Shuamot
Shuamot 1
Os Yaoshorulítas oprimidos
1Estes são os nomes dos filhos de Yaoshorúl ( YÁOHU-caf) que vieram com
ele para o Egipto com as suas famílias: 2-4Ro-ibén, Shamiúl, Leví, YAOHÚ-dah,
Ishochar, Zabulón, Benyamín, Dayán, Neftali, Gaóld e Oshór. 5Foram pois ao todo
com ele 70 pessoas. YÁOHU-saf estava já no Egipto. 6-7Depois, tant YÁOHUsaf
como cada um dos irmãos foram morrendo, tendo assim desaparecido toda aquela
geração. Mas entretanto os seus descendentes multiplicaram-se imenso de tal
forma que depressa se tornaram uma grande nação, enchendo toda aquela terra de
Góshen onde habitavam. 8-10Passados quatrocentos anos, chegou ao trono um rei
que não sentia nenhuma obrigação para com a família e os descendentes de
YÁOHU-saf, e que disse ao seu povo: "Estes Yaoshorulítas tornaram-se um perigo
porque são muitos e fortes. Vamos pois tomar medidas convenientes para pôr fim
a isto. Caso contrário, se vier uma guerra,juntar-se-ão aos nossos inimigos
lutando contra nós e dessa forma fugirão do país." 11-14Assim os egípcios
começaram a oprimi-los e impuseram-lhes capatazes que os subjugaram com cargas
insuportáveis enquanto estavam a trabalhar na construção das cidades de
entreposto Pitom e Ramses. Mas quanto mais os subjugavam tanto mais se
reproduziam; de forma que os egípcios se alarmavam. Por isso tornavam a
escravidão dos Yaoshorulítas ainda mais amarga, forçando-os a mourejar sem
descanso nos campos, com toda a espécie de pesadas cargas e duros trabalhos,
com barro e tijolos. 15-18Então Faraóh, o rei do Egipto, deu instruções às parteiras dos Hebreus -que se chamavam uma
Sifrá e a outra Puá -para que, quando lhes nascessem filhos, se fossem meninos
que os matassem; se fossem meninas que as deixassem vivas. Mas as parteiras
tinham respeito por ULHÍM e não obedeceram ao rei; deixaram viver os meninos
igualmente. Então o rei mandou-as chamar e perguntou-lhes: "Porque é que
não fizeram o que eu mandei e não mataram os meninos?" 19"Porque as
mulheres hebréias", responderam-lhe, "são muito rápidas a terem os
bebés, de forma que quando lá chegamos é sempre depois do tempo. Nisso não são
como as egípcias. 20 ULHÍM abençoou as parteiras e o povo de Yaoshorúl
continuou a multiplicar-se e foi-se tornando muito forte. ULHÍM deu a
essas mulheres filhos e uma família próspera porque souberam respeitar a sua
vontade. 21-22Perante isto Faraóh mandou ao seu povo que pegasse ele próprio em
todos os meninos recém-nascidos dos Hebreus e os lançassem ao rio Nilo, mas que
às meninas lhes poupassem a vida.
Shuamot 2
O nascimento de Mehushúa
1-2Por essa altura havia um moço hebreu que era casado com uma rapariga
da tribo de Leví, tal como ele aliás, e que tiveram um menino. A mãe deu-se
conta de que o bebé era de uma formosura fora do habitual e escondeu-o em casa
durante três meses. 3-4Mas depois, quando já não podia tê-lo escondido sem que
o soubessem, fez uma cesta de canas de papiro, cobriu-a de betume para a tornar
impermeável à água, pôs- lhe dentro o menino e deixou-a por entre os juncos da
margem do rio Nilo. A irmã do bebé ficou um pouco afastada, a ver o que lhe
acontecia. 5E o que lhe aconteceu foi isto: A princesa, uma das filhas de
Faraóh, veio tomar banho no rio na companhia das aias; e andava por ali a
passear na margem quando descobriu a pequena cesta por entre os juncos,
mandando logo uma criada buscá-la. 6-7Quando a abriu viu lá dentro um menino a
chorar! Isto comoveu-a muito."É com certeza um menino dos Hebreus!",
disse ela. Nessa altura a irmã do bebé aproximou-se e perguntou-lhe:
"Deseja que eu vá procurar uma mulher hebréia que dê o leite ao
menino?" 8"Sim, vai!", respondeu-lhe a princesa. E a moça correu
a casa a chamar a mãe. 910A princesa mandou então a esta: "Leva o bebé
para a tua casa e amamenta-o; pagar-te-ei bem."A mãe foi-se e criou-o.
Algum tempo depois quando o menino já estava mais crescido, trouxe-o à princesa
que o adoptou como o seu filho e lhe deu o nome de Mehushúa ;
"porque", disse ela, "o tirei da água."
Mehushúa mata um egípcio e foge
11-12Quando Mehushúa era já homem, ia ter com os seus irmãos de raça e
começou a dar-se conta das terríveis condições em que viviam e trabalhavam.
Certa vez viu mesmo um egípcio a bater num dos seus irmãos Hebreus! Não se conteve. Olhou dum lado e doutro para se
certificar de que ninguém mais o via, matou o egípcio e enterrou o corpo na
areia para o esconder. 13No dia seguinte, tendo ido de novo ver os seus irmãos,
deparou com dois deles agredirem-se. Interpelando aquele que não tinha razão
disse-lhe: "Que é que estás a fazer? Estás a bater num dos teus próprios
irmãos!" 14-17"E quem te manda a ti", retorquiu-lhe o outro,
"armares-te em nosso príncipe, em nosso juiz? Ou será que tens intenção de
me matar como mataste ontem o egípcio?" Mehushúa, constatando que o seu
acto tinha sido descoberto, encheu-se de medo. Na verdade Faraóh soube disso e
mandou que Mehushúa fosse preso e executado. Este contudo fugiu para a terra de
Midiã stava ele sentado junto dum poço quando sete raparigas, filhas dum
intermediário de Midiã, se chegaram para tirar água e encher as pias para dar
de beber aos rebanhos do pai. Mas uns outros anciãos começaram a repeli-las.
