no auge da popularidade e do poder, abandonou YÁOHU ULHÍM; e o povo seguiu-o nesse pecado. 2Como resultado, o rei Sisaque do Egipto atacou Yaohúshua-oléym; era o quinto ano do reinado de Ro-éboam. 3O rei egípcio atacou-o com mil e duzentos carros de guerra, sessenta mil cavaleiros e um número incalculável de tropas de infantaria - egípcios, líbios, suquitas e etíopes. 4Sem dificuldade conquistou as cidades fortificadas de YAOHÚ-dah e logo se aproximou de Yaohúshua-oléym. 5O profeta Shuam-YÁOHU foi ter com Ro-éboam e com os líderes de YAOHÚ-dah, que se tinham concentrado em Yaohúshua-oléym, fugindo de Sisaque. E disse-lhe: "Assim diz YÁOHU ULHÍM, 'Vocês abandonaram-me; por isso vos abandonei a vocês e vos entreguei nas mãos de Sisaque'." 6O rei e os líderes de YAOHÚ-dah confessaram então os seus pecados e exclamaram:” YÁOHU ULHÍM tem razão em nos fazer isto!" 7-8Quando YÁOHU ULHÍM os viu humilharem-se, enviou novamente Shuam-YÁOHU dizer-lhes: "Visto que se humilharam não vos destruirei completamente. Alguns escaparão. Não usarei Sisaque para derramar a minha ira sobre Yaohúshua-oléym. Contudo deverão ficar a pagar-lhe tributo. Assim dar-se-ão bem conta como é muito melhor servir-me a mim do que a ele!" 9-12O rei Sisaque do Egipto conquistou, pois Yaohúshua-oléym e levou todos os tesouros do Templo e do palácio, assim como todos os escudos de ouro de Shua-ólmoh. O rei Ro-éboam substituiu-os por escudos de bronze e entregou-os aos cuidados do capitão da sua guarda pessoal. Sempre que o rei ia ao Templo, a guarda real trazia-os para os exporem e depois tornava a guardá-los. Sendo que o rei se humilhou, a ira de YÁOHU UL desviou-se dele e não permitiu a destruição total; de fato, mesmo após a invasão de Sisaque, ainda havia boas condições de vida em YAOHÚ-dah. 13-14O rei Ro-éboam reinou dezessete anos em Yaohúshua-oléym, a cidade que YÁOHU ULHÍM escolhera de entre as outras cidades de Yaoshorúl para lá estar presente. Tornara-se rei com a idade de quarenta e um anos; a sua mãe chamava-se Naamá, uma mulher amonitas. Mas foi um mau rei, pois nunca se decidiu determinadamente a agradar a YÁOHU ULHÍM. 15-16A completa biografia de Ro-éboam está registrada nas crônicas escritas por Shuam-YÁOHU o profeta e por Ido o vidente, e também no Registro de Genealogias. Houve guerras continuamente entre Ro-éboam e Yaoro-éboam. Quando Ro-éboam faleceu foi enterrado em Yaohúshua-oléym, e o seu filho Abiyah ascendeu ao trono.
2 Toldóth 13
Abiyah é rei de YAOHÚ-dah
1-2Abiyah tornou-se rei de YAOHÚ-dah, com a sua corte em Yaohúshua-oléym, no décimo oitavo ano do reinado de Yaoro-éboam, rei de Yaoshorúl. Reinou três anos. O nome da sua mãe era Micaia (filha de Uriel de Gibeá) logo no princípio do seu reinado rebentou novamente a guerra entre YAOHÚ-dah e Yaoshorúl. 3YAOHÚ-dah, sob o comando do próprio rei Abiyah, reuniu um exército de 400.000 soldados preparados, que se confrontou com uma força Yaoshorulíta duas vezes mais numerosa, formada de gente aguerrida e corajosa, conduzidas também pelo próprio rei Yaoro-éboam. 4-9Quando as forças militares de YAOHÚ-dah chegaram ao monte Zemaraim, na região das colinas de Efroím, o rei Abiyah gritou para o rei Yaoro-éboam e para os soldados Yaoshorulítas: "Escutem! Não se lembram vocês que YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno de Yaoshorúl jurou a Dáoud que seriam sempre os descendentes de Dáoud os reis em Yaoshorúl? O vosso rei Yaoro-éboam não é mais do que um servo do filho Dáoud, e que traiu o seu YÁOHU ULHÍM. Toda uma banda de rebeldes indignos se juntou a ele, desafiando Ro-éboam, o filho de Shua-ólmoh, o qual era novo e medroso, por isso não pôde fazer-lhes frente. Estarão vocês verdadeiramente convencidos de que podem derrotar o reino de YÁOHU UL, conduzido por um descendente de Dáoud? O vosso exército é duas vezes superior ao meu, mas vocês têm convosco a maldição desses bezerros de ouro que estão no vosso meio, e que Yaoro-éboam mandou fazer-vos, chamando-lhes falsos criadores o estatuas! Vocês lançaram fora os intermediários de YÁOHU UL e os Levitas, designando no lugar deles intermediários pagãos. À semelhança dos povos de outras terras, aceitam como intermediários seja quem for que se chegue com um novilho e com sete carneiros para a consagração. Qualquer pode ser intermediário desses que nem sequer são falsos criadores o estatuas nenhuns! 10Quanto a nós, YÁOHU ULHÍM é o nosso Criador Eterno e não o abandonamos. Só os descendentes de Aharón são os nossos intermediários, e só os Levitas podem secundá-los nas suas funções. 11-12Queimam holocaustos todas as manhãs e tardes - ofertas queimadas e ofertas de incenso; colocam o pão da presença sobre a mesa santa. O lampadário de ouro é aceso todas as noites. Nós somos cuidadosos no cumprimento das instruções de YÁOHU UL nosso Criador Eterno; mas vocês abandonaram-no. Portanto, como vêem, YÁOHU ULHÍM está conosco. Ele é o nosso chefe. Os seus intermediários, tocando as trombetas, irão à nossa frente na luta contra vocês. Ó povo de Yaoshorúl, não guerreiem contra YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno de vossos pais, pois não ganharão!”13-17Entretanto Yaoro-éboam tinha mandando escondidamente parte de o seu exército dar a volta por detrás das forças de YAOHÚ-dah, para os atacarem de surpresa. Dessa forma YAOHÚ-dah ficou cercada, com adversários atrás e à frente. Clamaram então pela misericórdia de YÁOHU UL, e os intermediários tocaram as trombetas. Os homens de YAOHÚ-dah começaram a gritar. Enquanto iam gritando YÁOHU ULHÍM interveio a favor de Abiyah e a corrente da batalha voltou-se contra Yaoro-éboam e as tropas de Yaoshorúl, tendo sido mortos 500.000 soldados de elite, Yaoshorulítas, naquele dia. 18-20Foi desse modo que YAOHÚ-dah, dependendo de YÁOHU UL o Criador Eterno dos seus pais, derrotou Yaoshorúl, perseguiu Yaoro-éboam e capturou algumas das suas povoações, como Bohay-Úl, Yesaná, Efrom e os subúrbios respectivos. O rei Yaoro-éboam nunca mais recuperou o poder que tivera, durante a vida de Abiyah. Mais tarde YÁOHU ULHÍM feriu-o e morreu. 21-22Entretanto o rei Abiyah de YAOHÚ-dah tornara-se muito forte. Casou com catorze mulheres e teve vinte e dois filhos e dezesseis filhas. A sua biografia completa e os seus discursos estão relatados na História de YAOHÚ-dah do profeta Ido.
2 Toldóth 14
Osa é rei de YAOHÚ-dah
1O rei Abiyah foi enterrado em Yaohúshua-oléym. O seu filho Osa tornou-se o novo rei de YAOHÚ-dah. Durante os primeiros dez anos do seu reinado houve paz na terra, 2porque Osa era cuidadoso em obedecer a YÁOHU ULHÍM, seu Criador Eterno. 3Deitou abaixo os altares pagãos sobre as colinas, derrubou os obeliscos e destruiu os vergonhosos ídolos de Asera. 4Pediu ainda a toda a nação que obedecesse aos mandamentos de YÁOHU UL o Criador Eterno dos seus antepassados. 5Também fez remover do cimo das colinas as imagens do sol e os altares de incenso de todas as povoações de YAOHÚ-dah. 6Por isso YÁOHU ULHÍM manteve o seu reinado em paz, o que lhe deu a possibilidade de reconstruir cidades bem muradas, por toda a terra de YAOHÚ-dah.
2 Toldóth 15
O despertamento de Osa
1Então o RÚKHA-YÁOHU veio sobre Ozor-YÁOHU (filho de Awód), 2e este foi encontrar-se com o rei Osa, quando regressava da batalha. "Escuta-me Osa! Ouçam todos, gente Tzavulyáo de YAOHÚ-dah e de Benyamin!", gritou ele. “YÁOHU ULHÍM estará convosco enquanto vocês estiverem com ele! Sempre que o buscarem, o acharão. Mas se lhe virarem as costas, ele vos deixará. 3Durante muito tempo em Yaoshorúl o povo não prestou culto ao verdadeiro YÁOHU ULHÍM, nem teve intermediários para ensiná-los. Viveram sem as leis de YÁOHU ULHÍM. 4Contudo, sempre que se voltavam para YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno de Yaoshorúl, e na sua angústia o procuravam, ele socorria-os. 5Nos tempos de rebelião contra YÁOHU ULHÍM não havia paz. E a nação era perturbada por toda a espécie de problemas. Aumentava o crime por toda a parte. 6Havia guerras do exterior, e conflitos internos de cidades contra cidades. Era YÁOHU ULHÍM quem os afligia com todos esses apertos. 7Mas vocês, gente de YAOHÚ-dah, esforcem-se por fazer o bem e não se desencorajem, porque serão recompensados." 8Ouvindo esta mensagem de YÁOHU ULHÍM, Osa encheu-se de coragem e destruiu todos os ídolos das terras de YAOHÚ-dah e de Benyamin, assim como das povoações que tinha ocupado nas colinas de Efroím. Reconstruiu também o altar de YÁOHU UL diante do Templo. 9-14Depois convocou todo o povo de YAOHÚ-dah, de Benyamin e os imigrantes de Yaoshorúl (porque muita gente viera dos territórios de Efroím, de Menashé e de Shamiúl, em Yaoshorúl, ao verem que YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno estava com o rei Osa). Todos vieram a Yaohúshua-oléym, em Junho do décimo quinto ano do reinado de Osa, e sacrificaram a YÁOHU ULHÍM setecentos bois e sete mil cordeiros, era parte do despojo capturado na batalha. Em seguida fizeram uma promessa solene de prestar culto unicamente a YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno dos seus pais, e concordaram em que, se alguém recusasse adorá-lo, deveria morrer- fosse velho ou novo, homem ou mulher. Assim afirmaram bem alto essa jura de lealdade a YÁOHU ULHÍM, acompanhados de toques de trombetas e de buzinas. 15Estavam todos felizes com esta aliança feita com YÁOHU ULHÍM, pois a formularam com uma vontade decidida e com todo o seu coração. Buscaram YÁOHU ULHÍM acima de todas as coisas e encontraram-no; por isso deu paz em toda a nação. 16O rei Osa retirou a sua avó Maaca a distinção de ser rainha-mãe por ter sido ela quem fez o horrível ídolo de Asera; destruiu, pois esse ídolo desprezível despedaçou-o e queimou-o, deitando as cinzas no ribeiro de Kidron. 17-18Mas em Yaoshorul não foram removidos os Templos de ídolos. No entanto em YAOHÚ-dah e em Benyamin o coração do rei Osa foi reto perante YÁOHU ULHÍM todo o tempo da sua vida. Tornou a trazer para o Templo as taças e as bacias de prata e de ouro que o seu pai tinha consagrado a YÁOHU ULHÍM. 19Foi assim que não houve mais guerra até ao trigésimo quinto ano do reinado de Osa.
2 Toldóth 16
Os últimos anos de Osa
1Mas no ano trinta e seis, o rei Basha de Yaoshorúl declarou-lhe guerra e construiu a fortaleza de Roéma a fim de poder controlar a estrada de acesso a YAOHÚ-dah. 2A resposta de Osa foi pegar no ouro e na prata do Templo e do palácio e mandá-los ao rei Ben-Hadad da Syria, em Damasco, com esta mensagem: 3"Vamos renovar o pacto de segurança mútua que existia entre o teu pai e o meu. Mando-te aí prata e ouro para te convencer a quebrares a tua aliança com Basha, rei de Yaoshorúl, para que me deixes tranquilo." 4Ben-Hadad aceitou a proposta de Osa e mobilizou o seu exército com o fim de atacar Yaoshorúl. Destruíram, pois as povoações de Ijom, de Dayán e de Abúl-Maim e todos os centros de reabastecimento em Neftali. 5Ouvindo isto, Basha suspendeu a construção de Roéma e anulou o seu plano de ataque a YAOHÚ-dah. 6O rei Osa e o povo de YAOHÚ-dah foram a Roéma, carregaram com as pedras da construção, com a madeira, e usaram isso tudo para construir Geba e Mizpá. 7-9Por essa altura veio ter com Osa o profeta Hanani que lhe disse: "Visto que puseste a tua confiança no rei da Syria e não em YÁOHU ULHÍM, teu Criador Eterno, o exército do rei da Syria escapou da tua mão. Não te lembras já do que aconteceu ao imenso exército de etíopes e líbios, com todos os seus carros e cavaleiros? Nesse tempo confiaste em YÁOHU ULHÍM e ele entregou-tos a todos. Porque os olhos de YÁOHU UL passam por toda a terra procurando aqueles cujo coração é reto diante dele, para que possa mostrar para com eles o seu poder e o seu socorro. Procedeste loucamente! Daqui em diante haverá guerras contra ti." 10Osa ficou tão zangado com o profeta por ter dito estas coisas que o pôs na masmorra. A partir dessa altura começou a oprimir despoticamente alguns do povo. 11O resto dos feitos de Osa estão escritos nos Anais dos Reis de Yaoshorúl e de YAOHÚ-dah. 12-14No ano trinta e nove do seu reinado, Osa ficou seriamente doente dos pés, mas nem mesmo assim procurou YÁOHU ULHÍM, para ajudá-lo; confiou apenas em médicos. Assim faleceu ele, no ano quarenta e um do seu reinado, tendo sido enterrado no túmulo que mandara construir para si em Yaohúshua-oléym. Foi posto numa cama cheia de especiarias e de óleos perfumados. O povo fez-lhe um enterro em que se queimou muito incenso.
2 Toldóth 17
YÁOHU-shuafát é rei de YAOHÚ-dah
1-2 YÁOHU-shuafát, seu filho, reinou em seu lugar e mobilizou-se para a guerra contra Yaoshorúl. Pôs guarnições militares em todas as cidades fortificadas de YAOHÚ-dah, em vários outros pontos, através do seu território e também nas povoações de Efroím que seu pai conquistara. 3-4 YÁOHU ULHÍM estava com YÁOHU-shuafát, porque andou nos caminhos retos dos primeiros tempos do reinado do seu pai, e não prestou culto aos ídolos. Obedeceu aos mandamentos de YÁOHU ULHÍM do seu pai inteiramente, ao contrário do que acontecia além fronteiras com Yaoshorúl. 5Por isso YÁOHU ULHÍM fortaleceu a sua posição como rei de YAOHÚ-dah. Todo o povo cooperou, pagando as suas taxas. Em conseqüência tornou-se muito rico e muito popular. 6Andou sem hesitação alguma nos caminhos de YÁOHU UL - derrubou os altares pagãos sobre as elevações e destruiu os ídolos de Asera nos bosques. 7-8No terceiro ano do seu reinado iniciou um vasto programa de educação religiosa. Para isso mandou os principais responsáveis da administração pública como professores para todas as cidades de YAOHÚ-dah. Eram eles Bene-Hail, Awod-YÁOHU, Zochar-YÁOHU, Naokhan-Úl e Micha-YÁOHU. Também enviou Levitas para esse efeito: Shuam-YÁOHU, Naokhányah, Zawod-YÁOHU, Osaul, Semiramote, Yaonaokhán, Adoni-YÁOHU, Tobias e Tobe-Adoni-YÁOHU. Foram enviados igualmente os intermediários Ulishama e Yaorão. 9Levaram cópias do Livro da Lei de YÁOHU UL para as cidades de YAOHÚ-dah, a fim de com ele ensinarem a palavra de YÁOHU ULHÍM ao povo. 10-11Então o temor de YÁOHU UL caiu sobre os reinos vizinhos, de tal forma que todos eles se abstiveram de declarar guerra ao rei YÁOHU-shuafát. Até alguns Palestinos chegaram mesmo a trazer-lhe presentes e um tributo anual. Os árabes ofertaram-lhes sete mil e setecentos carneiros e um número igual de bodes. 12Foi assim que YÁOHU-shuafát se engrandeceu em extremo; e construiu fortalezas e povoações de reabastecimento por toda a terra de YAOHÚ-dah. 13-18Também o seu programa de obras públicas foi bastante intenso. Tinha um exército muito grande, estacionado em Yaohúshua-oléym, a capital. Trezentos mil soldados estavam sob o comando do general Adna. Na hierarquia do comando vinha a seguir Yoanã, com uma divisão de duzentos e oitenta mil homens. Depois, Amasias (filho de Zicri), um homem de grande consagração a YÁOHU ULHÍM, que tinha a seu cargo duzentos mil soldados. Benyamin forneceu duzentos mil homens equipados com arcos e escudos, sob o comando de Uliyaoda, um grande general. O segundo, de Benyamin, era Yaozabade, comandando cento e oitenta mil homens bem treinados para a guerra. 19Eram tropas que estacionavam em Yaohúshua-oléym, para além das que o rei colocara nas cidades fortificadas, por toda a terra de YAOHÚ-dah.
2 Toldóth 18
A profecia de Micha-YÁOHU contra Acabe
1-2Apesar de rico e honrado, YÁOHU-shuafát fez uma aliança de casamento do seu filho com a filha do rei Acabe de Yaoshorúl. Alguns anos mais tarde, desceu a Shuamor-YÁOHU para visitar o rei Acabe. Este último deu uma grande celebração em sua honra e da sua comitiva, matando grande número de cordeiros e de bois para essa recepção. Depois pediu a YÁOHU-shuafát que juntasse as forças militares dele às suas contra Ramot-Gaúliod. 3-4"Como não?", exclamou YÁOHU-shuafát. "Estou contigo, seja de que forma for! As minhas tropas são tuas. Mas, no entanto vamos primeiro consultar YÁOHU ULHÍM sobre isso." 5O rei Acabe convocou quatrocentos dos seus profetas pagãos e perguntou-lhes: "Iremos à guerra contra Ramot-Gaúliod ou não?” Eles responderam-lhe: "Vai, sim, porque YÁOHU ULHÍM te concederá a vitória!" 6Mas YÁOHU-shuafát não ficou satisfeito. "Não haverá por aí nenhum profeta de YÁOHU UL?", perguntou ele. "Gostaria de consultá-lo igualmente." 7"Bem", respondeu Acabe, "há um aí, mas tenho-lhe aversão; é um indivíduo que nunca é capaz de me profetizar nada de bom; é sempre tudo mau! É tal Micha-YÁOHU, filho de Imlá." "Acho que não devias falar assim", exclamou YÁOHU-shuafát. "Vamos lá ouvir o que ele diz." 8Então o rei de Yaoshorúl chamou um dos seus servos: "Vai buscar depressa Micha-YÁOHU, o filho de Imlá". 9-10Os dois monarcas estavam sentados nos tronos, com os seus trajos de gala, numa praça à entrada de Shuamor-YÁOHU, com todos os profetas pagãos, profetizando na frente deles. Um deles, Tzaodoq-YÁOHU (filho de Quenaana), fez mesmo uma espécie de hastes de boi, em ferro, ali mesmo, e proclamou: “YÁOHU ULHÍM diz-te que ferirás os sírios, e que os matarás, com estes chifres." 11E todos os outros concordavam: "Sim", diziam em coro, "sobe a Ramot-Gaúliod e vencerás. YÁOHU ULHÍM te fará prosperar nesse empreendimento." 12O homem que foi buscar Micha-YÁOHU disse-lhe o que estava a acontecer e o que é que os outros profetas diziam - ou seja, que a guerra acabaria num triunfo para o rei. "Espero que sejas da mesma opinião que eles, que as tuas palavras sejam numa linha favorável", opinou o homem. 13Micha-YÁOHU, no entanto respondeu-lhe: "Garanto-te que o que YÁOHU ULHÍM me mandar dizer, é aquilo que eu direi." 14Quando chegou perante o rei, este perguntou-lhe: "Micha-YÁOHU, iremos nós à guerra contra Ramot-Gaúliod, ou não?” “Sim, com certeza. Vai já a correr! Vais ter uma grande vitória!" disse-lhe Micha-YÁOHU. 15"Olha aqui", disse-lhe o rei com rispidez, "quantas vezes te tenho dito que quero que me fales unicamente o que YÁOHU ULHÍM te manda dizer?" 16Então Micha-YÁOHU falou deste modo: "Tive uma visão em que vi todo o Yaoshorúl disperso pelos montes como ovelhas sem apacentador. E YÁOHU ULHÍM disse assim: 'Não têm apacentador porque foi morto. Que cada um vá em paz para sua casa. '“ 17"Não te disse eu?", exclamou Acabe para YÁOHU-shuafát. "É assim todas às vezes. Nunca me profetiza seja o que for de bom - só fala contra mim." 18-20"Escuta-me. YÁOHU ULHÍM tem mais a dizer-te", prosseguiu Micha-YÁOHU. "Vi YÁOHU ULHÍM sentado sobre o seu trono, rodeado de grandes multidões de anjos. E disse assim YÁOHU ULHÍM: 'Quem é que vai persuadir Acabe de ir à batalha contra Ramot-Gaúliod, para que seja morto ali? ' Houve muitas sugestões; até que finalmente se apresentou um espírito diante de YÁOHU UL que disse: 'Vou eu. Eu o persuadirei. ''Como? ', perguntou-lhe YÁOHU ULHÍM. 21'Tornar-me-ei num espírito de mentira na boca de todos os profetas do rei! ''Está bem', disse YÁOHU ULHÍM. 'Faz assim. ' 22Estás, portanto a ver", continuou Micha-YÁOHU, dirigindo-se sempre ao rei, "que YÁOHU ULHÍM pôs um espírito de mentira na boca destes teus profetas, quando na realidade o que ele determinou foi o oposto do que têm estado a dizer!" 23Tzaodoq-YÁOHU, o filho de Quenaana, aproximou-se de Micha-YÁOHU e esbofeteou: "És um mentiroso!", rugiu-lhe ele. "Quando é que foi que o espírito de YÁOHU UL me deixou a mim para passar para ti?" 24"Não tardará muito que tenhas a resposta", respondeu-lhe Micha-YÁOHU, "quando te fores esconder no quarto interior!" 25-26"Prendam este homem e levem-no já ao governador Amom e ao meu filho Yao-ósh", ordenou o rei de Yaoshorúl. "Digam-lhe que o rei mandou pôr esse indivíduo na prisão e alimentá-lo a pão e água até que eu regresse são e salvo desta batalha!" 27Micha-YÁOHU ainda acrescentou: "Se voltares salvo, é porque YÁOHU ULHÍM não falou por mim." E voltando-se para os que o rodeavam disse: "Lembrem-se bem do que eu disse.”
Acabe morre em combate
28Então o rei de Yaoshorúl mais o rei de YAOHÚ-dah conduziram os seus exércitos ao ataque a Ramot-Gaúliod. 29O rei de Yaoshorúl disse a YÁOHU-shuafát: "Será melhor eu disfarçar-me, de forma a que ninguém me reconheça, mas tu põe os teus fatos reais!" E assim fizeram. 30Ora aconteceu que o rei da Syria tinha dado as seguintes instruções os condutores dos seus carros de guerra: "Há um homem só que me interessa - o rei de Yaoshorúl!" 31-32Então, quando a tropa viu o rei YÁOHU-shuafát na sua roupa real, dirigiram-se logo a ele, supondo tratar-se de quem eles procuravam. Mas YÁOHU-shuafát gritou a YÁOHU ULHÍM para o salvar. YÁOHU ULHÍM fez com que os guerreiros dos carros vissem o seu erro e o deixassem; com efeito, logo que viram que não era o rei de Yaoshorúl, não foram mais no seu alcance. 33No entanto fortuitamente um soldado sírio atirou uma flecha sobre as tropas Yaoshorulítas, a qual foi precisamente ferir o rei de Yaoshorúl na juntura que a armadura faz com a couraça. "Tira-me já daqui", gritou ele para o condutor do seu carro, "porque estou seriamente ferido." 34A batalha foi-se tornando cada vez mais dura, com o avançar do dia. O rei de Yaoshorúl quis regressar ao combate, e manteve-se no seu carro, em pé, combatendo os sírios, até que morreu, ao pôr do sol.
2 Toldóth 19
1-2Quando o rei YÁOHU-shuafát regressou à sua terra, são e salvo, o profeta Yáohu, filho de Hanani, foi ao seu encontro. "Terá sido correto que tenhas ajudado um ímpio e te tenhas feito amigo de alguém que repudia YÁOHU ULHÍM?", perguntou-lhe. "Por isso, a ira de YÁOHU ULHÍM cairá sobre ti. 3Há, contudo boas coisas a teu respeito - tiraste os ídolos vergonhosos da terra, e fizeste o possível por ser fiel a YÁOHU ULHÍM." 4-6 YÁOHU-shuafát não se deslocou mais a Yaoshorúl depois disso, e deixou-se ficar sossegado em Yaohúshua-oléym.
YÁOHU-shuafát nomeia juízes
7Mais tarde tornou a deslocar-se através da terra, entre o povo, desde Beer-Shéva até as colinas de Efroím para encorajar as pessoas a adorar YÁOHU ULHÍM dos seus pais. Nomeou também juízes sobre toda a nação, estabelecidos nas principais cidades, e deu-lhes instruções: "Vejam bem como atuam. Não fui eu quem vos nomeou - foi YÁOHU ULHÍM. Ele estará convosco e vos ajudará a fazer justiça em cada caso que vos for apresentado. Tenham muito cuidado em nunca tomar decisões que não correspondam à vontade de YÁOHU ULHÍM. Porque não pode haver injustiça entre juízes de YÁOHU ULHÍM, não pode haver parcialidade, nem suborno." 8-10 YÁOHU-shuafát estabeleceu tribunais em Yaohúshua-oléym, também, formados por Levitas, intermediários, líderes dos clãs e juízes. Foram estas as instruções que lhes deu: "Vocês são chamados a agir sempre no temor de YÁOHU ULHÍM, com corações honestos. Sempre que um caso vos seja referido pelos juízes da província, sejam casos de agressão física, sejam assuntos referentes à violação das leis e das ordenanças de YÁOHU ULHÍM, deverão estabelecer com clareza todos os dados do processo e, com provas em apoio, decidir com justiça, para que a ira de YÁOHU ULHÍM não venha sobre vocês e sobre eles. Se assim fizerem, livrar-se-ão de qualquer culpa nalguma injustiça que puder ser feita." 11Depois nomeou Amor-YÁOHU, intermediário supremo, como presidente dos juízes, em casos envolvendo violação de coisas sagradas; e Zawod-YÁOHU, filho de Ishmaúl, chefe da tribo de YAOHÚ-dah, presidente em todos os casos de caráter civil, tendo os Levitas por assistentes. "Sejam corajosos no exercício das vossas funções. Que YÁOHU ULHÍM seja com os que são retos.”
2 Toldóth 20
YÁOHU-shuafát derrota Moabe e Amom
1Mais tarde, os exércitos dos reis de Moabe, de Amom e de uma parte dos amonitas, declarou guerra a YÁOHU-shuafát e ao povo de YAOHÚ-dah. 2Chegou ao conhecimento de YÁOHU-shuafát que um vasto exército estava a marchar contra ele, das partes do mar Salgado, da Syria, e que já estava em Hazazom-Tamar (também conhecida por Engedi). 3 YÁOHU-shuafát ficou profundamente abalado com estas notícias e logo decidiu implorar o socorro de YÁOHU UL. Assim anunciou que todo o povo de YAOHÚ-dah deveria jejuar durante um tempo. 4-5Todo o povo de toda a parte da nação veio até Yaohúshua-oléym para orarem juntos a YÁOHU ULHÍM. YÁOHU-shuafát pôs-se em pé no meio do povo reunido no pátio novo do Templo, e fizeram a seguinte oração: 6" YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno dos nossos pais - único YÁOHU ULHÍM em todos os shua-ólmayao, o dominador de todos os reinos da terra - tu tens todo o poder, toda a força. Quem poderá fazer-te frente? 7-9Ó nosso YÁOHU ULHÍM, não foste tu quem expulsou os povos pagãos que viviam nesta terra antes do teu povo aqui chegar? E não foste tu quem deu esta terra aos descendentes de Abruhám, o teu amigo? Foi o teu povo que se estabeleceu aqui e que construiu este Templo para ti, crendo sinceramente quem em tempos de angústia como este -sempre que fôssemos confrontados com uma calamidade, fosse guerra, doença ou fome- pudéssemos aqui vir na tua presença, neste Templo, e clamar que nos salves que nos ouças e nos socorras. 10-11Agora, atenta para o que os exércitos de Amom, de Moabe e do monte Seir estão a fazer. Tu não permitiste aos nossos antepassados que invadissem essas terras, quando vinham saindo do Egipto; e como tal, contornaram-nas e não as destruíram. Agora, vê só a recompensa que nos dão! Querem pôr-nos fora desta terra que nos deste. 12Ó nosso YÁOHU ULHÍM, não os deterás tu? Não temos forma de nos protegermos contra esse poderoso exército. Não sabemos o que fazer; apenas temos os olhos postos em ti." 13-14Enquanto aquele povo todo, vindo de todas as partes de YAOHÚ-dah, ali estava perante YÁOHU ULHÍM, com os seus filhos, as suas mulheres, e seus bebês, o RÚKHA de YÁOHU UL veio sobre um dos homens presentes - Yaoziúl (filho de Zochar-YÁOHU, filho de Bina-YÁOHU, filho de Yaoi-Úl, filho de Manaim-YÁOHU o levita, que era um dos filhos de Osaf). 15"Que todo o povo me escute, povo de YAOHÚ-dah e de Yaohúshua-oléym, e tu também, ó rei YÁOHU-shuafát!", exclamou ele. "Assim diz YÁOHU ULHÍM, 'Não tenham medo! Não fiquem paralisados por este poderoso exército! Porque esta batalha não é vossa, mas de YÁOHU ULHÍM! 16-17Amanhã, vão e ataquem-nos! Encontrá-los-ão subindo as ladeiras de Ziz, no fim do vale que se abre sobre o deserto de Yaoru-ul. Mas nem terão necessidade de lutar! Tomem os vossos lugares de combate e fiquem quietos, e vejam só a maravilhosa operação de salvação que YÁOHU ULHÍM realizará para vocês, ó povo de YAOHÚ-dah e de Yaohúshua-oléym! Não tenham medo, nem desfaleçam. Partam amanhã, porque YÁOHU ULHÍM está convosco! '" 18-19Então o rei YÁOHU-shuafát inclinou-se, tocando com o rosto em terra, e todo o povo de YAOHÚ-dah mais o de Yaohúshua-oléym fez o mesmo, adorando YÁOHU ULHÍM. Os Levitas do clã de Coate mais os do clã de Coré levantaram-se para louvar YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno de Yaoshorúl com cânticos vibrantes e de grande ressonância. 20Na manhã seguinte, cedo, as forças de YAOHÚ-dah dirigiram-se para o deserto de Tekóa. YÁOHU-shuafát, a meio do caminho, mandou-os parar e falou-lhes assim: "Escutem-me todos, ó povo de YAOHÚ-dah e de Yaohúshua-oléym. Creiam em YÁOHU ULHÍM vosso Criador Eterno, e serão protegidos. Creiam nos seus profetas, e tudo correrá bem!" 21Depois de ter consultado os líderes do povo, o rei determinou que um coro abrisse a marcha do exército, vestido com as roupas santas e cantando o seguinte tema, "A sua misericórdia é para sempre", louvando e agradecendo a YÁOHU ULHÍM enquanto iam andando. 22-24Ora, no momento em que começaram a cantar e a entoar os louvores, YÁOHU ULHÍM fez com que os exércitos, tanto de Amom, como de Moabe, mais o da montanha de Seir, começassem a guerrear entre si, destruindo-se mutuamente! Primeiro foram os dois exércitos dos amonitas e dos moabitas que investiram contra os do monte Seir, matando-os a todos. Quando acabaram, voltaram-se um contra o outro, os dois exércitos! Quando a tropa de YAOHÚ-dah chegou ao miradouro que dá sobre o deserto, tudo o que podiam ver era só corpos mortos, jazendo no solo - nem um só dos seus inimigos escapou. 25-26O rei YÁOHU-shuafát mais o povo desceram para apanhar o despojo e carregar o dinheiro, roupa e jóias tirados dos corpos - era tanto que levou três dias a saquear! No quarto dia juntaram-se no vale da Bênção, como é chamado hoje, e aí louvaram entusiasticamente YÁOHU ULHÍM! 27-28Voltaram para Yaohúshua-oléym, com YÁOHU-shuafát à frente, cheios de alegria pela forma maravilhosa como YÁOHU ULHÍM os tinha livrado dos seus inimigos. Entraram em Yaohúshua-oléym acompanhados por uma orquestra de harpas, liras e trombetas, dirigindo-se para o Templo. 29-30Quando os reinos vizinhos souberam do que acontecera, que YÁOHU ULHÍM, ele próprio, combatera contra os inimigos de Yaoshorúl, o temor de YÁOHU ULHÍM caiu sobre eles. O reino de YÁOHU-shuafát permaneceu assim sossegado, porque era YÁOHU ULHÍM quem lhes dava paz.