Mehushúa interveio então, defendendo-as e depois tirou ele mesmo água para os
rebanhos. 18Quando voltaram para casa o pai, Roe-Úl, perguntou-lhes:
"Vocês hoje vieram muito mais cedo! Como foi isso?" 19"Foi um
egípcio que não só nos defendeu dos anciãos que começaram a atacar-nos como até
nos tirou água e deu a beber aos rebanhos." 20"Bom, e onde está
ele?", perguntou o pai. "Não me digam que o deixaram lá! Vão já
buscá-lo, para que coma ao menos connosco!" 21-22Depois Mehushúa aceitou
mesmo o convite de Roe-Úl para ficar a viver com eles, e veio a casar com uma
das filhas que ele lhe deu por mulher, Zípora. Tiveram assim um filho que se
chamou Gerson, porque Mehushúa se considerava um estrangeiro em terra estranha.
23Anos mais tarde o rei do Egipto morreu; mas os Yaoshorulítas continuavam a
sofrer sob o peso das suas cargas, escravizados, chorando amargamente perante
ULHÍM. 24-25Este ouviu os seus clamores lá do céu e achou ter chegado o momento
de dar acção às promessas feitas a Abruhám, a YÁOHUtzaq e aYÁOHU-caf.
Debruçando-se então sobre eles, ULHÍM decidiu iniciar o processo da sua
salvação.
Shuamot 3
A sarça ardente
1-2Um dia em que Mehushúa levava a pastar os rebanhos de Yaothrón seu sogro, intermediário de
Midiã, nos confins do deserto perto de Horeb, o monte de ULHÍM,
apareceu-lhe o anjo de YÁOHUH UL numa chama de fogo dentro de uma sarça.
3Mehushúa reparou no fogo e verificou que o fogo não consumia a sarça.
Aproximou-se para ver o que era e ULHÍM chamou-o: 4"Mehushúa!
Mehushúa!""Pronto! Aqui estou!" 5-8"Não te aproximes. Tira
os sapatos, porque estás a pisar uma terra sagrada. Eu sou ULHÍM dos
teus antepassados, ULHÍM de Abruhám, de YÁOHUtz-kaq e de YÁOHU-caf."Mehushúa
escondeu o rosto nas mãos, porque teve receio de olhar para ULHÍM!
ULHÍM continuou: "Tenho visto a aflição do meu povo no Egipto, e tenho ouvido os seus clamores sob a opressão dos que os tiranizam. Por isso venho livrá-los dos egípcios e tirá-los dali para uma belíssima e vasta terra, uma terra em que jorram o leite e o mel, onde habitam os cananeus, os heteus, os amorreus, os perizeus, os heveus e os jebuseus. 9-10Sim, o choro do povo de Yaoshorúl tem subido ao céu até mim, e tenho visto as duras condições de vida com que os egípcios os oprimem. Assim vou enviar-te a Faraóh para que lhe peças que te deixe levar o meu povo para fora do Egipto." 11"Mas eu não sou a pessoa indicada para tal!", exclamou Mehushúa. 12 YÁOHUH ULHÍM insistiu: "Eu estarei seguramente contigo. E a prova de que sou eu próprio quem te envia será o seguinte: Quando tiveres levado o meu povo para fora do Egipto havereis de adorar YÁOHUH ULHÍM aqui mesmo, nesta montanha." 13Mehushúa replicou ainda: "Se eu for ter com o povo de Yaoshorúl e lhe disser que foi ULHÍM dos nossos pais quem me enviou, eles vão perguntar-me - 'mas de que ULHÍM estás tu a falar-nos?' E o que é que eu lhes digo?"
1415"Que foi ULHÍM QUE É", foi a resposta. "Diz assim: o EU SOU foi quem me mandou. Sim, diz lhes: YÁOHUH , o Criador Eterno dos vossos antepassados Abruhám, YÁOHUtz-khaq e YÁOHU-caf mandou-me ter convosco. Porque este é o meu Shúam (Nome) eterno, através de todas as gerações. 1617Reúne então todos os anciãos e conta-lhes como YÁOHUH ULHÍM te apareceu aqui nesta sarça a arder e aquilo que eu te disse: 'Vim ter com o meu povo e vi o que lhe está a acontecer no Egipto. Prometo que os hei-de salvar das cargas e da humilhação que estão a sofrer, e que os hei-de levar para a terra que está agora ocupada pelos cananeus, heteus, amorreus, perizeus, heveus e pelos jebuseus, uma terra em que jorram o leite e o mel.' 18Os anciãos do povo de Yaoshorúl hão-de aceitar a tua mensagem, e irão contigo ter com o rei do Egipto e dir-lhe-ão: 'YÁOHUH ULHÍM, o Criador Eterno , apresentou-se a nós e mandou-nos que fôssemos a três dias de caminho no deserto oferecer-lhe sacrifícios de adoração. Deixa-nos pois ir.' 19-22Mas eu sei que o rei do Egipto não vos deixará ir senão sob uma pressão muito forte. Por isso hei-de estender a mão para castigar o Egipto com maravilhas que se realizarão ali até que por fim vos deixe ir. E farei com que os egípcios vos encham de presentes, quando se forem embora; não hão-de deixar o Egipto de mãos vazias. Cada mulher irá pedir à vizinha e à mulher do seu patrão toda a espécie de coisas de prata e ouro e dos tecidos mais finos com que vestireis os vossos filhos; e assim despojareis o Egipto do melhor que tem!"
ULHÍM continuou: "Tenho visto a aflição do meu povo no Egipto, e tenho ouvido os seus clamores sob a opressão dos que os tiranizam. Por isso venho livrá-los dos egípcios e tirá-los dali para uma belíssima e vasta terra, uma terra em que jorram o leite e o mel, onde habitam os cananeus, os heteus, os amorreus, os perizeus, os heveus e os jebuseus. 9-10Sim, o choro do povo de Yaoshorúl tem subido ao céu até mim, e tenho visto as duras condições de vida com que os egípcios os oprimem. Assim vou enviar-te a Faraóh para que lhe peças que te deixe levar o meu povo para fora do Egipto." 11"Mas eu não sou a pessoa indicada para tal!", exclamou Mehushúa. 12 YÁOHUH ULHÍM insistiu: "Eu estarei seguramente contigo. E a prova de que sou eu próprio quem te envia será o seguinte: Quando tiveres levado o meu povo para fora do Egipto havereis de adorar YÁOHUH ULHÍM aqui mesmo, nesta montanha." 13Mehushúa replicou ainda: "Se eu for ter com o povo de Yaoshorúl e lhe disser que foi ULHÍM dos nossos pais quem me enviou, eles vão perguntar-me - 'mas de que ULHÍM estás tu a falar-nos?' E o que é que eu lhes digo?"
1415"Que foi ULHÍM QUE É", foi a resposta. "Diz assim: o EU SOU foi quem me mandou. Sim, diz lhes: YÁOHUH , o Criador Eterno dos vossos antepassados Abruhám, YÁOHUtz-khaq e YÁOHU-caf mandou-me ter convosco. Porque este é o meu Shúam (Nome) eterno, através de todas as gerações. 1617Reúne então todos os anciãos e conta-lhes como YÁOHUH ULHÍM te apareceu aqui nesta sarça a arder e aquilo que eu te disse: 'Vim ter com o meu povo e vi o que lhe está a acontecer no Egipto. Prometo que os hei-de salvar das cargas e da humilhação que estão a sofrer, e que os hei-de levar para a terra que está agora ocupada pelos cananeus, heteus, amorreus, perizeus, heveus e pelos jebuseus, uma terra em que jorram o leite e o mel.' 18Os anciãos do povo de Yaoshorúl hão-de aceitar a tua mensagem, e irão contigo ter com o rei do Egipto e dir-lhe-ão: 'YÁOHUH ULHÍM, o Criador Eterno , apresentou-se a nós e mandou-nos que fôssemos a três dias de caminho no deserto oferecer-lhe sacrifícios de adoração. Deixa-nos pois ir.' 19-22Mas eu sei que o rei do Egipto não vos deixará ir senão sob uma pressão muito forte. Por isso hei-de estender a mão para castigar o Egipto com maravilhas que se realizarão ali até que por fim vos deixe ir. E farei com que os egípcios vos encham de presentes, quando se forem embora; não hão-de deixar o Egipto de mãos vazias. Cada mulher irá pedir à vizinha e à mulher do seu patrão toda a espécie de coisas de prata e ouro e dos tecidos mais finos com que vestireis os vossos filhos; e assim despojareis o Egipto do melhor que tem!"
Shuamot 4
Sinais para Mehushúa
1 Então Mehushúa disse: "Eles não vão acreditar em mim nem fazer o
que lhes disser. Vão antes dizer-me: 'YÁOHUH ULHÍM nunca te apareceu!' "
2"Que é isso que tens na mão?", perguntou-lhe YÁOHUH ULHÍM."Uma
vara de apacentador." 3-7"Lança-a ao chão." Mehushúa assim fez e
a vara tornou-se em cobra e ele até fugia dela. Então YÁOHUH ULHÍM tornou a
dizer-lhe: "Pega-lhe pela cauda". E a serpente tornou-se em vara de
novo. "Faz isto", disse-lhe YÁOHUH ULHÍM, "e hão-de dar-se conta
de que YÁOHUH ULHÍM, o Criador Eterno vossos antepassados Abruhám, YÁOHUtz-kaq
e YÁOHU-caf, te apareceu verdadeiramente. Agora mete a mão dentro da roupa,
junto ao peito." Ele assim fez e quando tornou a tirá-la estava toda
branca de lepra! Mas YÁOHUH ULHÍM disse-lhe: "Volta a metê-la no
peito." E desta vez a mão veio de novo sã como antes! 8-9"Se não
acreditarem depois do primeiro milagre hão-de crer ao segundo. E se não te
aceitarem depois destes dois sinais vai ao Nilo buscar água e derrama-a na
terra seca. Esta água far-se-á em sangue." 10Mehushúa disse ainda a YÁOHUH
ULHÍM: "Mas YÁOHUH ULHÍM, eu não sou bom orador, nemnunca o fui sequer,
nem mesmo agora depois de me teres falado. Sou de fala presa, tenho a língua
pesada." 11"Mas quem foi que fez o homem falar?", perguntou-lhe YÁOHUH
ULHÍM. "Não fui eu, YÁOHUH ULHÍM? Não sou eu quem faz as pessoas falarem
ou não, ouvirem ou não, verem ou não? 12Então vai e faz o que eu te disse
porque serei quem te ajudará a falar como deve ser. Eu próprio te direi o que
deves falar." 13"Oh, YÁOHUH ULHÍM, mas eu peço-te que mandes outra
pessoa em vez de mim!" 14-17E desta vez YÁOHUH ULHÍM zangou-se: "Pois
bem, o teu irmão Aharón, o levita, sabe falar, não é isso? Acontece que ele vem
cá ver-te e ficará feliz em estar contigo. Sendo assim eu comunico-te o que lhe
hás-de dizer e vos ajudarei a ambos a dizerem o que devem e ensinar-vos-ei o
que devem fazer. Ele será o teu porta-voz junto do povo. Serás para ele como a
voz de YÁOHUH ULHÍM, ensinando-lhe o que deve falar. Não deixes pois de levar
essa tua vara com que hás-de realizar os sinais que te indiquei."
Mehushúa volta ao Egipto
18Mehushúa voltou para casa e disse ao sogro: "Preciso agora de
regressar ao Egipto, de ir ter com os meus irmãos e parentes, pois nem sei
sequer os que ainda vivem.""Vai, vai descansado, em
paz",respondeu-lhe Yaothrón.
19-20Antes de deixar Midiã YÁOHUH ULHÍM ainda disse a Mehushúa:
"Não tenhas receio de voltar ao Egipto porque todos os que te queiram
matar já morreram." Então com a mulher e os filhos montados em jumentos
partiu para o Egipto, segurando na mão a vara de YÁOHUH ULHÍM. 2123"
Quando chegares ao Egipto vais ter com o Faraóh e hás-de fazer os milagres de
que eu te falei", disse-lhe mais YÁOHUH ULHÍM. "Eu endurecerei o seu
coração e não permitirá que o povo saia. Então lhe dirás:'Yaoshorúl é o meu
filho mais velho', diz YÁOHUH ULHÍM. 'Mandei-te que o deixasses ir para que me
adorasse, mas recusaste; por isso fica sabendo que tirarei a vida ao teu filho
mais velho.' " 24-25Durante a viagem de Mehushúa e da sua família, e numa
altura em que tiveram de parar de noite para descansar, YÁOHUH ULHÍM apareceu a
Mehushúa e ameaçou matá-lo. Então Zípora, sua mulher, pegou numa faca,
circuncidou o seu filho e atirou a pele aos pés de Mehushúa dizendo: "Que
marido sangrento te tornaste!" 26Então YÁOHUH ULHÍM deixou de o ameaçar.