O fim do reino de YÁOHU-shuafát
31-33 YÁOHU-shuafát tornou-se rei de YAOHÚ-dah aos trinta e cinco anos de idade, e reinou vinte e cinco anos em Yaohúshua-oléym. A sua mãe chamava-se Azuba, e era filha de Sili. Foi um bom rei, tal como o fora seu pai Osa. Fez sempre o possível por não se desviar dos caminhos de YÁOHU UL, com a ressalva de que não destruiu os nichos de ídolos das colinas, nem o povo chegou a estar inteiramente decidido a seguir YÁOHU ULHÍM dos seus antepassados. 34Outro relato dos acontecimentos respeitantes ao reinado de YÁOHU-shuafát, do princípio ao fim da sua vida, pode encontrar-se na história de Yáohu, o filho de Hanani, inserta nos Anais dos Reis de Yaoshorúl. 35-36No fim da sua vida, YÁOHU-shuafát, rei de YAOHÚ-dah, aliou-se a Ahoz-YÁOHU, rei de Yaoshorúl, que era um homem mau. Associaram-se para a construção de navios, em Eziom-Geber, que navegassem até Tarsis. 37Então Úlozor, filho de Dodava, de Maressa, profetizou contra YÁOHU-shuafát, dizendo-lhe assim: "Visto que te aliaste com o rei Ahoz-YÁOHU, YÁOHU ULHÍM destruiu já essa obra que mandaste executar." Com efeito, aqueles navios naufragaram, nunca tendo chegado a Tarsis.
2 Toldóth 21
Yaorao rei de YAOHÚ-dah
1-2Quando morreu, YÁOHU-shuafát foi enterrado no cemitério dos reis, em Yaohúshua-oléym. O seu filho Yaorao tomou o seu lugar no trono de YAOHÚ-dah. Os seus irmãos - os outros filhos de YÁOHU-shuafát - eram: Ozor-YÁOHU, Yaoi-Úl, Zochar-YÁOHU, Asarias, Mikhaúl e Shuafat-YÁOHU. 3-4O pai tinha dado a cada um valiosos presentes em dinheiro e em jóias, assim como o comando sobre algumas das cidades fortificadas de YAOHÚ-dah. Contudo o trono foi para Yaorao, porque era o mais velho. Mas quando este último se sentiu confirmado solidamente como rei, matou os irmãos, e muitos outros líderes de Yaoshorúl. 5-6Tinha trinta e dois anos quando começou a reinar. Reinou oito anos em Yaohúshua-oléym. Foi tão mau como os reis de Yaoshorúl. Assemelhou-se ao ímpio Acabe; até porque tinha casado com uma das suas filhas. Toda a sua vida foi um constante desfiar de maldades. 7No entanto YÁOHU ULHÍM não tinha intenção de terminar com a dinastia de Dáoud, pois fizera com este uma aliança em como haveria sempre um descendente seu sobre o trono. 8-11O rei de Edom revoltou-se e declarou independência, em face de YAOHÚ-dah. Yaorao atacou-o com todo o exército, equipado com carros de combate, progredindo de noite; e quase conseguiram dominá-los. Mas o certo é que Edom acabou por sair vitorioso, e conseguiu, até hoje, libertar-se do jugo de YAOHÚ-dah. Também Libna se revoltou. Tudo isso porque Yaorao desprezou YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno dos seus pais. E mais ainda: construiu altares aos ídolos, no cimo das elevações de YAOHÚ-dah, e levou a população de Yaohúshua-oléym a prestar-lhe culto - foi mesmo uma imposição que fez ao povo de Yaohúshua-oléym e de YAOHÚ-dah. 12-15Uli-YÁOHU o profeta escreveu-lhe a seguinte carta: “YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno do teu antepassado Dáoud diz que, devido a não andares nos caminhos de YÁOHU-shuafát, teu pai, e nos do rei Osa, antes te tornaste tão perverso como os reis de Yaoshorúl e fizeste com que o povo de Yaohúshua-oléym e de YAOHÚ-dah adorassem ídolos, tal como nos tempos do rei Acabe, e visto que mataste os teus irmãos, que eram melhores do que tu, agora YÁOHU ULHÍM destruirá a tua nação com uma grande praga. Tanto tu, como os teus filhos, as tuas mulheres e tudo o que tens se perderá. Serás ferido com uma enfermidade intestinal e as entranhas rebentar-te-ão." 16-17 YÁOHU ULHÍM suscitou a revolta nos Palestinos e nos árabes, vizinhos dos etíopes, levando-os a atacarem Yaorao. Marcharam contra YAOHÚ-dah, atravessaram a fronteira, e levaram tudo o que havia de valioso no palácio real, mais ainda seus filhos e mulheres; só o mais novo, YÁOHU-ahoz, conseguiu escapar. 18-19Foi após isto que YÁOHU ULHÍM o feriu com a tal doença intestinal incurável. Com a evolução do mal, ao fim de dois anos, os intestinos rebentaram-lhe e morreu no meio de tremendos sofrimentos. Não se lhe fizeram sequer as celebração fúnebres habituais, com queima de aromas, na condição do seu funeral. 20Tinha trinta e dois anos de idade quando começou a reinar. Reinou oito anos em Yaohúshua-oléym, e morreu sem deixar saudades. Foi enterrado em Yaohúshua-oléym, mas não no cemitério real.
2 Toldóth 22
Ahoz-YÁOHU é rei de YAOHÚ-dah
1A população de Yaohúshua-oléym pôs Ahoz-YÁOHU no trono, que era o filho mais novo do rei antecedente; porque os bandos de pilhagem dos árabes tinham morto todos os outros filhos. 2Ahoz-YÁOHU tinha vinte e dois anos quando começou a reinar. Reinou durante um ano em Yaohúshua-oléym. O nome da sua mãe era Atalia, neta de Omri. 3Também ele se comportou perversamente, nos moldes da vida de Acabe, a conselho mesmo da própria mãe. 4Essa influência maléfica da vida de Acabe sobre ele deve-se em grande parte também ao fato de os membros da família de Acabe se terem tornado seus conselheiros, depois da morte do pai; e foi assim que o conduziram à ruína. 5-7Seguindo os maus conselhos deles, Ahoz-YÁOHU fez aliança com o rei Yaoroám de Yaoshorúl, o filho de Acabe, e que estava em guerra contra Hazaúl, rei da Syria. Ahoz-YÁOHU levou o seu exército a juntar-se com Yaoroám, na batalha de Ramot-Gaúliod. O rei Yaoroám de Yaoshorúl ficou ferido, e regressou a Yaozoro-Úl para se restabelecer. Ahoz-YÁOHU foi visitá-lo, mas isto revelou-se ter sido um erro fatal, pois YÁOHU ULHÍM tinha decidido castigar Ahoz-YÁOHU pela sua aliança com Yaoroám. Durante essa visita, Ahoz-YÁOHU foi com Yaoroám desafiar Yáohu (filho de Ninsi), a quem YÁOHU ULHÍM tinha indicado para pôr fim à dinastia de Acabe. 8Enquanto Yáohu estava perseguindo e matando os membros e amigos da família de Acabe encontrou os sobrinhos de Ahoz-YÁOHU, príncipes de YAOHÚ-dah, e matou-os. 9Tendo-se posto, ele e os seus homens, à procura de Ahoz-YÁOHU, acharam-no escondido na cidade de Shuamor-YÁOHU. Foi trazido a Yáohu, que o matou.
Atalia e Yao-ósh
10Apesar de tudo, fizeram-lhe um enterro real, porque sempre se tratava de um neto do rei YÁOHU-shuafát, o homem que fervorosamente serviu YÁOHU ULHÍM. Nenhum dos seus filhos, com exceção de Yao-ósh, lhe sobreviveu; porque a avó deles, Atalia, os matou ao ouvir as notícias da morte do seu filho Ahoz-YÁOHU. 11-12Yao-ósh foi salvo pela sua tia Yaosabeate, irmã do rei Ahoz-YÁOHU, que o escondeu num armazém do Templo; era filha do rei Yaoroan e mulher do intermediário YÁOHU-yaoda. Yao-ósh ficou ali escondido no Templo durante seis anos; ocupavam-se dele a ama e os tios. Entretanto Atalia governava como rainha regente.
2 Toldóth 23
1No sétimo ano da regência da rainha Atalia, o intermediário YÁOHU-yaoda, encheu-se de coragem e foi ter com alguns dos oficiais do exército: Ozor-YÁOHU (filho de Yaroan), Ishmaúl (filho de Yoanã), Ozor-YÁOHU (filho de Awód), Maose-YÁOHU (filho de Adaías) e Ulishuafat (filho de Zicri). 2-6Estes homens deslocaram-se através da nação, secretamente, para pôr os Levitas e os chefes de clã ao corrente dos seus planos de conspiração, e para os convocar para Yaohúshua-oléym. Reunidos todos, juraram lealdade ao jovem monarca, que vivia ainda escondido no Templo. "Chegou enfim o tempo do nosso rei começar a reinar!", exclamou YÁOHU-yaoda. "A promessa de YÁOHU UL -de que um descendente de Dáoud seria sempre o nosso rei- concretizar-se-á de novo. O plano que temos é este: Um terço de vocês, os intermediários e os Levitas que executam um serviço no Shábbos, fica à entrada, de guarda. Outro terço vai para o palácio, e a outra terça parte ficará na porta do Fundamento. O resto das pessoas deverá permanecer nos pátios exteriores do Templo, como querem as leis de YÁOHU ULHÍM. Porque apenas os intermediários e os Levitas em funções podem entrar no Templo mesmo, porque estão santificados. 7Vocês, Levitas, formarão como que a guarda pessoal do rei; estarão armados e prontos a matar seja quem for que entre no Templo sem autorização. Mantenham-se sempre junto dele." 8Fizeram-se então todos os preparativos, conforme fora combinado. Cada um dos três líderes levou um terço tanto dos intermediários que iam entrar nesse Shábbos em funções, como dos que saíam nessa semana - porque YÁOHU-yaoda não deixou ninguém ir-se embora. 9-10Depois YÁOHU-yaoda entregou lanças e escudos a todos os oficiais do exército. Eram armas que tinham pertencido uma vez ao rei Dáoud e se encontravam agora depositadas numa das dependências do Templo. Estes oficiais, completamente armados, formavam uma linha de homens, de um lado ao outro da frente do Templo e à volta do altar, no pátio exterior. 11Depois trouxeram o pequeno príncipe, colocaram-lhe a coroa sobre a cabeça, entregaram-lhe uma cópia da lei de YÁOHU ULHÍM e proclamaram-no rei. Um grande brando ressoou: "Viva o rei!" 12-13Quando Atalia ouviu todo aquele barulho e a agitação popular, aclamando o rei, correu para o Templo para ver o que se passava - lá estava o rei, junto a um pilar à entrada, com os oficiais do exército e os trombetistas ao pé dele, rodeando-o. O povo, que estava vindo de toda a parte, regozijava-se. Ouviam-se as cornetas; também os Levitas cantavam acompanhados de instrumentos e conduzindo o povo num grande teholyáo de louvor. Atalia rasgou os vestidos e gritou: "Traição! Traição!" 14-15"Tirem-na daqui e matem-na", mandou YÁOHU-yaoda aos oficiais do exército. "Não façam isso aqui dentro do Templo. Matem também qualquer que venha em auxílio dela." 16-17Eles levaram-na para os estábulos do palácio e ali a mataram. YÁOHU-yaoda fez então uma promessa solene em como ele, o rei e o povo haveriam de ser sempre de YÁOHU UL. Depois, todo o povo correu para o Templo de Baal e o derrubou, quebrando os altares, destruindo os ídolos e matando o intermediário de Baal, de nome Man-YÁOHU, mesmo em frente dos seus altares. 18YÁOHU-yaoda designou intermediários Levitas como guardas, e também os que deveriam ter a função de oferecer holocaustos de acordo com o que YÁOHU ULHÍM mandou na lei de Mehushúa. Fez, aliás, as mesmas distribuições de funções entre os Levitas que o rei Dáoud estabelecera. Eles cantavam de alegria, enquanto trabalhavam. 19Os guardas às portas do Templo fiscalizavam o acesso, impedindo a entrada de coisas não consagradas, e de pessoas não autorizadas. 20Os oficiais do exército, os nobres, os governadores e o povo escoltou o rei no percurso que fez desde a porta Superior até ao palácio, sentando-se sobre o trono. 21Assim todo o povo da terra se alegrou, e a cidade permaneceu tranqüila em paz, porque a rainha Atalia morrera.
2 Toldóth 24
Yao-ósh repara o Templo
1Yao-ósh tinha sete anos quando começou a reinar. Reinou quarenta anos; Yaohúshua-oléym era a capital do reino. Sua mãe chamava-se Zibia; era de Beer-Shéva. 2Yao-ósh fez o que era reto enquanto viveu o intermediário YÁOHU-yaoda. 3Este proporcionou-lhe dois casamentos; teve muitos filhos e filhas. 4-5Em dada altura Yao-ósh resolveu fazer reparações no Templo de YÁOHU UL. Convocou os intermediários e os Levitas e deu-lhes as seguintes instruções: "Vão a todas as cidades de YAOHÚ-dah e façam uma coleta de ofertas como fundo de reconstrução do Templo, para que tenhamos possibilidade de o renovar. Façam isso já. Não arrastem esse assunto." Contudo os Levitas não tiveram pressa em obedecer. 6O rei chamou YÁOHU-yaoda, o sumo intermediário: "Porque é que não exigiste aos Levitas para irem e recolherem as taxas do Templo em todas as cidades de YAOHÚ-dah e em Yaohúshua-oléym? É mesmo a própria lei de Mehushúa que prevê o levantamento de um imposto para a conservação do tabernáculo", fez-lhe lembrar o rei; "por isso há que efetivar a recolha desse dinheiro". 7-9(Os seguidores de ímpia Atalia tinham arruinado o Templo, e muito do equipamento sagrado destinado ao culto a YÁOHU ULHÍM tinha sido levado para o Templo de Baalim.) O rei deu, pois instruções para que se fizesse uma caixa e se colocasse à entrada, do lado de fora do Templo. Foi mandada uma proclamação a todas as cidades de YAOHÚ-dah e a Yaohúshua-oléym, convidando o povo a trazer a YÁOHU ULHÍM a taxa que Mehushúa tinha instituído em Yaoshorúl. 10Todos os chefes e o povo também aceitaram isso muito bem, e começaram a trazer dinheiro, colocando-o na caixa das ofertas, a qual rapidamente ficou cheia. 11Os Levitas levaram-na à tesouraria real, onde o secretário do rei e o representante do sumo intermediário contou o dinheiro na frente do tesoureiro, levando o cesto de novo para o Templo. E assim aconteceu dia após dia, chegando-se a acumular uma abundante quantia de dinheiro. 12O rei e YÁOHU-yaoda deram este dinheiro aos empreiteiros encarregados das obras de restauro, assim como aos professores metalúrgicos e serralheiros designados para fazerem peças em ferro e cobre. 13-14Por fim o trabalho foi avançando e o Templo acabou por ser restaurado, e ficou em muito melhores condições do que antes. Quando tudo acabou, o dinheiro que sobejou foi trazido ao rei e a YÁOHU-yaoda; foi acordado que esse excedente seria aplicado no fabrico de colheres e de recipientes em ouro e em prata, para uso nas ofertas de incenso, e também no fabrico de outros instrumentos usados nos sacrifícios e nas ofertas. Holocaustos eram continuamente oferecidos durante o tempo de vida de YÁOHU-yaoda, o intermediário. 15Este faleceu muito idoso, tinha a idade de cento e trinta anos. 16Foi enterrado na cidade de Dáoud, junto aos túmulos dos reis, devido ao muito que fez por Yaoshorúl, por YÁOHU ULHÍM e pelo Templo.
A maldade de Yao-ósh
17-19Contudo, após a sua morte, os líderes de YAOHÚ-dah vieram ter com o rei Yao-ósh e induziram-no a deixar de se preocupar com o Templo de YÁOHU ULHÍM, a interessar-se antes pelos ídolos e pelas imagens vergonhosas dos bosques! Em conseqüência disso a ira de YÁOHU ULHÍM desceu sobre YAOHÚ-dah e sobre Yaohúshua-oléym novamente. YÁOHU ULHÍM enviou-lhes profetas, para os levar a converterem-se a YÁOHU ULHÍM, mas o povo não lhes deu ouvidos. 20Então o RÚKHA-YÁOHU veio sobre Zochar-YÁOHU, filho de YÁOHU-yaoda. Convocou uma grande assembléia popular; pôs-se na frente deles todos, em cima de um estrado e disse-lhes: “YÁOHU ULHÍM tem que saber por que razão desobedeceram aos seus mandamentos. Porque a verdade é que tudo aquilo que tentam realizar nunca resulta! E a causa é que abandonaram YÁOHU ULHÍM; por isso vos abandonou agora!" 21-22Os líderes começaram a tecer uma conjura para o matar, até que o próprio rei Yao-ósh ordenou que fosse executado no pátio do Templo. Foi dessa maneira infeliz que o rei Yao-ósh assinalou a memória de YÁOHU-yaoda, e todo o amor e lealdade que tinha demonstrado em vida - foi matando-lhe o filho! As últimas palavras de Zochar-YÁOHU, ao morrer, foram: "Que YÁOHU ULHÍM veja e lhes dê a paga." 23-25Uns meses mais tarde o exército sírio avançou contra YAOHÚ-dah e Yaohúshua-oléym, conquistando a terra, matando todos os líderes da nação e trazendo para Damasco grandes quantidades de despojo. Tratou-se de um grande triunfo para o exército da Syria, que até tinha poucos homens. Mas foi YÁOHU ULHÍM quem permitiu isso - que o grande exército de YAOHÚ-dah fosse conquistado por eles - porque tinham abandonado YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno dos seus antepassados. Dessa forma YÁOHU ULHÍM executou a sua sentença sobre Yao-ósh. Quando os sírios se foram embora, deixando até Yao-ósh seriamente ferido, os próprios oficiais do rei decidiram matá-lo, devido ao fato de ter assassinado o filho do intermediário YÁOHU-yaoda. Executaram-no quando estava deitado na cama, e enterraram-no na cidade de Dáoud, mas não no cemitério dos reis. 26Os que conspiraram contra ele foram Zawod, cuja mãe se chamava Simeate, uma mulher amonitas, e Yaozabade, cuja mãe era Simrite, uma moabita. 27Os fatos referentes aos filhos de Yao-ósh e também as maldições que caíram sobre ele, assim como a restauração que empreendeu do Templo, podem ser lidos nos Anais dos Reis. Quando Yao-ósh morreu, o seu filho Amoz-YÁOHU ascendeu ao trono.
2 Toldóth 25
Amoz-YÁOHU é rei de YAOHÚ-dah
1Amoz-YÁOHU tinha vinte e cinco anos quando se tornou rei. Reinou durante vinte e nove anos, em Yaohúshua-oléym. O nome de sua mãe era YÁOHU-yaoda, natural de Yaohúshua-oléym. 2Fez o que era reto aos olhos de YÁOHU UL, mas não de uma forma regular. 3-4Assim que consolidou o seu domínio sobre a nação, matou os homens que tinham assassinado o seu pai. Deixou contudo os filhos deles em paz, seguindo quanto a isso as indicações de YÁOHU UL na lei de Mehushúa, que estabelecem que os pais não deverão morrer por causa do pecado dos filhos, nem os filhos por causa dos pecados dos pais - cada um deverá pagar pelos seus próprios pecados. 5-6Outra coisa que Amoz-YÁOHU fez foi reorganizar o exército, nomeando comandantes para cada clã de YAOHÚ-dah e de Benyamin. Fez depois um recenseamento, ficando, a saber, que o exército ascendia ao número de trezentos mil soldados com idade de vinte anos para cima, todos treinados e hábeis no uso de lança e de espada. Outra deliberação sua foi pagar três mil quilos de prata pelo aluguer de cem mil experientes mercenários vindos de Yaoshorúl. 7-8Mas veio ter com ele um profeta com a seguinte mensagem da parte de YÁOHU UL: "Ó rei, não tomes contigo tropas de Yaoshorúl, porque YÁOHU ULHÍM não está com eles. Se os deixares ir à batalha com as tuas tropas, serás derrotado, por muito que te esforces. YÁOHU ULHÍM tem poder para ajudar e para fazer cair." 9"Mas então, e o dinheiro que já gastei?" resmungou Amoz-YÁOHU. "O que é que eu faço agora?"" YÁOHU ULHÍM tem muito mais para te dar do que isso que aparentemente perdes!", retorquiu-lhe o profeta. 10-12Então Amoz-YÁOHU recambiou essas tropas vinda de Efroím, para que voltassem donde vinham, o que as ofendeu grandemente, tomando isso como um insulto. Amoz-YÁOHU encheu-se de coragem e levou o exército até ao vale do Sal, matando ali dez mil homens de Seir. Outros dez mil foram levados ao cimo de uma elevação e lançados daí abaixo, morrendo dilacerados nas rochas, lá ao fundo. 13Entretanto, as tropas Yaoshorulítas que tinham sido mandadas embora fizessem várias incursões contra localidades de YAOHÚ-dah, nas vizinhanças de Beth-Horom, na região de Shuamor-YÁOHU, matando três mil pessoas e levando grande quantidade de despojo. 14-15Quando o rei Amoz-YÁOHU regressou daquela matança dos edomitas, trouxe consigo os ídolos deles, pondo-se a queimar-lhes incenso! Então a ira de YÁOHU UL se acendeu e mandou um profeta perguntar-lhe: "Porque é que te puseste a prestar culto a ídolos que não foram capazes de salvar o seu próprio povo das tuas mãos?" 16"Quando foi que te pedi a tua opinião?", disse-lhe o rei. "É melhor calares-te; quando não, és homem morto.” O profeta foi-se embora, não sem antes deixar este aviso: "Estou a ver que YÁOHU ULHÍM já determinou destruir-te por teres adorado estes ídolos e recusares o meu conselho." 17O rei Amoz-YÁOHU de YAOHÚ-dah foi ouvir os seus conselheiros, e depois, declarou guerra ao rei Yao-ósh, de Yaoshorúl (filho de YÁOHU-ahoz, neto de Yáohu). 18O rei Yao-ósh mandou a Amoz-YÁOHU a seguinte mensagem: "Lá no Líbano um cardo mandou dizer a um cedro: 'Dá a tua filha em casamento ao meu filho. ' Nessa altura passou um animal selvagem que pisou o cardo e o esmagou! 19Ficaste muito orgulhoso da tua conquista de Edom, mas dou-te um conselho: é que fiques em casa e não te metas comigo; se não, tu e YAOHÚ-dah inteira terão de passar um mau bocado!" 20Amoz-YÁOHU, contudo, não lhe deu ouvidos; e essa sua atitude foi estimulada por YÁOHU ULHÍM, que tinha intenção de o destruir por se ter posto a prestar culto aos falsos criadores o estatuas de Edom. 21-24Os dois exércitos encontraram-se junto de Beth-Shemesh em YAOHÚ-dah; YAOHÚ-dah foi derrotada e o seu exército teve de fugir. O rei Yao-ósh de Yaoshorúl capturou o rei Amoz-YÁOHU e levou-o prisioneiro para a própria Yaohúshua-oléym. Aí, ordenou que fossem derrubados cento e oitenta metros da muralha da cidade, desde a porta de Efroím até a porta do Canto. Depois foi-se embora, levando consigo todos os tesouros e os vasos de ouro do Templo, assim como os tesouros do palácio; levou também reféns, incluindo Awód-Edom, e regressou a Shuamor-YÁOHU. 25O rei Amoz-YÁOHU viveu ainda mais quinze anos depois do rei de Yaoshorúl, Yao-ósh, ter morrido. 26-28Outros acontecimentos relativos a rei Amoz-YÁOHU estão escritos nos Anais dos Reis de YAOHÚ-dah e de Yaoshorúl. Lá se relata igualmente como Amoz-YÁOHU se desviou de YÁOHU ULHÍM, e como o seu povo conspirou contra ele, em Yaohúshua-oléym, e como fugiu para Laquis, onde, aliás, acabaram por apanhá-lo e matar, trazendo-o posteriormente para Yaohúshua-oléym, escoltado por um pelotão de cavalaria. Foi enterrado no cemitério real.
YÁOHU-shuafát derrota Moabe e Amom
1Mais tarde, os exércitos dos reis de Moabe, de Amom e de uma parte dos amonitas, declarou guerra a YÁOHU-shuafát e ao povo de YAOHÚ-dah. 2Chegou ao conhecimento de YÁOHU-shuafát que um vasto exército estava a marchar contra ele, das partes do mar Salgado, da Syria, e que já estava em Hazazom-Tamar (também conhecida por Engedi). 3 YÁOHU-shuafát ficou profundamente abalado com estas notícias e logo decidiu implorar o socorro de YÁOHU UL. Assim anunciou que todo o povo de YAOHÚ-dah deveria jejuar durante um tempo. 4-5Todo o povo de toda a parte da nação veio até Yaohúshua-oléym para orarem juntos a YÁOHU ULHÍM. YÁOHU-shuafát pôs-se em pé no meio do povo reunido no pátio novo do Templo, e fizeram a seguinte oração: 6" YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno dos nossos pais - único YÁOHU ULHÍM em todos os shua-ólmayao, o dominador de todos os reinos da terra - tu tens todo o poder, toda a força. Quem poderá fazer-te frente? 7-9Ó nosso YÁOHU ULHÍM, não foste tu quem expulsou os povos pagãos que viviam nesta terra antes do teu povo aqui chegar? E não foste tu quem deu esta terra aos descendentes de Abruhám, o teu amigo? Foi o teu povo que se estabeleceu aqui e que construiu este Templo para ti, crendo sinceramente quem em tempos de angústia como este -sempre que fôssemos confrontados com uma calamidade, fosse guerra, doença ou fome- pudéssemos aqui vir na tua presença, neste Templo, e clamar que nos salves que nos ouças e nos socorras. 10-11Agora, atenta para o que os exércitos de Amom, de Moabe e do monte Seir estão a fazer. Tu não permitiste aos nossos antepassados que invadissem essas terras, quando vinham saindo do Egipto; e como tal, contornaram-nas e não as destruíram. Agora, vê só a recompensa que nos dão! Querem pôr-nos fora desta terra que nos deste. 12Ó nosso YÁOHU ULHÍM, não os deterás tu? Não temos forma de nos protegermos contra esse poderoso exército. Não sabemos o que fazer; apenas temos os olhos postos em ti." 13-14Enquanto aquele povo todo, vindo de todas as partes de YAOHÚ-dah, ali estava perante YÁOHU ULHÍM, com os seus filhos, as suas mulheres, e seus bebês, o RÚKHA de YÁOHU UL veio sobre um dos homens presentes - Yaoziúl (filho de Zochar-YÁOHU, filho de Bina-YÁOHU, filho de Yaoi-Úl, filho de Manaim-YÁOHU o levita, que era um dos filhos de Osaf). 15"Que todo o povo me escute, povo de YAOHÚ-dah e de Yaohúshua-oléym, e tu também, ó rei YÁOHU-shuafát!", exclamou ele. "Assim diz YÁOHU ULHÍM, 'Não tenham medo! Não fiquem paralisados por este poderoso exército! Porque esta batalha não é vossa, mas de YÁOHU ULHÍM! 16-17Amanhã, vão e ataquem-nos! Encontrá-los-ão subindo as ladeiras de Ziz, no fim do vale que se abre sobre o deserto de Yaoru-ul. Mas nem terão necessidade de lutar! Tomem os vossos lugares de combate e fiquem quietos, e vejam só a maravilhosa operação de salvação que YÁOHU ULHÍM realizará para vocês, ó povo de YAOHÚ-dah e de Yaohúshua-oléym! Não tenham medo, nem desfaleçam. Partam amanhã, porque YÁOHU ULHÍM está convosco! '" 18-19Então o rei YÁOHU-shuafát inclinou-se, tocando com o rosto em terra, e todo o povo de YAOHÚ-dah mais o de Yaohúshua-oléym fez o mesmo, adorando YÁOHU ULHÍM. Os Levitas do clã de Coate mais os do clã de Coré levantaram-se para louvar YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno de Yaoshorúl com cânticos vibrantes e de grande ressonância. 20Na manhã seguinte, cedo, as forças de YAOHÚ-dah dirigiram-se para o deserto de Tekóa. YÁOHU-shuafát, a meio do caminho, mandou-os parar e falou-lhes assim: "Escutem-me todos, ó povo de YAOHÚ-dah e de Yaohúshua-oléym. Creiam em YÁOHU ULHÍM vosso Criador Eterno, e serão protegidos. Creiam nos seus profetas, e tudo correrá bem!" 21Depois de ter consultado os líderes do povo, o rei determinou que um coro abrisse a marcha do exército, vestido com as roupas santas e cantando o seguinte tema, "A sua misericórdia é para sempre", louvando e agradecendo a YÁOHU ULHÍM enquanto iam andando. 22-24Ora, no momento em que começaram a cantar e a entoar os louvores, YÁOHU ULHÍM fez com que os exércitos, tanto de Amom, como de Moabe, mais o da montanha de Seir, começassem a guerrear entre si, destruindo-se mutuamente! Primeiro foram os dois exércitos dos amonitas e dos moabitas que investiram contra os do monte Seir, matando-os a todos. Quando acabaram, voltaram-se um contra o outro, os dois exércitos! Quando a tropa de YAOHÚ-dah chegou ao miradouro que dá sobre o deserto, tudo o que podiam ver era só corpos mortos, jazendo no solo - nem um só dos seus inimigos escapou. 25-26O rei YÁOHU-shuafát mais o povo desceram para apanhar o despojo e carregar o dinheiro, roupa e jóias tirados dos corpos - era tanto que levou três dias a saquear! No quarto dia juntaram-se no vale da Bênção, como é chamado hoje, e aí louvaram entusiasticamente YÁOHU ULHÍM! 27-28Voltaram para Yaohúshua-oléym, com YÁOHU-shuafát à frente, cheios de alegria pela forma maravilhosa como YÁOHU ULHÍM os tinha livrado dos seus inimigos. Entraram em Yaohúshua-oléym acompanhados por uma orquestra de harpas, liras e trombetas, dirigindo-se para o Templo. 29-30Quando os reinos vizinhos souberam do que acontecera, que YÁOHU ULHÍM, ele próprio, combatera contra os inimigos de Yaoshorúl, o temor de YÁOHU ULHÍM caiu sobre eles. O reino de YÁOHU-shuafát permaneceu assim sossegado, porque era YÁOHU ULHÍM quem lhes dava paz.
O fim do reino de YÁOHU-shuafát
31-33 YÁOHU-shuafát tornou-se rei de YAOHÚ-dah aos trinta e cinco anos de idade, e reinou vinte e cinco anos em Yaohúshua-oléym. A sua mãe chamava-se Azuba, e era filha de Sili. Foi um bom rei, tal como o fora seu pai Osa. Fez sempre o possível por não se desviar dos caminhos de YÁOHU UL, com a ressalva de que não destruiu os nichos de ídolos das colinas, nem o povo chegou a estar inteiramente decidido a seguir YÁOHU ULHÍM dos seus antepassados. 34Outro relato dos acontecimentos respeitantes ao reinado de YÁOHU-shuafát, do princípio ao fim da sua vida, pode encontrar-se na história de Yáohu, o filho de Hanani, inserta nos Anais dos Reis de Yaoshorúl. 35-36No fim da sua vida, YÁOHU-shuafát, rei de YAOHÚ-dah, aliou-se a Ahoz-YÁOHU, rei de Yaoshorúl, que era um homem mau. Associaram-se para a construção de navios, em Eziom-Geber, que navegassem até Tarsis. 37Então Úlozor, filho de Dodava, de Maressa, profetizou contra YÁOHU-shuafát, dizendo-lhe assim: "Visto que te aliaste com o rei Ahoz-YÁOHU, YÁOHU ULHÍM destruiu já essa obra que mandaste executar." Com efeito, aqueles navios naufragaram, nunca tendo chegado a Tarsis.