27-28Ora YÁOHUH ULHÍM disse a Aharón: "Vai ao encontro de Mehushúa no
deserto". Aharón assim fez e encontrou-se com Mehushúa em Horeb, no monte
de YÁOHUH ULHÍM, tendo-se saudado muito afectuosamente. Mehushúa disse a Aharón
o que YÁOHUH ULHÍM lhes mandara fazer, o que deviam dizer e os milagres que
tinham de realizar diante de Faraóh. 2931Regressaram ambos ao Egipto e logo
convocaram os anciãos do povo de Yaoshorúl para uma assembleia. Aharón
relatou-lhes tudo o que YÁOHUH ULHÍM o Criador Eterno tinha dito a Mehushúa, e
este realizou os milagres na presença deles. Os anciãos creram que YÁOHUH ULHÍM
os tinha enviado. Ao ouvirem que YÁOHUH ULHÍM vinha intervir a seu favor,
porque observara o seu sofrimento e decidira salválos, eles alegraram-se e
inclinaram as suas cabeças para adorar YÁOHUH ULHÍM.
Shuamot 5
Tijolos sem palha
1Depois foram ver Faraóh: "Trazemos-te uma mensagem de YÁOHUH ULHÍM,
o Criador Eterno de Yaoshorúl, que é a seguinte: 'Deixa sair daqui o meu povo,
porque têm que fazer uma santa peregrinação até ao deserto para realizarem uma
celebração religiosa e me adorarem'." 2"Mas quem é esse YÁOHUH ULHÍM
cuja voz eu tenho que obedecer para deixar partir Yaoshorúl? Não sei quem é YÁOHUH
ULHÍM, e tão pouco deixarei Yaoshorúl sair daqui", foi a resposta. 3Aharón e Mehushúa insistiram: " YÁOHUH ULHÍM dos Hebreus veio ao
nosso encontro. Temos de fazer uma viagem de três dias no deserto a fim de
celebrar um sacrifício a YÁOHUH ULHÍM, o nosso Criador Eterno. Se não lhe
obedecermos, sujeitamo-nos a morrer pelo efeito de pragas ou de guerra."
4-5"Quem pensam vocês que são", gritou ele, "para andarem a
distrair o povo dos seus trabalhos? Vão mas é já ocuparem-se das vossas
tarefas!" 6-9E naquele mesmo dia Faraóh deu ordem aos capatazes e fiscais
que nomeara para estarem sobre o povo: "Daqui em diante não devem mais
fornecer palha ao povo para fabricarem os tijolos. Eles próprios que a vão
buscar! Contudo o nível de produção não deverá ser reduzido, nem sequer dum
tijolo, porque se está mesmo a ver que têm pouco que fazer, pois doutra forma
não andariam por aí a falar em ir ao deserto e em sacrificar lá ao seu YÁOHUH
ULHÍM. Carreguem-nos com trabalho, façam-nos suar bem; isso há-de ensiná-los a
não se porem a ouvir apelos mentirosos!" 10-12Assim os capatazes e
contra-profesores informaram o povo: "Faraóh deu-nos ordens para não vos
ser fornecida mais palha para os tijolos. Vão buscá-la onde quiserem; no
entanto devem produzir o mesmo número de sempre. Então o povo viu-se obrigado a
ir por toda a parte à procura de palha. 13-14Os capatazes eram brutais.
"Têm de manter o mesmo nível de produção de sempre!", estavam
constantemente a dizer. E mais ainda, puseram-se a açoitar os chefes de turno
Yaoshorulítas que eles próprios tinham posto sobre o povo, gritando-lhes:
"Porque é que não apresentaram o mesmo número de tijolos, nem ontem nem
hoje?!" 15-16Então esses chefes de turno Yaoshorulítas foram, em
representação do povo, ter com Faraóh implorar-lhe: "Porque nos tratas
desta maneira? Não nos é dada a palha e exigem-nos que façamos o mesmo trabalho
de antes, e ainda por cima batem-nos quando nos é impossível cumprir tal
tarefa. A culpa é dos capatazes que nos exigem o que não podemos fazer!"
17-18"O que vocês são é ociosos. São uns indolentes. Se assim não fosse
não andariam aí a dizer: 'Vamos fazer um sacrifício a YÁOHUH ULHÍM'. Vão mas é
trabalhar. E já sabem: Não vos darão mais palha e terão de apresentar os mesmo
níveis de produção como antes", foi esta a resposta de Faraóh! 19-21Os
chefes de turno Yaoshorulítas estavam angustiados. E ao encontrarem Mehushúa e
Aharón, esperando por eles fora do palácio quando voltavam da audiência com
Faraóh, disseram-lhes solenemente: "Que YÁOHUH ULHÍM vos julgue por terem
feito com que nos tornássemos repelentes perante Faraóh e o seu povo, como uma
coisa podre e mal cheirosa, e lhes terem dado uma desculpa para nos
matarem!" 22-23Mehushúa foi falar com YÁOHUH ULHÍM: " YÁOHUH ULHÍM,
como podes tu tratar assim o teu próprio povo? Porque é que me mandaste aqui se tencionavas fazer-lhes isto? Desde que comuniquei a
Faraóh a tua mensagem, este apenas se tornou ainda mais brutal para o povo, e
tu de maneira nenhuma o salvaste ainda!"