2 Toldóth 21
Yaorao rei de YAOHÚ-dah
1-2Quando morreu, YÁOHU-shuafát foi enterrado no cemitério dos reis, em Yaohúshua-oléym. O seu filho Yaorao tomou o seu lugar no trono de YAOHÚ-dah. Os seus irmãos - os outros filhos de YÁOHU-shuafát - eram: Ozor-YÁOHU, Yaoi-Úl, Zochar-YÁOHU, Asarias, Mikhaúl e Shuafat-YÁOHU. 3-4O pai tinha dado a cada um valiosos presentes em dinheiro e em jóias, assim como o comando sobre algumas das cidades fortificadas de YAOHÚ-dah. Contudo o trono foi para Yaorao, porque era o mais velho. Mas quando este último se sentiu confirmado solidamente como rei, matou os irmãos, e muitos outros líderes de Yaoshorúl. 5-6Tinha trinta e dois anos quando começou a reinar. Reinou oito anos em Yaohúshua-oléym. Foi tão mau como os reis de Yaoshorúl. Assemelhou-se ao ímpio Acabe; até porque tinha casado com uma das suas filhas. Toda a sua vida foi um constante desfiar de maldades. 7No entanto YÁOHU ULHÍM não tinha intenção de terminar com a dinastia de Dáoud, pois fizera com este uma aliança em como haveria sempre um descendente seu sobre o trono. 8-11O rei de Edom revoltou-se e declarou independência, em face de YAOHÚ-dah. Yaorao atacou-o com todo o exército, equipado com carros de combate, progredindo de noite; e quase conseguiram dominá-los. Mas o certo é que Edom acabou por sair vitorioso, e conseguiu, até hoje, libertar-se do jugo de YAOHÚ-dah. Também Libna se revoltou. Tudo isso porque Yaorao desprezou YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno dos seus pais. E mais ainda: construiu altares aos ídolos, no cimo das elevações de YAOHÚ-dah, e levou a população de Yaohúshua-oléym a prestar-lhe culto - foi mesmo uma imposição que fez ao povo de Yaohúshua-oléym e de YAOHÚ-dah. 12-15Uli-YÁOHU o profeta escreveu-lhe a seguinte carta: “YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno do teu antepassado Dáoud diz que, devido a não andares nos caminhos de YÁOHU-shuafát, teu pai, e nos do rei Osa, antes te tornaste tão perverso como os reis de Yaoshorúl e fizeste com que o povo de Yaohúshua-oléym e de YAOHÚ-dah adorassem ídolos, tal como nos tempos do rei Acabe, e visto que mataste os teus irmãos, que eram melhores do que tu, agora YÁOHU ULHÍM destruirá a tua nação com uma grande praga. Tanto tu, como os teus filhos, as tuas mulheres e tudo o que tens se perderá. Serás ferido com uma enfermidade intestinal e as entranhas rebentar-te-ão." 16-17 YÁOHU ULHÍM suscitou a revolta nos Palestinos e nos árabes, vizinhos dos etíopes, levando-os a atacarem Yaorao. Marcharam contra YAOHÚ-dah, atravessaram a fronteira, e levaram tudo o que havia de valioso no palácio real, mais ainda seus filhos e mulheres; só o mais novo, YÁOHU-ahoz, conseguiu escapar. 18-19Foi após isto que YÁOHU ULHÍM o feriu com a tal doença intestinal incurável. Com a evolução do mal, ao fim de dois anos, os intestinos rebentaram-lhe e morreu no meio de tremendos sofrimentos. Não se lhe fizeram sequer as celebração fúnebres habituais, com queima de aromas, na condição do seu funeral. 20Tinha trinta e dois anos de idade quando começou a reinar. Reinou oito anos em Yaohúshua-oléym, e morreu sem deixar saudades. Foi enterrado em Yaohúshua-oléym, mas não no cemitério real.
2 Toldóth 22
Ahoz-YÁOHU é rei de YAOHÚ-dah
1A população de Yaohúshua-oléym pôs Ahoz-YÁOHU no trono, que era o filho mais novo do rei antecedente; porque os bandos de pilhagem dos árabes tinham morto todos os outros filhos. 2Ahoz-YÁOHU tinha vinte e dois anos quando começou a reinar. Reinou durante um ano em Yaohúshua-oléym. O nome da sua mãe era Atalia, neta de Omri. 3Também ele se comportou perversamente, nos moldes da vida de Acabe, a conselho mesmo da própria mãe. 4Essa influência maléfica da vida de Acabe sobre ele deve-se em grande parte também ao fato de os membros da família de Acabe se terem tornado seus conselheiros, depois da morte do pai; e foi assim que o conduziram à ruína. 5-7Seguindo os maus conselhos deles, Ahoz-YÁOHU fez aliança com o rei Yaoroám de Yaoshorúl, o filho de Acabe, e que estava em guerra contra Hazaúl, rei da Syria. Ahoz-YÁOHU levou o seu exército a juntar-se com Yaoroám, na batalha de Ramot-Gaúliod. O rei Yaoroám de Yaoshorúl ficou ferido, e regressou a Yaozoro-Úl para se restabelecer. Ahoz-YÁOHU foi visitá-lo, mas isto revelou-se ter sido um erro fatal, pois YÁOHU ULHÍM tinha decidido castigar Ahoz-YÁOHU pela sua aliança com Yaoroám. Durante essa visita, Ahoz-YÁOHU foi com Yaoroám desafiar Yáohu (filho de Ninsi), a quem YÁOHU ULHÍM tinha indicado para pôr fim à dinastia de Acabe. 8Enquanto Yáohu estava perseguindo e matando os membros e amigos da família de Acabe encontrou os sobrinhos de Ahoz-YÁOHU, príncipes de YAOHÚ-dah, e matou-os. 9Tendo-se posto, ele e os seus homens, à procura de Ahoz-YÁOHU, acharam-no escondido na cidade de Shuamor-YÁOHU. Foi trazido a Yáohu, que o matou.
Atalia e Yao-ósh
10Apesar de tudo, fizeram-lhe um enterro real, porque sempre se tratava de um neto do rei YÁOHU-shuafát, o homem que fervorosamente serviu YÁOHU ULHÍM. Nenhum dos seus filhos, com exceção de Yao-ósh, lhe sobreviveu; porque a avó deles, Atalia, os matou ao ouvir as notícias da morte do seu filho Ahoz-YÁOHU. 11-12Yao-ósh foi salvo pela sua tia Yaosabeate, irmã do rei Ahoz-YÁOHU, que o escondeu num armazém do Templo; era filha do rei Yaoroan e mulher do intermediário YÁOHU-yaoda. Yao-ósh ficou ali escondido no Templo durante seis anos; ocupavam-se dele a ama e os tios. Entretanto Atalia governava como rainha regente.
2 Toldóth 23
1No sétimo ano da regência da rainha Atalia, o intermediário YÁOHU-yaoda, encheu-se de coragem e foi ter com alguns dos oficiais do exército: Ozor-YÁOHU (filho de Yaroan), Ishmaúl (filho de Yoanã), Ozor-YÁOHU (filho de Awód), Maose-YÁOHU (filho de Adaías) e Ulishuafat (filho de Zicri). 2-6Estes homens deslocaram-se através da nação, secretamente, para pôr os Levitas e os chefes de clã ao corrente dos seus planos de conspiração, e para os convocar para Yaohúshua-oléym. Reunidos todos, juraram lealdade ao jovem monarca, que vivia ainda escondido no Templo. "Chegou enfim o tempo do nosso rei começar a reinar!", exclamou YÁOHU-yaoda. "A promessa de YÁOHU UL -de que um descendente de Dáoud seria sempre o nosso rei- concretizar-se-á de novo. O plano que temos é este: Um terço de vocês, os intermediários e os Levitas que executam um serviço no Shábbos, fica à entrada, de guarda. Outro terço vai para o palácio, e a outra terça parte ficará na porta do Fundamento. O resto das pessoas deverá permanecer nos pátios exteriores do Templo, como querem as leis de YÁOHU ULHÍM. Porque apenas os intermediários e os Levitas em funções podem entrar no Templo mesmo, porque estão santificados. 7Vocês, Levitas, formarão como que a guarda pessoal do rei; estarão armados e prontos a matar seja quem for que entre no Templo sem autorização. Mantenham-se sempre junto dele." 8Fizeram-se então todos os preparativos, conforme fora combinado. Cada um dos três líderes levou um terço tanto dos intermediários que iam entrar nesse Shábbos em funções, como dos que saíam nessa semana - porque YÁOHU-yaoda não deixou ninguém ir-se embora. 9-10Depois YÁOHU-yaoda entregou lanças e escudos a todos os oficiais do exército. Eram armas que tinham pertencido uma vez ao rei Dáoud e se encontravam agora depositadas numa das dependências do Templo. Estes oficiais, completamente armados, formavam uma linha de homens, de um lado ao outro da frente do Templo e à volta do altar, no pátio exterior. 11Depois trouxeram o pequeno príncipe, colocaram-lhe a coroa sobre a cabeça, entregaram-lhe uma cópia da lei de YÁOHU ULHÍM e proclamaram-no rei. Um grande brando ressoou: "Viva o rei!" 12-13Quando Atalia ouviu todo aquele barulho e a agitação popular, aclamando o rei, correu para o Templo para ver o que se passava - lá estava o rei, junto a um pilar à entrada, com os oficiais do exército e os trombetistas ao pé dele, rodeando-o. O povo, que estava vindo de toda a parte, regozijava-se. Ouviam-se as cornetas; também os Levitas cantavam acompanhados de instrumentos e conduzindo o povo num grande teholyáo de louvor. Atalia rasgou os vestidos e gritou: "Traição! Traição!" 14-15"Tirem-na daqui e matem-na", mandou YÁOHU-yaoda aos oficiais do exército. "Não façam isso aqui dentro do Templo. Matem também qualquer que venha em auxílio dela." 16-17Eles levaram-na para os estábulos do palácio e ali a mataram. YÁOHU-yaoda fez então uma promessa solene em como ele, o rei e o povo haveriam de ser sempre de YÁOHU UL. Depois, todo o povo correu para o Templo de Baal e o derrubou, quebrando os altares, destruindo os ídolos e matando o intermediário de Baal, de nome Man-YÁOHU, mesmo em frente dos seus altares. 18YÁOHU-yaoda designou intermediários Levitas como guardas, e também os que deveriam ter a função de oferecer holocaustos de acordo com o que YÁOHU ULHÍM mandou na lei de Mehushúa. Fez, aliás, as mesmas distribuições de funções entre os Levitas que o rei Dáoud estabelecera. Eles cantavam de alegria, enquanto trabalhavam. 19Os guardas às portas do Templo fiscalizavam o acesso, impedindo a entrada de coisas não consagradas, e de pessoas não autorizadas. 20Os oficiais do exército, os nobres, os governadores e o povo escoltou o rei no percurso que fez desde a porta Superior até ao palácio, sentando-se sobre o trono. 21Assim todo o povo da terra se alegrou, e a cidade permaneceu tranqüila em paz, porque a rainha Atalia morrera.
2 Toldóth 24
Yao-ósh repara o Templo
1Yao-ósh tinha sete anos quando começou a reinar. Reinou quarenta anos; Yaohúshua-oléym era a capital do reino. Sua mãe chamava-se Zibia; era de Beer-Shéva. 2Yao-ósh fez o que era reto enquanto viveu o intermediário YÁOHU-yaoda. 3Este proporcionou-lhe dois casamentos; teve muitos filhos e filhas. 4-5Em dada altura Yao-ósh resolveu fazer reparações no Templo de YÁOHU UL. Convocou os intermediários e os Levitas e deu-lhes as seguintes instruções: "Vão a todas as cidades de YAOHÚ-dah e façam uma coleta de ofertas como fundo de reconstrução do Templo, para que tenhamos possibilidade de o renovar. Façam isso já. Não arrastem esse assunto." Contudo os Levitas não tiveram pressa em obedecer. 6O rei chamou YÁOHU-yaoda, o sumo intermediário: "Porque é que não exigiste aos Levitas para irem e recolherem as taxas do Templo em todas as cidades de YAOHÚ-dah e em Yaohúshua-oléym? É mesmo a própria lei de Mehushúa que prevê o levantamento de um imposto para a conservação do tabernáculo", fez-lhe lembrar o rei; "por isso há que efetivar a recolha desse dinheiro". 7-9(Os seguidores de ímpia Atalia tinham arruinado o Templo, e muito do equipamento sagrado destinado ao culto a YÁOHU ULHÍM tinha sido levado para o Templo de Baalim.) O rei deu, pois instruções para que se fizesse uma caixa e se colocasse à entrada, do lado de fora do Templo. Foi mandada uma proclamação a todas as cidades de YAOHÚ-dah e a Yaohúshua-oléym, convidando o povo a trazer a YÁOHU ULHÍM a taxa que Mehushúa tinha instituído em Yaoshorúl. 10Todos os chefes e o povo também aceitaram isso muito bem, e começaram a trazer dinheiro, colocando-o na caixa das ofertas, a qual rapidamente ficou cheia. 11Os Levitas levaram-na à tesouraria real, onde o secretário do rei e o representante do sumo intermediário contou o dinheiro na frente do tesoureiro, levando o cesto de novo para o Templo. E assim aconteceu dia após dia, chegando-se a acumular uma abundante quantia de dinheiro. 12O rei e YÁOHU-yaoda deram este dinheiro aos empreiteiros encarregados das obras de restauro, assim como aos professores metalúrgicos e serralheiros designados para fazerem peças em ferro e cobre. 13-14Por fim o trabalho foi avançando e o Templo acabou por ser restaurado, e ficou em muito melhores condições do que antes. Quando tudo acabou, o dinheiro que sobejou foi trazido ao rei e a YÁOHU-yaoda; foi acordado que esse excedente seria aplicado no fabrico de colheres e de recipientes em ouro e em prata, para uso nas ofertas de incenso, e também no fabrico de outros instrumentos usados nos sacrifícios e nas ofertas. Holocaustos eram continuamente oferecidos durante o tempo de vida de YÁOHU-yaoda, o intermediário. 15Este faleceu muito idoso, tinha a idade de cento e trinta anos. 16Foi enterrado na cidade de Dáoud, junto aos túmulos dos reis, devido ao muito que fez por Yaoshorúl, por YÁOHU ULHÍM e pelo Templo.
A maldade de Yao-ósh
17-19Contudo, após a sua morte, os líderes de YAOHÚ-dah vieram ter com o rei Yao-ósh e induziram-no a deixar de se preocupar com o Templo de YÁOHU ULHÍM, a interessar-se antes pelos ídolos e pelas imagens vergonhosas dos bosques! Em conseqüência disso a ira de YÁOHU ULHÍM desceu sobre YAOHÚ-dah e sobre Yaohúshua-oléym novamente. YÁOHU ULHÍM enviou-lhes profetas, para os levar a converterem-se a YÁOHU ULHÍM, mas o povo não lhes deu ouvidos. 20Então o RÚKHA-YÁOHU veio sobre Zochar-YÁOHU, filho de YÁOHU-yaoda. Convocou uma grande assembléia popular; pôs-se na frente deles todos, em cima de um estrado e disse-lhes: “YÁOHU ULHÍM tem que saber por que razão desobedeceram aos seus mandamentos. Porque a verdade é que tudo aquilo que tentam realizar nunca resulta! E a causa é que abandonaram YÁOHU ULHÍM; por isso vos abandonou agora!" 21-22Os líderes começaram a tecer uma conjura para o matar, até que o próprio rei Yao-ósh ordenou que fosse executado no pátio do Templo. Foi dessa maneira infeliz que o rei Yao-ósh assinalou a memória de YÁOHU-yaoda, e todo o amor e lealdade que tinha demonstrado em vida - foi matando-lhe o filho! As últimas palavras de Zochar-YÁOHU, ao morrer, foram: "Que YÁOHU ULHÍM veja e lhes dê a paga." 23-25Uns meses mais tarde o exército sírio avançou contra YAOHÚ-dah e Yaohúshua-oléym, conquistando a terra, matando todos os líderes da nação e trazendo para Damasco grandes quantidades de despojo. Tratou-se de um grande triunfo para o exército da Syria, que até tinha poucos homens. Mas foi YÁOHU ULHÍM quem permitiu isso - que o grande exército de YAOHÚ-dah fosse conquistado por eles - porque tinham abandonado YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno dos seus antepassados. Dessa forma YÁOHU ULHÍM executou a sua sentença sobre Yao-ósh. Quando os sírios se foram embora, deixando até Yao-ósh seriamente ferido, os próprios oficiais do rei decidiram matá-lo, devido ao fato de ter assassinado o filho do intermediário YÁOHU-yaoda. Executaram-no quando estava deitado na cama, e enterraram-no na cidade de Dáoud, mas não no cemitério dos reis. 26Os que conspiraram contra ele foram Zawod, cuja mãe se chamava Simeate, uma mulher amonitas, e Yaozabade, cuja mãe era Simrite, uma moabita. 27Os fatos referentes aos filhos de Yao-ósh e também as maldições que caíram sobre ele, assim como a restauração que empreendeu do Templo, podem ser lidos nos Anais dos Reis. Quando Yao-ósh morreu, o seu filho Amoz-YÁOHU ascendeu ao trono.
2 Toldóth 25
Amoz-YÁOHU é rei de YAOHÚ-dah
1Amoz-YÁOHU tinha vinte e cinco anos quando se tornou rei. Reinou durante vinte e nove anos, em Yaohúshua-oléym. O nome de sua mãe era YÁOHU-yaoda, natural de Yaohúshua-oléym. 2Fez o que era reto aos olhos de YÁOHU UL, mas não de uma forma regular. 3-4Assim que consolidou o seu domínio sobre a nação, matou os homens que tinham assassinado o seu pai. Deixou contudo os filhos deles em paz, seguindo quanto a isso as indicações de YÁOHU UL na lei de Mehushúa, que estabelecem que os pais não deverão morrer por causa do pecado dos filhos, nem os filhos por causa dos pecados dos pais - cada um deverá pagar pelos seus próprios pecados. 5-6Outra coisa que Amoz-YÁOHU fez foi reorganizar o exército, nomeando comandantes para cada clã de YAOHÚ-dah e de Benyamin. Fez depois um recenseamento, ficando, a saber, que o exército ascendia ao número de trezentos mil soldados com idade de vinte anos para cima, todos treinados e hábeis no uso de lança e de espada. Outra deliberação sua foi pagar três mil quilos de prata pelo aluguer de cem mil experientes mercenários vindos de Yaoshorúl. 7-8Mas veio ter com ele um profeta com a seguinte mensagem da parte de YÁOHU UL: "Ó rei, não tomes contigo tropas de Yaoshorúl, porque YÁOHU ULHÍM não está com eles. Se os deixares ir à batalha com as tuas tropas, serás derrotado, por muito que te esforces. YÁOHU ULHÍM tem poder para ajudar e para fazer cair." 9"Mas então, e o dinheiro que já gastei?" resmungou Amoz-YÁOHU. "O que é que eu faço agora?"" YÁOHU ULHÍM tem muito mais para te dar do que isso que aparentemente perdes!", retorquiu-lhe o profeta. 10-12Então Amoz-YÁOHU recambiou essas tropas vinda de Efroím, para que voltassem donde vinham, o que as ofendeu grandemente, tomando isso como um insulto. Amoz-YÁOHU encheu-se de coragem e levou o exército até ao vale do Sal, matando ali dez mil homens de Seir. Outros dez mil foram levados ao cimo de uma elevação e lançados daí abaixo, morrendo dilacerados nas rochas, lá ao fundo. 13Entretanto, as tropas Yaoshorulítas que tinham sido mandadas embora fizessem várias incursões contra localidades de YAOHÚ-dah, nas vizinhanças de Beth-Horom, na região de Shuamor-YÁOHU, matando três mil pessoas e levando grande quantidade de despojo. 14-15Quando o rei Amoz-YÁOHU regressou daquela matança dos edomitas, trouxe consigo os ídolos deles, pondo-se a queimar-lhes incenso! Então a ira de YÁOHU UL se acendeu e mandou um profeta perguntar-lhe: "Porque é que te puseste a prestar culto a ídolos que não foram capazes de salvar o seu próprio povo das tuas mãos?" 16"Quando foi que te pedi a tua opinião?", disse-lhe o rei. "É melhor calares-te; quando não, és homem morto.” O profeta foi-se embora, não sem antes deixar este aviso: "Estou a ver que YÁOHU ULHÍM já determinou destruir-te por teres adorado estes ídolos e recusares o meu conselho." 17O rei Amoz-YÁOHU de YAOHÚ-dah foi ouvir os seus conselheiros, e depois, declarou guerra ao rei Yao-ósh, de Yaoshorúl (filho de YÁOHU-ahoz, neto de Yáohu). 18O rei Yao-ósh mandou a Amoz-YÁOHU a seguinte mensagem: "Lá no Líbano um cardo mandou dizer a um cedro: 'Dá a tua filha em casamento ao meu filho. ' Nessa altura passou um animal selvagem que pisou o cardo e o esmagou! 19Ficaste muito orgulhoso da tua conquista de Edom, mas dou-te um conselho: é que fiques em casa e não te metas comigo; se não, tu e YAOHÚ-dah inteira terão de passar um mau bocado!" 20Amoz-YÁOHU, contudo, não lhe deu ouvidos; e essa sua atitude foi estimulada por YÁOHU ULHÍM, que tinha intenção de o destruir por se ter posto a prestar culto aos falsos criadores o estatuas de Edom. 21-24Os dois exércitos encontraram-se junto de Beth-Shemesh em YAOHÚ-dah; YAOHÚ-dah foi derrotada e o seu exército teve de fugir. O rei Yao-ósh de Yaoshorúl capturou o rei Amoz-YÁOHU e levou-o prisioneiro para a própria Yaohúshua-oléym. Aí, ordenou que fossem derrubados cento e oitenta metros da muralha da cidade, desde a porta de Efroím até a porta do Canto. Depois foi-se embora, levando consigo todos os tesouros e os vasos de ouro do Templo, assim como os tesouros do palácio; levou também reféns, incluindo Awód-Edom, e regressou a Shuamor-YÁOHU. 25O rei Amoz-YÁOHU viveu ainda mais quinze anos depois do rei de Yaoshorúl, Yao-ósh, ter morrido. 26-28Outros acontecimentos relativos a rei Amoz-YÁOHU estão escritos nos Anais dos Reis de YAOHÚ-dah e de Yaoshorúl. Lá se relata igualmente como Amoz-YÁOHU se desviou de YÁOHU ULHÍM, e como o seu povo conspirou contra ele, em Yaohúshua-oléym, e como fugiu para Laquis, onde, aliás, acabaram por apanhá-lo e matar, trazendo-o posteriormente para Yaohúshua-oléym, escoltado por um pelotão de cavalaria. Foi enterrado no cemitério real.
2 Toldóth 26
Uzi-YÁOHU é rei de YAOHÚ-dah
1O povo de YAOHÚ-dah coroou rei, para suceder a seu pai, Uzi-YÁOHU, que tinha dezesseis anos. 2-4Este reconstruiu a cidade de Elote e reintegrou-a em YAOHÚ-dah. Ao todo reinou cinqüenta e dois anos. A capital do reino mantinha-se Yaohúshua-oléym. A sua mãe chamava-se Yaocolia; era originária de Yaohúshua-oléym. Conduziu-se com retidão, perante YÁOHU ULHÍM, imitando seu pai Amoz-YÁOHU naquilo que este tinha feito de bem. 5Enquanto Zochar-YÁOHU viveu, Uzi-YÁOHU sempre se esforçou por buscar YÁOHU ULHÍM. Zochar-YÁOHU foi um homem entendido nas coisas de YÁOHU ULHÍM. E, portanto, todo o tempo em que o rei procurou agradar a YÁOHU ULHÍM, as coisas correram-lhe bem. 6-8Declarou guerra aos Palestinos e conquistou a cidade de Gate, derrubando-lhe as muralhas; fez o mesmo às cidades de Yabné e de Ashdod. Construiu posteriormente novas povoações, na área de Ashdod e noutras partes de Filisteia. YÁOHU ULHÍM ajudou-o, não somente nessas guerras contra os Palestinos, mas ainda noutras contra os árabes de Gur-Baal e contra os meunitas. Os amonitas ficaram a pagar-lhe um tributo, e a sua fama espalhou-se até ao Egipto; tornou-se muito poderoso. 9-10Edificou torres fortificadas em Yaohúshua-oléym, na porta do Canto, na porta do Vale e nos ângulos que a muralha fazia. Também construiu fortes no Négev, assim como muitos reservatórios de água, pois tinha grandes rebanhos de gado, tanto nos vales como nas campinas. Era um homem que amava o trabalho agrícola; tinha ao seu serviço fazendeiros, vinhateiros nas montanhas e nas campinas férteis. 11-13Reorganizou o exército em regimentos, enviando para os destacamentos militares homens aptos para o combate, segundo recrutamentos ordenados por Yaoi-Úl, secretário-geral do exército, e pelo seu assistente Maose-YÁOHU. O comando militar das tropas estava sob as ordens de Khanam-YÁOHU. Dois mil e seiscentos bravos sargentos, todos eles chefes de clãs, tinha responsabilidades de chefia, dentro do exército. O número total dos militares alistados era de trezentos e sete mil e quinhentos homens, todos cuidadosamente preparados para o combate e dispostos a obedecer às ordens do rei. 14-15Uzi-YÁOHU equipou o exército com armamento: escudos, lanças, couraças, arcos, e até fundas, para atirar pedras; forneceu também capacetes para os soldados. Mandou igualmente construir máquinas de guerra, inventadas por competentes construtores de engenhos, as quais ficaram em Yaohúshua-oléym. Esses aparelhos serviam para atirar flechas, assim como grandes pedras, a partir das torres fortificadas nos cantos da muralha. Ganhou assim grande fama e tornou-se poderoso, porque YÁOHU ULHÍM o ajudou. 16-18Mas após isso começou a tornar-se orgulhoso e corrupto. Transgrediu a lei de YÁOHU ULHÍM, seu Criador Eterno, entrando no Templo do Templo, o que lhe era absolutamente ilícito, e queimou ele próprio incenso sobre o altar. Ozor-YÁOHU, o sumo intermediário, entrou atrás dele, acompanhado de mais oitenta intermediários, todos os homens fortes, e mandou-lhe que saísse dali. "Não é da tua competência, Uzi-YÁOHU, queimar incenso", declarou-lhe. "Isso é função estritamente reservada aos intermediários, filhos de Aharón, que foram consagrados para esse serviço. Retira-te daqui. Transgrediste, e o que estás a fazer não pode de forma alguma representar uma honra para ti!" 19Uzi-YÁOHU ficou furioso, e recusou largar o incensário que segurava na mão. Eis se não quando, começa a aparecer-lhe lepra na testa. Ali aos olhos de todos os intermediários! 20Estes, e Ozor-YÁOHU, quando viram aquilo, empurraram-no apressadamente para fora. Ele próprio se deu pressa em sair dali, pois reconheceu que YÁOHU ULHÍM o feria. 21Assim ficou Uzi-YÁOHU leproso até morrer. Foi obrigado a viver isolado, numa casa à parte, excluído de contactos com as pessoas e com o Templo. Seu filho Yaotam tornou-se regente do reino, gerindo os assuntos do governo e atendendo aos problemas do povo. 22-23Outros fatos respeitantes a este reinado, do seu começo até ao final, foram relatados pelo profeta Yaoshúa-YÁOHU, filho de Amóz. Quando morreu, Uzi-YÁOHU foi sepultado no cemitério real, ainda que fosse leproso. O seu filho Yaotam ascendeu à dignidade de rei.
2 Toldóth 27
Yaotam é rei de YAOHÚ-dah
1-2Tinha vinte e cinco anos, Yaotam, quando se sentou no trono. Reinou dezesseis anos, com Yaohúshua-oléym como sua capital. Sua mãe era Yaorusa, filha de Tzaodóq. Conduziu-se retamente aos olhos de YÁOHU UL, seguindo os passos do seu pai Uzi-YÁOHU, com exceção daquele pecado de entrar no Templo do Templo. Apesar disso, o povo continuou muito corrupto. 3-4Construiu a porta alta do Templo, e fez obras extensas de reconstrução das muralhas da cidade, na colina onde o Templo se erguia. Edificou povoações nas montanhas de YAOHÚ-dah, erigiu fortalezas e torres fortificadas na região dos bosques. 5-6Foi vitorioso na guerra contra os amonitas, de tal forma que durante três anos ficou recebendo deles um tributo anual de três mil toneladas de prata, duas mil e duzentas toneladas de trigo e outro tanto de cevada. Yaotam tornou-se poderoso porque foi cuidadoso em dirigir os seus passos pelos caminhos de YÁOHU UL. 7O resto da história deste monarca, incluindo as guerras que travou e outros fatos, estão relatados nos Anais dos Reis de Yaoshorúl e de YAOHÚ-dah. 8Em resumo: tinha vinte e cinco anos quando começou a reinar. O seu reinado, com sede em Yaohúshua-oléym, durou dezesseis anos. Quando morreu, foi enterrado na capital, e seu filho Ahóz ascendeu ao trono.