Shuamot 6
YÁOHUH ULHÍM promete libertação
1Então YÁOHUH ULHÍM disse a Mehushúa: "Agora vais ver o que hei-de
fazer a Faraóh. Ele será forçado a deixar o meu povo. E não só isso: ele
próprio os lançará fora desta terra". 2-5E acrescentou YÁOHUH ULHÍM:
"Eu sou YÁOHUH ULHÍM, o Criador Eterno que tem todo o poder, que apareceu
a Abruhám, a YÁOHUtz-kaq e a YÁOHU-caf, ainda que não tenha revelado a eles
toda a força do meu Shúam (Nome) de YÁOHUH ULHÍM. Estabeleci com eles uma
solene aliança nos termos da qual prometi dar-lhes, a eles e aos seus
descendentes, a terra de Canaã, em que habitavam. E agora ouvi o choro de
aflição do povo de Yaoshorúl, escravizado pelos egípcios, e decidi dar execução
à minha promessa. 6-8Portanto diz aos descendentes de Yaoshorúl que eu vou pôr
em acção todo o meu grande poder e farei maravilhas para os salvar da escravidão
e os tornar livres. Aceitá-los-ei como meu povo, serei o seu YÁOHUH ULHÍM; e
saberão que Eu sou YÁOHUH ULHÍM, o Criador Eterno, o seu YÁOHUH ULHÍM, que os
salvou dos egípcios. Hei-de levá-los à terra que prometi a Abruhám, a
YÁOHUtz-kaq e a YÁOHU-caf, e que ficará a pertencer ao meu povo."
9-10Mehushúa foi dizer isto tudo ao povo; mas não quiseram mais ouvi-lo, porque
estavam profundamente deprimidos por causa das trágicas consequências daquilo
que ele antes tinha dito. Por isso YÁOHUH ULHÍM falou de novo a Mehushúa:
11"Vai ter outra vez com Faraóh e diz-lhe que ele tem de deixar sair o meu povo." 12"Mas YÁOHUH ULHÍM", replicou
Mehushúa, "bem vês; pois se os meus próprios irmãos já não me querem
ouvir, que será de Faraóh, tanto mis não sendo eu um orador, não tendo
habilidade para argumentar!" 13Contude YÁOHUH ULHÍM ordenou a Mehushúa e a
Aharón que voltassem ter com o povo de Yaoshorúl e com Faraóh, o rei do Egipto,
dizendo-lhe que deixasse partir o povo. Genealogias de Mehushúa e Aharón
chefes das famílias patriarcais
14Estes são os chefes das famílias patriarcais de algumas das tribos de
Yaoshorúl: Dos descendentes de Ro-ibén, o filho mais velho de Yaoshorúl, temos
-Kanóch, Palú, Hezron e Carmi. 15Dos descendentes de Shamiúl -Yamu-Úl, Yamin,
Oade, Yaquim, Zoar e Shaúl, este último filho de uma cananita.16Dos
descendentes de Leví, e segundo as suas idades -Gerson, Coate e Merari. Leví
viveu 137 anos.17-19Os filhos de Gerson foram: Libni e Simei, e as suas
famílias. Os filhos de Coate: Amrão, Izar, Hebron e Uzul. Coate viveu 133 anos.
Os filhos de Merari: Mali e Musi. Estas são as famílias dos Levitas de acordo
com as suas idades. 20Amrão (filho de Coate) casou com Yoquebede, sua tia, e
tiveram como filhos Aharón e Mehushúa. Amrão viveu até à idade de 137 anos.
21-22 Os filhos de Izar foram: Coré, Nefegue e Zicri; e os de Uzul: Mishua-Úl,
Elzafã e Sitri.
23 Aharón (filho de Amram) casou com Uliseba, filha de Aminaodab e irmã
de Naoshon. Os seus filhos foram Naodáb, Abiú, Úlozor e Itamar. 24-25 Os filhos
de Coré foram Assir, Ulkana e Abi-YÁOHUsafe. Estas são as famílias de Coré.
Úlozor, filho de Aharón, casou com uma das filhas de Putiel. Um dos filhos que
tiveram foi Pinkhós.Estes são pois os nomes dos chefes de clã dos Levítas,
segundo as suas famílias. 26-29Aharón e Mehushúa, incluídos
aqui nesta lista, são aqueles a quem YÁOHUH ULHÍM disse: "Levem todo o meu
povo de Yaoshorúl para fora da terra do Egipto". Foram eles igualmente que
falaram com Faraóh dizendo-lhe para os deixar levar o povo, e a quem YÁOHUH ULHÍM
disse também: "Eu sou YÁOHUH ULHÍM. Vão e digam a Faraóh tudo quanto vos
mandei." Foi também este mesmo Mehushúa que replicou a YÁOHUH ULHÍM,
objetando: "Eu não sei falar bem. Como é que Faraóh me vai ouvir a
mim?"
Shuamot 7
Aharón porta-voz de Mehushúa
1-2Tornou YÁOHUH ULHÍM a dizer a Mehushúa: "Eu chamei-te para seres
o meu embaixador para com Faraóh, mas é o teu irmão Aharón quem te servirá de
porta-voz. Dá a saber a Aharón tudo o que eu te disse, será ele quem o
comunicará a Faraóh e lhe pedirá para deixar livre o povo de Yaoshorúl para
sair do Egipto. 3Mas eu endurecerei Faraóh que recusará obstinadamente, e assim
hão-de suceder-se os meus milagres na terra do Egipto. 4-5Mesmo
assim, nem com isso tudo Faraóh te ouvirá. Por isso terei de esmagar o Egipto
com uma grande desastre final, e nessa altura então conduzirei o meu povo para
fora dali. Os egípcios reconhecerão enfim que eu sou realmente YÁOHUH ULHÍM,
quando o meu poder os forçar a deixar ir o meu povo." 6-7Mehushúa e Aharón
fizeram como YÁOHUH ULHÍM lhes mandara. Mehushúa tinha então 80 anos de idade e
Aharón 83 anos, nessa época em que se confrontaram com Faraóh. A vara de
Mehushúa transforma-se numa serpente 8-9 YÁOHUH ULHÍM disse a Mehushúa e a
Aharón: "Faraóh pedir-vos-á que lhe mostrem um milagre que prove que foi YÁOHUH
ULHÍM quem vos mandou. E nessa altura dirás a Aharón para lançar ao chão a sua
vara, a qual se tornará numa serpente." 10-12E assim foi que Mehushúa e
Aharón foram em audiência a Faraóh, e fizeram aquele milagre, tal como YÁOHUH
ULHÍM os instruíra: Aharón, na presença de Faraóh e da sua corte, deitou ao
chão a vara a qual se fez numa serpente. Mas Faraóh chamou os seus feiticeiros
e mágicos que foram também capazes de fazer o mesmo através de artes e encantamento,
porque as suas próprias varas se fizeram igualmente em serpentes! No entanto
aconteceu que a serpente de Aharón foi e engoliu as outras. 13No entanto o
coração de Faraóh manteve-se na mesma, duro e obstinado, sem querer aceitar
coisa alguma, tal como YÁOHUH ULHÍM dissera antes.