2 Toldóth 28
Ahóz é rei de YAOHÚ-dah
1Ahóz tinha vinte anos de idade quando se tornou rei. Reinou por dezesseis anos,
2 Toldóth 29
As reformas de Kozoq-YÁOHU
1Kozoq-YÁOHU tinha vinte e cinto anos quando se tornou rei de YAOHÚ-dah. Reinou vinte e nove anos
do clã de Coate: Manyao (filho de Amosa) e Yao-Úl (filho de Ozor-YÁOHU); do clã de Merari: Cis (filho de Awodi) e Ozor-YÁOHU (filho de Yaoleul); do clã de Gerson: Yoá (filho de Zima) e Eden (filho de Yoá); do clã de Ulisafan: Simri, e Yaoul; do clã de Osaf: Zochar-YÁOHU e Manaim-YÁOHU; do clã de Hemã: Yaoul e Simei; do clã de Yedutum: Shuam-YÁOHU e Uzul. 15-17Estes convocaram por sua vez os seus companheiros, santificaram-se e começaram a limpar e a santificar o Templo, de acordo com o mandado do rei, que correspondia à palavra de YÁOHU UL. Os intermediários limparam o interior do Templo, trouxeram para o pátio exterior a imundície que ali se encontrava. Os Levitas levaram esse lixo todo até ao ribeiro de Kidron. Começaram, pois esse trabalho no primeiro dia de Abril; ao fim de oito dias tinham chegado ao pátio exterior, e dezesseis dias depois estava tudo limpo, e a casa de YÁOHU UL santificada. 18-19Pediram em seguida audiência ao rei, no palácio, e relataram-lhe o serviço executado: "Acabamos de purificar o Templo e o altar dos sacrifícios, mais os seus utensílios, assim como a mesa dos pães da presença, com os seus acessórios. Mais ainda: conseguimos recuperar e santificar todos os recipientes que o rei Ahóz tinha deitado fora quando mandou encerrar o Templo. Encontram-se junto do altar de YÁOHU UL." 20-23Logo na manhã seguinte, muito cedo, o soberano dirigiu-se ao Templo, acompanhado dos membros da sua administração da cidade. Mandou sacrificar sete novilhos, sete carneiros, sete ovelhas e sete bodes e ofereceu-os pela nação e pelo Templo. Ordenou especificamente aos intermediários que os imolassem em holocaustos sobre o altar de YÁOHU UL. Os novilhos foram mortos; os intermediários espargiram o sangue sobre o altar; fizeram o mesmo com o sangue dos carneiros, e dos cordeiros. Os bodes foram oferecidos pelo pecado. Mas trouxeram-nos à frente do rei e dos membros da administração local que o acompanhavam, os quais puseram as mãos sobre os animais. 24Os intermediários mataram-nos e ofereceram-nos, sobre o altar como expiação pelo pecado de toda a nação - porque tinha sido uma indicação expressa do rei que os holocaustos fossem oferecidos por expiação do pecado de todo o Yaoshorúl. 25-26Seguidamente o rei organizou os Levitas num grupo orquestral, com acompanhamentos de címbalos, alaúdes e harpas, conforme as diretivas dadas por Dáoud, e pelos profetas Gaóld e Naokhán - que as receberam, eles próprios, diretamente de YÁOHU UL. Os Levitas estavam de pé, com os instrumentos de Dáoud, e os intermediários formavam um conjunto com trombetas. 27Kozoq-YÁOHU deu ordem então que oferecessem o holocausto, sobre o altar; e ao mesmo tempo em que começavam os sacrifícios, os instrumentos de música começaram a tocar cânticos a YÁOHU ULHÍM, acompanhados pelas trombetas. 28-30Durante toda a cerimônia, cada um adorava YÁOHU ULHÍM, enquanto os cantores cantavam e instrumentos acompanhavam. Acabados os sacrifícios, o rei e a sua comitiva inclinaram-se perante YÁOHU ULHÍM
2 Toldóth 30
Restabelecimento do culto e da Pósqayao
1O rei Kozoq-YÁOHU enviou cartas por todo o reino de Yaoshorúl e de YAOHÚ-dah, incluindo Efroím e Menashé, convidando as populações a vir ao Templo, em Yaohúshua-oléym, para a celebração anual da Pósqayao. 2-4Tanto o rei, como os seus governantes e a comunidade em Yaohúshua-oléym, tinham deliberado que a comemoração da Pósqayao fosse celebrada, desta vez, em Maio, em vez de o ser na altura normal, em Abril, devido ao fato de não haver ainda número suficiente de intermediários santificados, e não haver tempo suficiente para avisar toda a gente. O rei e os conselheiros chegaram a um consenso unânime, nesta matéria. 5Mandaram então uma proclamação através da nação, convocando à celebração da Pósqayao, convidando todos, desde Dayán até Beer-Shéva, a essa celebração em Yaohúshua-oléym, perante YÁOHU ULHÍM, o Criador Eterno de Yaoshorúl. Porque muitos, durante muito tempo, tinham descurado essa festividade, e não a tinham celebrado conforme estava prescrito. 6"Convertam-se a YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno de Abruhám, de YÁOHUtzkk-haq e de Yaoshorúl", convidavam as cartas levadas pelos correios do rei, "para que se volte para nós, que escapamos ao poder do rei da Assíria. 7-8Não sejam como os vossos pais e irmãos, que pecaram contra YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno dos seus antepassados e foram aniquilados. Não sejam duros de coração, como eles foram, mas entreguem-se a YÁOHU ULHÍM e venham ao seu Templo, que ele consagrou para sempre, e adorem ali YÁOHU ULHÍM vosso Criador Eterno, para que a sua ira se afaste de vocês. 9Porque se converterem a YÁOHU ULHÍM, os vossos irmãos e os vossos filhos serão tratados com misericórdia pelos seus captores, e ainda hão de regressar a esta sua terra natal. Porque YÁOHU ULHÍM vosso Criador Eterno é cheio de bondade e de misericórdia, e não continuará a desviar o seu rosto de vocês, no caso de se voltarem para ele." 10Os correios foram de povoação em povoação, através de Efroím e de Menashé, chegando mesmo a Zabulón. No entanto, a maioria da gente riu-se e fez troça deles! 11-12Houve, contudo uns quantos, das tribos de Oshór, de Menashé e de Zabulón, que se humilharam e vieram a Yaohúshua-oléym. Mas em YAOHÚ-dah, toda a nação sentiu um forte desejo, inspirado por YÁOHU ULHÍM, de obedecer à palavra de YÁOHU UL, de acordo com as indicações do rei e dos seus governantes. 13Foi tanto assim que se juntou uma grande multidão em Yaohúshua-oléym, no mês de Maio, para a celebração da Pósqayao. 14As pessoas encheram-se de brio e puseram-se a destruir os altares pagãos de Yaohúshua-oléym, deitando abaixo os altares de incenso erguidos aos ídolos, lançando tudo isso ao ribeiro Kidron. 15-16No primeiro dia de Maio, o povo matou os seus cordeiros de Pósqayao. Os intermediários e os Levitas, eles próprios, se sentiram envergonhados por não terem tomado uma parte mais ativa nesse movimento de dedicação a YÁOHU ULHÍM; por isso se santificaram e trouxeram os seus holocaustos ao Templo. Colocaram-se nos postos que lhes competiam, segundo as instruções da lei de Mehushúa, o homem de YÁOHU ULHÍM; e os intermediários espargiram o sangue recebido dos Levitas. 17-20Sendo que muitas das pessoas que vinham de Efroím, de Menashé, de Ishoachar e Zabulón estavam formalmente impuras, pois não se tinham submetido aos ritos de purificação, os Levitas mataram os seus cordeiros de Pósqayao por eles, para santificá-los. Então o rei Kozoq-YÁOHU orou por eles e por fim permitiu-se-lhes que participassem na comida da Pósqayao, ainda que tal fosse contrário aos preceitos divinos. Mas Kozoq-YÁOHU disse: "Que YÁOHU ULHÍM, que é bom, perdoe a todo aquele que tiver determinado seguir YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno dos seus pais, ainda que não esteja formalmente limpo para a cerimônia." YÁOHU ULHÍM atendeu à oração de Kozoq-YÁOHU e não os destruiu. 21-24Foi assim que o povo celebrou a Pósqayao em Yaohúshua-oléym durante sete dias, no meio de grande alegria. Entretanto os Levitas e os intermediários louvavam YÁOHU ULHÍM com música e com címbalos, todos os dias. O rei teve mesmo palavras de apreço, para com os Levitas, por causa da boa música de louvor que executavam. Durante os sete dias se observaram continuamente os ritos da solenidade, sendo oferecidas ofertas de paz, e o povo confessou os seus pecados a YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno dos seus pais. O entusiasmo era tal que foi decidido unanimemente continuar as celebrações por mais sete dias. O rei Kozoq-YÁOHU deu ao povo mil novilhos, para as ofertas, mais sete mil cordeiros; os altos dignitários, por sua vez, deram mil novilhos e dez mil cordeiros. Nessa altura, mais um grande número de intermediários se apresentou e se santificou. 25Então o povo de YAOHÚ-dah, juntamente com os intermediários, os Levitas, os estrangeiros residentes, e os que estavam de passagem apenas, ficaram cheios de alegria! 26Porque Yaohúshua-oléym nunca tinha visto uma celebração como aquela, desde os dias de Shua-ólmoh, o filho do rei Dáoud. 27Por fim os intermediários mais os Levitas puseram-se de pé e abençoaram o povo. YÁOHU ULHÍM ouviu as suas orações desde o seu santo Templo, em shua-ólmayao.
2 Toldóth 31
1Posteriormente deu-se início a uma campanha maciça contra o culto dos ídolos. Os que tinham estado em Yaohúshua-oléym para a Pósqayao regressaram às suas cidades em YAOHÚ-dah, Benyamin, Efroím e Menashé, e destruíram os altares dos ídolos, os obeliscos dedicados a esse culto, assim como os bosques, e outros centros pagãos de idolatria. Então o povo das tribos do norte, que viera assistir à Pósqayao, regressou aos seus pontos de origem.
Contribuições para o culto
2-3Kozoq-YÁOHU organizou os intermediários e os Levitas em turnos, para oferecerem, uns os holocaustos e ofertas de paz, outros os louvores e cânticos a YÁOHU ULHÍM. Fez também ele próprio uma contribuição pessoal em animais para as ofertas diárias, matinais e do fim do dia, assim como para as ofertas semanais de Shábbos e mensalmente para as festividades da lua nova, e ainda para outras celebrações, tal como era requerido pela lei de YÁOHU ULHÍM. 4Para, além disso, mandou ao povo de Yaohúshua-oléym que trouxesse os dízimos aos intermediários e Levitas, a fim de que pudessem dedicar-se inteiramente aos seus deveres, tal como exigia a lei de YÁOHU ULHÍM. 5-7O povo respondeu imediatamente, e generosamente, trazendo logo os primeiros frutos das suas colheitas: de trigo, do vinho, do azeite, do mel e de tudo o mais - traziam o dízimo de tudo o que recolhiam. Tudo era disposto em grandes montes. Aqueles de entre o povo que se tinham mudado para YAOHÚ-dah, juntamente com o povo de YAOHÚ-dah, também trouxeram os seus dízimos de gado -vacas e ovelhas- assim como daquilo que era consagrado a YÁOHU ULHÍM. Os primeiros dízimos chegaram a Junho, e os montes de produtos foram crescendo até Outubro. 8Quando Kozoq-YÁOHU mais as autoridades que o acompanhavam começaram a ver aqueles montes, todos deram graças a YÁOHU ULHÍM e prestaram homenagem ao espírito reinante entre o povo. 9-10O rei encontrou-se com os intermediários e os Levitas, e trocou com eles impressões sobre todo aquele movimento de generosidade para com YÁOHU ULHÍM. Ozor-YÁOHU, o sumo intermediário, da família de Tzaodóq, afirmou na ocasião: "Desde que estes dízimos todos aqui têm chegado, temos tido o suficiente para nos alimentarmos, e tudo o que aqui está é o que vai sobrando. YÁOHU ULHÍM tem abençoado o seu povo!" 11-13Kozoq-YÁOHU deu ordens para preparar dependências de armazenamento no Templo. E todos os fornecimentos dedicados a YÁOHU ULHÍM foram trazidos à casa de YÁOHU ULHÍM. Conanias o levita foi encarregado desses depósitos, secundado pelo seu irmão Simei, mais os seguintes ajudantes: Yaoi-Úl, Ozor-YÁOHU, Naate, Osaul, Yerimote, Yaozawod, Uliul, Ismaquias, Manyao e Bina-YÁOHU. Todos eles foram nomeados pelo rei e por Ozor-YÁOHU o intermediário supremo. 14-16Core (filho de Imna o levita), que era responsável pela entrada do Templo situada a oriente, ficou encarregado da distribuição das ofertas pelos intermediários. Os seus auxiliares eram: Eden, Miniamim, Yaohúshua, Shuam-YÁOHU, Amor-YÁOHU e Shaokan-YÁOHU. Os dons eram distribuídos aos clãs dos intermediários, nas suas cidades, com toda a equidade, tanto por grandes como por pequenos. Contudo, os intermediários em serviço no Templo, e as suas famílias, recebiam diretamente no Templo os seus fornecimentos, pelo que não eram incluídos naquela distribuição. 17-19Os intermediários eram registados nas listas genealógicas segundo os seus clãs; e os Levitas, a partir da idade de vinte anos, eram inscritos de acordo com os seus turnos de serviço. Um provimento regular de alimentos era entregue a todas as famílias de intermediários devidamente inscritos, os quais não tinham outra fonte de recursos, visto que todo o seu tempo e energias eram devotados ao serviço de YÁOHU ULHÍM no Templo. Havia um intermediário em cada uma das cidades deles que tinham a função específica da entrega pessoal dos fornecimentos alimentares a todos os outros seus colegas intermediários dessa área, assim como aos Levitas devidamente registados. 20-21 Foi, pois desta forma que o rei Kozoq-YÁOHU superintendeu globalmente a distribuição pelo reino de YAOHÚ-dah, velando para que tudo fosse feito com justiça e equidade perante YÁOHU ULHÍM, seu Criador Eterno. Esforçou-se tanto quanto possível para encorajar o respeito pela casa de YÁOHU UL, pela lei e por um viver que agradasse a YÁOHU ULHÍM. E conseguiu!
2 Toldóth 32
Senaqueribe ameaça Yaohúshua-oléym
1Alguns anos mais tarde e após toda esta fidelidade da parte do rei Kozoq-YÁOHU às coisas de YÁOHU ULHÍM, o rei Senaqueribe da Assíria invadiu YAOHÚ-dah e pôs cerco às cidades fortificadas com a intenção de as submeter. 2-4Quando se ficou com a certeza de que Senaqueribe tinha o intuito de atacar Yaohúshua-oléym, Kozoq-YÁOHU mandou chamar os seus conselheiros e governantes para um conselho de guerra, tendo ficado decidido tapar as fontes do lado de fora da cidade; e para isso mobilizaram uma enorme quantidade de gente, que, para além desse trabalho, também se empenhou no corte das águas do ribeiro que atravessava os campos: "Para que viria o rei da Assíria achar tanta água?", diziam eles. 5-6Seguidamente consolidou a sua defesa, reparando a muralha onde havia fendas e levantando, junto às torres fortificadas, outra muralha do lado de fora. Também reforçou a construção do forte de Milo na cidade de Dáoud; e mandou fabricar grande quantidade de armas e de escudos. Mobilizou o exército, nomeou oficiais, mandando-os concentraram-se nas campinas, em frente da cidade e encorajando-os: 7-8"Esforcem-se e sejam corajosos; não tenham medo do rei da Assíria nem do seu poderoso exército. Porque conosco está quem é muito maior do que ele! O exército dele é grande, mas não passam de simples homens, enquanto que nós temos YÁOHU ULHÍM, nosso Criador Eterno combatendo do nosso lado!" Estas palavras foram para eles de grande incentivo. 9Senaqueribe, o rei da Assíria, enquanto sitiava ainda a cidade de Laquis, enviou embaixadores ao rei Kozoq-YÁOHU, com a seguinte mensagem para ser dirigida ao povo de Yaohúshua-oléym: 10-16"O rei Senaqueribe da Assíria pergunta-vos o seguinte: Pensam vocês poder sobreviver ao cerco que porei a Yaohúshua-oléym? Não serve de nada que o rei Kozoq-YÁOHU tente persuadir-vos a um suicídio coletivo, levando-vos a permanecerem na cidade, morrendo de fome e de sede, ao mesmo tempo em que vos promete que 'YÁOHU ULHÍM, nosso Criador Eterno nos livrará do rei da Assíria! ' O rei Kozoq-YÁOHU foi o mesmo que destruiu todos os ídolos, e ordenou que em YAOHÚ-dah e em Yaohúshua-oléym se usasse unicamente o altar do Templo, queimando incenso apenas aí. Mas não estão a ver que tanto eu como os outros reis da Assíria que foram antes de mim nunca fomos impedidos de conquistar qualquer nação que atacássemos? Nenhum dos falsos criadores o estatuas dessas nações já conquistadas foi capaz de fazer a menor coisa para salvar essas terras! Digam-me o nome de um apenas que tivesse podido resistir com sucesso aos nossos ataques. Sendo assim, o que é que vos leva a acreditar que o vosso YÁOHU ULHÍM pode ser melhor que os outros? Não se deixem enganar por Kozoq-YÁOHU! Não creiam nele. Repito - não houve ainda ídolo de nação nenhuma que alguma vez tivesse sido capaz de salvar o seu povo da minha mão, nem da dos meus antecessores; e muito menos o vosso YÁOHU ULHÍM o poderá fazer!” Desta maneira falou o embaixador, com desprezo pelo YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno e pelo servo de YÁOHU ULHÍM Kozoq-YÁOHU, debitando todos aqueles insultos! 17Senaqueribe fez acompanhar os embaixadores de cartas injuriosas para com YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno de Yaoshorúl: "Nenhum dos falsos criadores o estatuas das outras nações conseguiu salvar os seus povos das minhas mãos. O YÁOHU ULHÍM de Kozoq-YÁOHU também não conseguirá", escreveu ele. 18-19Os embaixadores gritaram ameaças,
O sucesso e a morte de Kozoq-YÁOHU
23A partir de então o rei Kozoq-YÁOHU tornou-se muito respeitado entre as nações vizinhas. Muitos estrangeiros traziam ricos presentes a Yaohúshua-oléym, para os oferecer a YÁOHU ULHÍM, e também ao rei Kozoq-YÁOHU. 24-26Uns tempos depois Kozoq-YÁOHU adoeceu gravemente. Orou a YÁOHU ULHÍM, que respondeu através de um milagre. No entanto Kozoq-YÁOHU não correspondeu a esse benefício com um verdadeiro espírito de gratidão, porque se deixou ganhar pelo orgulho. Por isso YÁOHU ULHÍM se indignou contra YAOHÚ-dah e Yaohúshua-oléym. Finalmente Kozoq-YÁOHU, e a população de Yaohúshua-oléym, humilharam-se; em conseqüência, a ira de YÁOHU UL não se manifestou durante o tempo de vida do rei. 27-29Kozoq-YÁOHU teve muitas riquezas e foi altamente honrado. Teve de construir cofres especiais para guardar o ouro, a prata e as pedras preciosas, mais as especiarias, e ainda os escudos e taças de ouro. Edificou igualmente muitos armazéns para recolha de cereais, de vinhos, de azeite; e também construiu estábulos para os seus animais e currais para os grandes rebanhos de ovelhas e cabras que adquirira. Fundou ainda povoações em grande número - YÁOHU ULHÍM deu-lhe grande prosperidade. 30Tapou a fonte superior de Giom, e fez correr as águas para baixo, através de aqueduto, a ocidente do bairro de Yaohúshua-oléym chamado cidade de Dáoud. Foi muito feliz nas obras que empreendeu. 31Contudo, quando vieram embaixadores de Babilônia, para se informarem do milagre da sua cura, YÁOHU ULHÍM deixou-o agir sozinho, sem interferir, para que se revelasse inteiramente o seu caráter. 32-33O resto da história de Kozoq-YÁOHU, e todas as boas coisas que realizou, estão escritas no Livro de Yaoshúa-YÁOHU, o profeta, filho de Amóz, e nos Anais dos Reis de YAOHÚ-dah e de Yaoshorúl. Quando morreu, Kozoq-YÁOHU foi enterrado no cemitério real da encosta da colina, entre os outros reis. Foi honrado por toda a população de YAOHÚ-dah e de Yaohúshua-oléym com exéquias solenes, na sua morte. Menashé, seu filho ascendeu ao trono, em seu lugar.
2 Toldóth 33
Menashé é rei de YAOHÚ-dah
1Menashé tinha apenas doze anos quando começou a reinar. Vinte e cinto anos durou o seu reinado, com sede em Yaohúshua-oléym. 2-6Mas foi um mau rei. Encorajou o povo a adorar os ídolos das nações pagãs que YÁOHU ULHÍM destruíra quando o povo de Yaoshorúl tomou posse da terra. Tornou a construir os altares pagãos que o seu pai, Kozoq-YÁOHU, tinha abatido-os altares em honra de Baal, os nichos nos bosques, altares aos astros. Chegou mesmo a levantar altares nos próprios pátios do Templo de YÁOHU UL para adorar os astros no lugar mesmo
Amom é rei de YAOHÚ-dah
24O seu filho Amom reinou em seu lugar; tinha a idade de vinte e dois anos. O trono manteve-se
2 Toldóth 34
As reformas de Yaosa-YÁOHU
1Yaosa-YÁOHU tinha apenas oito anos quando ocupou o trono. Reinou trinta e dois anos em Yaohúshua-oléym. 2Foi um bom rei; seguiu cuidadosamente o bom exemplo deixado por Dáoud, seu antecessor. “3-5Quando tinha dezesseis anos -era o oitavo ano em que reinava- começou a buscar YÁOHU ULHÍM de Dáoud, seu antepassado, seguindo nos seus caminhos, sem se desviar deles nem para a direita nem para a esquerda”. Quatro anos mais tarde iniciou o processo de limpeza de YAOHÚ-dah e de Yaohúshua-oléym, destruindo os altares dos ídolos, dos bosques e os altares dos altos. Deu-se ao cuidado de pessoalmente ir verificar nos próprios locais se tudo tinha sido bem destruído - os altares a Baal, os obeliscos, os altares dos bosques, as imagens, tudo teve a preocupação de reduzir a pó, e até de mandar lançar esse entulho sobre os túmulos mesmo daqueles que tinham praticado o culto da idolatria e que entretanto tinham morrido. Os ossos dos que tinham sido intermediários dos falsos criadores o estatuas, mandou queimar sobre os próprios altares dos ídolos, num ato público de reforma e de purificação do pecado da idolatria. 6-7Depois dirigiu-se às povoações de Menashé, de Efroím, de Shamiúl e até da distante Neftali, e fez o mesmo. Destruiu os altares pagãos de idolatria, fez em pó as imagens dos bosques, derrubou os obeliscos em honra dos falsos criadores o estatuas. Por toda a parte da terra de Yaoshorúl fez o mesmo. Por fim regressou a Yaohúshua-oléym. 8Durante o décimo oitavo ano do seu reinado, após ter purificado a terra, e o próprio Templo, designou Safã (filho de Azalias) e Maose-YÁOHU, governador de Yaohúshua-oléym, assim como Yoas (filho de Yoacaz), secretário real, para que ficassem com o cargo de repararem o Templo. 9Organizaram então um sistema de recolhas de donativos para a casa de YÁOHU ULHÍM. O dinheiro recolhia-se às entradas do Templo; eram recebedores os Levitas em funções nessas portas. Os dons eram trazidos por povo que vinha mesmo de Menashé, de Efroím e de outras partes do resto de Yaoshorúl, e também evidentemente, de Yaohúshua-oléym. 10-11Todo o dinheiro se entregava ao sumo intermediário Hilki-YÁOHU, que fazia a contabilidade respectiva, e que o distribuía aos superintendentes da casa de YÁOHU UL, para pagarem aos carpinteiros, aos pedreiros e para liquidarem as contas de aquisição de material - blocos de pedras lavradas para construção, madeira, em traves e em pranchas; reconstruiu assim o que outros reis antes dele tinham deixado degradar-se. 12-13Os operários trabalharam aplicadamente, sob as ordens de Yaote e de Awod-YÁOHU, Levitas do sub-clã de Merari. Zochar-YÁOHU e Mesulão, do sub-clã de Coate, eram os superintendentes gerais de toda a obra. Acontecia até que os Levitas que eram músicos hábeis tocavam música enquanto a obra se fazia. Outro grupo de Levitas dirigia o trabalho dos operários não qualificados, que apenas transportavam material, por exemplo. Outros ainda eram contabilistas, contra-profesores e fiscais.
É encontrado o rolo da lei
14Um dia quando Hilki-YÁOHU, o intermediário supremo, andava pelo Templo, aonde se dirigia regularmente para registrar o dinheiro dos donativos recolhidos às entradas, achou um velho rolo escrito, e verificou serem precisamente as leis de YÁOHU ULHÍM dadas a Mehushúa! 15-16 "Safã!", exclamou Hilki-YÁOHU dirigindo-se ao secretário do rei. "Olha o que eu encontrei aqui no Templo! As leis mesmo de YÁOHU ULHÍM!" E passou-lhe o rolo para as mãos. Safã pegou nele e levou-o ao rei, com quem, aliás, tinha audiência para dar conta dos avanços que a obra ia registrando. 17"Foram abertas as caixas dos donativos e o dinheiro; depois de contado e registrado, foi entregue aos supervisores para pagarem aos operários", disse ao rei. 18Seguidamente referiu à questão do rolo da lei, contando como Hilki-YÁOHU o achara. E leu-o ao rei. 19-20Este, ouvindo as palavras da lei de YÁOHU ULHÍM, rasgou a roupa que trazia, em sinal de desespero. Mandou convocar Hilki-YÁOHU, Aicão (o filho de Safã), Abdom (filho de Mica), Safã o secretário real e Ose-YÁOHU, conselheiro pessoal do rei. 21"Vão ao Templo e roguem a YÁOHU ULHÍM por mim!", disse-lhes. "Orem por todos estes que restam do povo de Yaoshorúl e de YAOHÚ-dah! Porque as palavras deste rolo são bem explícitas quanto às razões por que a grande ira de YÁOHU UL caiu sobre nós - é porque os nossos antepassados não obedeceram aos mandamentos escritos nestas palavras de YÁOHU ULHÍM." 22Aqueles homens foram ter com Hulda, a profetisa, mulher de Salum (filho de Tocate e neto de Hasra). Salum era o responsável pelo guarda-roupa real e morava no segundo bairro de Yaohúshua-oléym. 23Quando lhe disseram a causa da perturbação do rei, respondeu: "Assim diz YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno de Yaoshorúl: Digam ao homem que vos enviou: 24-25'Sim, YÁOHU ULHÍM destruirá esta cidade e este povo. Todas as maldições escritas no rolo se concretizarão. Porque o meu povo me abandonou e se pôs a prestar culto a falsos criadores o estatuas pagãos. Estou extremamente indignado com os pecados deles. Por isso, o meu furor se derramará inevitavelmente sobre este lugar. ' 26-32Mas YÁOHU ULHÍM diz também o seguinte ao rei de YAOHÚ-dah, que vos mandou consultar-me: Digam-lhe então o que lhe é transmitido pelo YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno de Yaoshorúl: 'Visto que te entristeceste e te humilhaste diante de YÁOHU ULHÍM quando ouviste as minhas palavras contra esta cidade e o seu povo, rasgando a tua túnica em desespero, e chorando perante mim - por isso te ouvi, diz YÁOHU ULHÍM, e só mandarei o mal que prometi sobre esta cidade e o seu povo após a tua morte. '" Foi então esta a mensagem de YÁOHU UL que eles trouxeram de volta ao rei. Este reuniu todos os anciãos de YAOHÚ-dah e de Yaohúshua-oléym, assim como os intermediários e Levitas, juntamente com todo o povo, tanto grandes como pequenos, e fez-se acompanhar por todos eles até ao Templo. Aí, o rei leu-lhes as palavras do rolo, as palavras da aliança que YÁOHU ULHÍM estabelecera com o seu povo, e que fora achado no Templo. Ali, de pé, na frente de toda a gente, o monarca prometeu a YÁOHU ULHÍM seguir os seus mandamentos, com todo o coração e todas as suas capacidades, fazendo o que estava escrito naquele rolo. Fez também um veemente apelo a toda a população de Yaohúshua-oléym e de Benyamin para que se comprometessem no mesmo propósito de obediência a YÁOHU ULHÍM. E todos o fizeram. 33Yaosa-YÁOHU retirou totalmente os ídolos das áreas habitadas por YAOHÚ-dim, e requereu que todos adorassem YÁOHU ULHÍM, o seu Criador Eterno. Durante o resto da vida de Yaosa-YÁOHU, o povo continuou servindo YÁOHU ULHÍM, o Criador Eterno dos seus pais.
2 Toldóth 35
A celebração da Pósqayao
1Yaosa-YÁOHU anunciou que a Pósqayao seria celebrada no décimo quarto dia de Abib,
A morte de Yaosa-YÁOHU
20Algum tempo depois, o rei Neco do Egipto levou o seu exército a combater contra os assírios em Carquemis, na margem do rio Eufrates; e Yaosa-YÁOHU declarou-lhe guerra. 21O rei Neco do Egipto mandou-lhe embaixadores com a seguinte mensagem: "Não estou interessado em lutar contigo, ó rei de YAOHÚ-dah! O meu intuito é unicamente fazer guerra ao rei da Assíria! Não te metas comigo! YÁOHU ULHÍM disse-me que não me detesse. Não interfiras com as ordens de YÁOHU ULHÍM, se não serás destruído, pois YÁOHU ULHÍM está do meu lado." 22-23Mas Yaosa-YÁOHU recusou alterar a sua posição e conduziu o exército à batalha, no vale de Megido. (Tirou de si as roupas reais, para que o inimigo não o reconhecesse.) Yaosa-YÁOHU não quis, pois acreditar que a mensagem de Neco era de YÁOHU ULHÍM. Os arqueiros inimigos atingiram gravemente o rei Yaosa-YÁOHU. "Tirem-me daqui, do meio da batalha", clamou ele aos seus ajudantes. 24-25Tiraram-no então do carro de combate levaram-no para outro carro e conduziram-no para Yaohúshua-oléym, onde acabou por morrer. Foi enterrado no cemitério real. Todo o reino de YAOHÚ-dah e a população de Yaohúshua-oléym, entre a qual vivia o profeta Yarmi-YÁOHU, chorou a sua morte. Nas exéquias fúnebres, cantou o coro do Templo. E ainda hoje se cantam os coros fúnebres da cerimônia do seu enterro, pois foram incorporados na coletânea de elegias. 26-27Outras atividades de Yaosa-YÁOHU, as suas louváveis ações, a forma como seguiu a palavra de YÁOHU UL, tudo está escrito nos Anais dos Reis de Yaoshorúl e de YAOHÚ-dah.
2 Toldóth 36
YÁOHU-ahoz é rei de YAOHÚ-dah
1-2Sucedeu-lhe no trono YÁOHU-ahoz, seu filho. Tinha vinte e três anos quando começou a reinar, mas reinou apenas três meses. 3Foi deposto pelo rei do Egipto, que exigiu de YAOHÚ-dah um tributo anual de três mil quilos de prata e trinta quilos de ouro. 4O rei do Egipto pôs no seu lugar Uliakim, irmão do rei anterior, mudando-lhe o nome para YÁOHU-akim. Entretanto YÁOHU-ahoz foi levado prisioneiro para o Egipto.
YÁOHU-akim é rei de YAOHÚ-dah
5Tinha YÁOHU-akim vinte e cinco anos quando começou a reinar. Reinou onze anos
Yaocan-YÁOHU é rei de YAOHÚ-dah
9-10Tinha Yaocan-YÁOHU oito anos quando começou a reinar; mas foi rei apenas por três meses e dez dias. Foi um mau reinado, aos olhos de YÁOHU ULHÍM. Na primavera seguinte foi mandado vir para Babilônia pelo rei Nebuchadnezar. Nessa altura muitos tesouros do Templo foram levados para Babilônia, e Nebuchadnezar designou rei, em seu lugar, o seu irmão Tzaodoq-YÁOHU.
Tzaodoq-YÁOHU é rei de YAOHÚ-dah
11-13Tzaodoq-YÁOHU tinha vinte e um anos quando começou a reinar, tendo sido de onze anos o tempo em que foi rei
A queda de Yaohúshua-oléym
15 YÁOHU ULHÍM, o Criador Eterno dos seus antepassados, mandou-lhes profetas, que os avisavam repetidas vezes e insistentemente, pois tinha compaixão do seu povo e pena do seu Templo. 16O povo ria-se das mensagens de YÁOHU ULHÍM, desprezava a sua palavra, troçava dos profetas. Até que não foi mais possível conter a ira de YÁOHU UL, e deixou enfim de ser possível empreender uma reforma do povo. 17 YÁOHU ULHÍM trouxe o rei da Babilônia contra eles, que lhes matou os jovens, mesmo quando fugiam para dentro do próprio Templo, que não teve piedade com ninguém, que matou donzelas e velhas! YÁOHU ULHÍM usou o rei da Babilônia para destruí-los completamente. 18Também levou consigo todos os utensílios do Templo, coisas grandes e pequenas, assim como todo o resto dos tesouros da casa de YÁOHU UL e do palácio real. Tomou também consigo os filhos dos reis e altos dignitários. 19O seu exército deitou fogo ao Templo, derrubou as muralhas de Yaohúshua-oléym, queimou as casas apalaçadas, destruiu, enfim, tudo o que havia de precioso no Templo. 20Os sobreviventes levou-os como escravos para Babilônia, ao seu serviço pessoal e dos seus filhos. Mais tarde aconteceu que o reino de Babilônia foi vencido pelo rei da Pérsia. 21Assim se cumpriu a palavra de YÁOHU UL, comunicada através de Yarmi-YÁOHU, de que a terra deveria repousar durante setenta anos, para compensar os anos em que o povo recusou observar o Shábbos. 22-23No primeiro ano do rei Kerósh, da Pérsia, YÁOHU ULHÍM despertou o espírito deste rei, levando-o a fazer a seguinte proclamação, através de todo o reino, a qual mandou pôr por escrito: "Todos os reinos da terra me foram dados pelo YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno dos shua-ólmayao, que me deu instruções para que lhe construísse um Templo em Yaohúshua-oléym, na terra de YAOHÚ-dah. Todos os que são seu povo devem regressar a Yaoshorúl, para dar cumprimento a essa tarefa, e YÁOHU ULHÍM será com eles."
P.O. BOX 1482
JERUSALEM, ISRAEL 91014
Tenho sido grandemente abençoado com as leituras que tenho feito nas Sagradas Escrituras, com os nomes restaurados. Quero agradecer a você irmão YAOHU-tzak. Que o Eterno YÁOHUH UL te abençoe em o nome YAOHÚSHUA. Amnao.
ResponderExcluirMUITO OBRIGADO PELAS PALAVRAS QUERIDO IRMÃO, ORE POR NÓS, POIS O TRABALHO AQUI ONDE MORAMOS É MUITO DIFÍCIL, TANTO ESPIRITUALMENTE QUANTO FINANCEIRAMENTE,POIS EXISTE MUITA OFERTA E MANJARES DO INIMÍGO PRAS PESSOAS QUE TEMOS RESGATADO E MUITOS DESISTEM DE SEGUIR O CAMINHO, POIS É MAIS FACIL CONTINUAR NA MENTIRA E VIVER NO PECADO. MAS ESTAMOS FIRMES AQUI E ESPERAMOS PELA ORAÇÃO DOS IRMÃOS A NOSSO FAVOR
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