A praga das águas tornadas em sangue
14Então YÁOHUH ULHÍM fez saber a Mehushúa como tinha visto o coração de
Faraóh inalterável, e como assim havia de continuar a ser.
15-18"Contudo", continuou YÁOHUH ULHÍM, "volta de novo a ele de
manhã, para o apanhares quando descer em direcção ao rio. Põe-te de pé na
margem, perto dele; segura na tua mão a vara que se fez em serpente e diz-lhe:
'YÁOHUH ULHÍM, o Criador Eterno Hebreus, enviou-me para te dizer que deixes ir
o seu povo adorá-lo no deserto. Tu não quiseste ouvir. Pois agora diz assim YÁOHUH
ULHÍM: Desta forma saberás que Eu sou YÁOHUH ULHÍM: a vara que Mehushúa segura
na mão baterá nas águas do rio Nilo e todo o rio por inteiro se tornará em
torrente de sangue. Os peixes hão-de morrer, o rio ficará a cheirar mal, e os
egípcios serão incapazes de beber água.' " 19Então YÁOHUH ULHÍM deu as
seguintes instruções a Mehushúa: "Diz a Aharón para apontar com a sua vara
para todas as águas da terra do Egipto -ribeiros, canais, tanques reservatórios,
até mesmo as águas conservadas em casa, em bilhas e potes, para que tudo se
torne em sangue." 20-21E assim foi que Mehushúa e Aharón fizeram tal como YÁOHUH
ULHÍM lhes indicara. Faraóh e a sua comitiva, todos viram Aharón bater com a
vara nas águas no Nilo e estas fazerem-se em sangue. Os peixes morreram e as águas tornaram-se tão repugnantes que nenhum
egípcio podia beber daquilo; e houve sangue por toda a terra do Egipto.
22-25Mas os encantadores e bruxos do Egipto, usando das suas artes mágicas,
conseguiram também fazer das águas sangue; dessa forma o coração de Faraóh
continuou endurecido e renitente e não quis dar ouvidos a Mehushúa e Aharón,tal
como YÁOHUH ULHÍM previra, tendo regressado ao seu palácio impassível. Os
egípcios foram obrigados a cavar poços junto ao rio para conseguirem água para
beber, porque a do rio era nauseabunda. E assim se passou uma semana.
Shuamot 8
A praga das rãs
1-2 YÁOHUH ULHÍM disse outra vez a Mehushúa: "Vai ter com Faraóh e
diz-lhe: 'YÁOHUH ULHÍM diz-te que deixes ir o seu povo para que o adore. Se
recusares mandará montes de rãs por toda a terra duma extremidade à outra. 3O
rio Nilo ficará cheio delas, que até virão às vossas habitações, penetrarão nos
quartos, e achá-las-ão nas camas. Cada casa no Egipto estará repleta de rãs que
virão poluir os fornos e as massadeiras. 4Tu e o teu povo ficarão mergulhados
em rãs.' " 5-8E continuou YÁOHUH ULHÍM: "Diz a Aharón que aponte a
vara para os ribeiros, as torrentes e poços do Egipto de forma que haja rãs em
todos os recantos da terra". Aharón assim fez e as rãs cobriram
literalmente todo o país. Mas os feiticeiros conseguiram fazer de novo o mesmo,
e com os seus bruxedos fizeram aparecer rãs. Faraóh convocou à pressa Mehushúa
e Aharón e rogou-lhes: "Peçam a YÁOHUH ULHÍM que tire todas estas rãs
daqui e deixarei o povo ir e sacrificar-lhe." 9"Pois sim; diz-me só
quando queres que peça a YÁOHUH ULHÍM", anuiu Mehushúa, "e eu orarei
para que as rãs morram por toda a parte, na altura que tu indicares, excepto do
rio." 10-11"Façam isso amanhã". "Está bem", replicou
Mehushúa, "seja assim. E ficarás a saber que não há ninguém semelhante a YÁOHUH
ULHÍM, nosso Criador Eterno. Todas as rãs morrerão menos as do rio."
1214Mehushúa e Aharón sairam da presença de Faraóh e Mehushúa intercedeu junto
de YÁOHUH UL quanto às rãs, e YÁOHUH ULHÍM fez conforme Mehushúa tinha
prometido -a terra ficou coberta, agora de rãs mortas, nos campos e nas casas.
As pessoas varreram-nas, fizeram montes delas, e a terra tinha um cheiro
pestilento. 15Mas quando Faraóh viu que as rãs tinham acabado, endureceu de
novo o coração e recusou deixar ir o povo, tal como YÁOHUH ULHÍM dissera.
A praga dos piolhos
16-19Então YÁOHUH ULHÍM disse a Mehushúa: "Diz a Aharón que bata no
pó da terra com a sua vara e o pó se fará em piolhos em todo o Egipto".
Mehushúa e Aharón fizeram assim como YÁOHUH ULHÍM lhes mandara; toda a nação
ficou de repente infestada de piolhos; pessoas e animais estavam cheios deles.
Os feiticeiros tentaram ainda desta vez fazer o mesmo com as suas artes e
encantamentos, mas falharam. "Desta feita há aqui o dedo de YÁOHUH ULHÍM!",
exclamaram eles para Faraóh. Mas este continou duro e teimoso sem querer ceder
de forma nenhuma, aliás tal como YÁOHUH ULHÍM tinha dito que havia de ser.
A praga das moscas
20-23Falou YÁOHUH ULHÍM de novo a Mehushúa: "Levanta-te de manhã
cedo, vai ao encontro de Faraóh quando vier banhar-se ao rio e diz-lhe: 'YÁOHUH
ULHÍM manda-te que deixes ir o seu povo para que lhe preste culto. Se
recusares, enviará enxames de moscas por todo o Egipto. As casas ficarão cheias
e o chão coberto de moscas. Mas na terra de Góshen onde vivem os Yaoshorulítas
será muito diferente. Não haverá lá moscas. Assim saberás que ele é YÁOHUH ULHÍM
de toda a terra, porque fará uma distinção entre o teu povo e o seu. Isto tudo
sucederá amanhã.' " 24 YÁOHUH ULHÍM fez como ele tinha dito, e terríveis
enxames de moscas entraram por toda a parte, desde o palácio de Faraóh até a
cada uma das casas do Egipto. 2527Faraóh chamou apressadamente Mehushúa e
Aharón: "Está bem, façam esse sacrifício ao vosso Criador Eterno, mas que
seja aqui nesta terra. Não vão lá para o deserto." Mehushúa replicou:
"Isso não pode ser assim. O nosso culto é odiado pelos egípcios; se o
fizermos aqui mesmo diante deles, matam-nos. Tem de ser a três dias de caminho
no deserto que devemos prestar culto a YÁOHUH ULHÍM o nosso Criador Eterno, tal
como nos mandou." 28"Pois sim, vão lá então", replicou Faraóh,
"mas não vão longe. E agora roguem depressa a YÁOHUH ULHÍM em meu
favor." 29"Está bem, pedirei que os enxames de moscas desapareçam.
Mas aviso-te de que não deves mais enganar-nos, prometendo-nos deixar ir o povo
e depois voltando com a palavra atrás." 30-31Mehushúa deixou Faraóh e orou
a YÁOHUH ULHÍM que os libertasse das moscas. YÁOHUH ULHÍM respondeu à oração de
Mehushúa e fez desaparecer as moscas, de tal forma que nem uma depois havia.
32Mas o certo é que Faraóh tornou a endurecer-se e não deixou sair o povo!
Shuamot 9
A peste nos animais
1"Volta ter com Faraóh", mandou YÁOHUH ULHÍM a Mehushúa,
"e diz-lhe que YÁOHUH ULHÍM, o Criador Eterno Hebreus, manda dizer que
deixes o seu povo ir adorar. 2-3Se recusar, o poder de YÁOHUH ULHÍM enviará uma
peste mortal que liquidará o gado, cavalos, jumentos, camelos, ovelhas e
cabras. 4Mas só os animais do Egipto serão afectados. Nenhum animal do gado e
dos rebanhos dos Yaoshorulítas ficará sequer doente." 5-6 YÁOHUH ULHÍM fez
anunciar que isso iria começar no dia seguinte, e assim foi. Logo pela manhã todo o gado dos egípcios começou a morrer, mas em contrapartida,
nenhum animal dos Yaoshorulítas foi afectado. 7Faraóh mandou verificar se era
realmente verdade que os animais dos Yaoshorulítas tinham ficado isentos, e
mesmo assim manteve a sua intransigência e recusou que o povo saísse.
A praga das chagas
8-9Depois YÁOHUH ULHÍM disse a Mehushúa e a Aharón: "Pega em duas
mãos-cheias de cinza do forno. E que Mehushúa a espalhe para o ar diante de
Faraóh; espalhar-se-á como uma poeira fina sobre toda a terra e provocará
chagas que rebentarão, tanto nas pessoas como nos animais." 10-11Eles
foram, pegaram em cinza do forno e foram ter com Faraóh; diante dele Mehushúa
lançou-a para o ar, e fez rebentar chagas nos seres humanos e nos animais, por
toda a terra. Os próprios mágicos não puderam manter-se na presença de Mehushúa
porque também tinham chagas. 12E YÁOHUH ULHÍM deixou que Faraóh se obstinasse
como dantes, continuando a recusar dar autorização, tal como já o dissera a
Mehushúa.
A praga da saraiva
13-19 YÁOHUH ULHÍM disse de novo a Mehushúa: "Levanta-te cedo,
põe-te diante de Faraóh e diz-lhe:
'YÁOHUH ULHÍM, o Criador Eterno Hebreus, manda-te que deixes ir o seu
povo adorá-lo. Desta vez enviarei (diz YÁOHUH ULHÍM) uma praga tal que te
provará indiscutivelmente, a ti, à tua corte e a todo o povo do Egipto que não
há outro Criador Eterno em toda a terra. Eu já vos podia ter morto a todos, mas
não o fiz porque quero mostrar o meu poder a
vocês e a toda a terra. Tu pensas ainda valer alguma coisa e desafias o meu
poder, recusando deixar ir o povo. Pois bem, amanhã por esta altura mandarei
uma chuva de saraiva através de toda a nação, e de uma intensidade tal que
nunca terá sido vista no Egipto desde a sua fundação. Manda depressa recolher o
teu gado dos campos porque cada ser humano e cada animal que ficar de fora sob
a saraivada certamente morrerá.' " 20-21Alguns egípcios aterrorizados com
esta ameaça foram buscar o gado e os escravos aos campos e trouxeram-nos para
casa. Mas todos os outros desprezaram a palavra de YÁOHUH ULHÍM e deixaram-nos
onde estavam. 22-23 YÁOHUH ULHÍM falou a Mehushúa: "Estende a tua mão para
o céu para que caia a saraiva em toda esta terra, sobre gente, animais e
plantas". Mehushúa estendeu a mão e YÁOHUH ULHÍM mandou saraiva, no meio
de uma tempestade de raios e trovões. 24-26Era qualquer coisa de tremendo e
indescritível. Em toda a história do Egipto nunca se tinha dado por algo de
semelhante. Todo o Egipto ficou em ruínas. Todo o ser vivo deixado de fora, tanto seres humanos como animais, foi morto,
as árvores rachadas, as plantações destruídas. O único lugar em todo o Egipto
onde não caiu a saraiva foi na terra de Góshen, onde viviam os Yaoshorulítas.
Faraó tenta enganar Mehushúa
27-30Então Faraóh mandou chamar Mehushúa e Aharón: "Desta vez
estou a ver que pequei", confessou. " YÁOHUH ULHÍM é justo. Eu e o
meu povo é que temos sido culpados todo este tempo. Pede a YÁOHUH ULHÍM que
acabe com esta terrível tempestade, com esta saraiva, porque eu deixo-vos ir
já." "Está bem", respondeu Mehushúa, "logo que saia da
cidade levantarei as mãos a YÁOHUH ULHÍM e a tempestade mais a saraiva
cessarão. Isto te provará que a terra é controlada por YÁOHUH ULHÍM. Mas no que
te diz respeito e à tua comitiva, eu sei já que ainda desta vez hão-de
continuar a desobedecer-lhe." 31-33Todo o linho e a cevada foram destruídos,
porque o linho estava maduro e a cevada já tinha flor. Mas o trigo e o centeio
conseguiram escapar porque ainda não tinham despontado. Mehushúa deixou Faraóh,
saiu da cidade, levantou as mãos ao céu para YÁOHUH ULHÍM e tudo aquilo parou
de vez. 34-35Vendo que a praga tinha acabado, Faraóh e os seus conselheiros
continuaram a pecar, e até se tornaram ainda mais obstinados. Assim Faraóh
manteve a sua recusa em autorizar o povo a deixar a terra, tal como YÁOHUH ULHÍM
predissera a Mehushúa.
Shuamot 10
A praga dos gafanhotos
1-2Dirigiu-se de nov YÁOHUH ULHÍM a Mehushúa: "Vai novamente fazer
o teu pedido a Faraóh. No entanto
eu endurecerei o seu coração, assim como o dos seus acompanhantes, de
forma a ter oportunidade de
fazer mais maravilhas, demonstrando o meu poder -coisas aliás que
poderão contar aos vossos filhos e
descendentes, descrevendo o que tem acontecido no Egipto, para que
saibais que sou YÁOHUH ULHÍM." 36Mehushúa e Aharón pediram nova audiência
a Faraóh: " YÁOHUH ULHÍM, o Criador Eterno Hebreus, diz-te: 'Até quando
recusarás submeter-te a mim? Deixa ir o meu povo para que me adore. Se
recusares, amanhã cobrirei toda a nação de um espesso bando de gafanhotos de
tal forma que nem se poderá ver a terra do chão, e acabarão por destruir tudo o
que ainda escapou da saraiva. Encherão o teu palácio, as casas dos teus
serventes espirituais e todas as habitações do Egipto. Nunca se há-de ter visto
uma coisa assim em toda a história do Egipto, uma praga semelhante a esta.'
"
Depois de falar, Mehushúa virou-se e saiu. 7Desta vez a corte de
Faraóh chegou-se e disse-lhe: "Não estás a ver que nos vais destruindo
completamente? Não te dás conta de que todo o Egipto está em ruinas? Deixa essa
gente ir servir YÁOHUH ULHÍM, o seu Criador Eterno!" 8Por isso Mehushúa e
Aharón foram de novo trazidos a Faraóh: "Está certo, vão lá e sirvam YÁOHUH
ULHÍM, o vosso Criador Eterno. Mas digam-me então quem é, deles todos, que
vocês querem que vá." 9"São todos; todos havemos de ir -os nossos
filhos e filhas, com os rebanhos e o gado", respondeu Mehushúa.
"Levaremos tudo connosco, porque todos nos devemos juntar numa santa peregrinação." 10-11"Oh, não! Não vou permitir que vocês levem
os pequeninos! Estão a ver como vocês procuram o vosso próprio mal! Isso nunca!
Vão vocês os homens e sirvam YÁOHUH ULHÍM, pois foi isso que me pediram."
E expulsaram-nos da presença de Faraóh. 12-14 YÁOHUH ULHÍM falou de novo a
Mehushúa: "Levanta a tua mão sobre toda a terra do Egipto para que venham
os gafanhotos e cubram a terra, comendo tudo o que ainda ficou da
saraiva." Mehushúa ergueu a sua vara e YÁOHUH ULHÍM fez levantar-se um
vento oriental que soprou durante todo o dia e toda a noite. Pela manhã do dia
seguinte o vento trouxe os gafanhotos que cobriram a terra duma ponta a outra.
Era uma praga de tal natureza que nunca se viu coisa assim, nem depois se
tornou a ver. 15Era uma massa tão densa que até cobriu o sol e a terra ficou
escura. Comeram a vegetação toda, da que ainda ficou da saraiva, sem deixar um
bocadinho sequer à vista; não se ficou a ver, depois, nem um pedaço de verde,
nem de plantas nem de árvores por todo o Egipto. 16-17Faraóh mandou chamar
urgentemente Mehushúa e Aharón: "Confesso que pequei de novo contra YÁOHUH
ULHÍM, o vosso Criador Eterno, e contra vocês. Perdoem-me o meu pecado só mais
esta vez e roguem a YÁOHUH ULHÍM, o vosso Criador Eterno, que leve daqui esta
mortandade!" 18-19Mehushúa retirou-se e foi orar a YÁOHUH ULHÍM que mandou
um forte vento ocidental que empurrou os gafanhotos para o Mar Vermelho, e
deixou de se ver gafanhotos ali. 20 Mas YÁOHUH ULHÍM endureceu mais uma vez o
coração de Faraóh e não deixou o povo sair.
A praga das trevas
21-23 YÁOHUH ULHÍM disse a Mehushúa: "Levanta as mãos para os
shua-ólmayao e uma grande escuridão descerá sobre o Egipto; serão trevas densas
de não se ver um palmo diante de si." Mehushúa obedeceu e caiu uma
escuridão densíssima sobre a terra durante três dias. E todo esse tempo a
população quase não se podia mover; no entanto o povo de Yaoshorúl tinha luz
habitual. 24Faraóh tornou a chamar Mehushúa: "Vão lá; adorem YÁOHUH ULHÍM;
mas deixem ficar cá os rebanhos e o gado. E quanto às crianças, podem então
levá-las convosco." 25-26"Não", disse Mehushúa, "Temos de
levar connosco o gado e os rebanhos para os sacrifícios e ofertas queimadas a YÁOHUH
ULHÍM o nosso Criador Eterno. Nem um só animal deixaremos aqui, pois precisamos
deles para os sacrifícios a oferecer a YÁOHUH ULHÍM, nosso Criador Eterno. E só
depois de lá chegarmos havemos de escolher aqueles de que precisamos." 27 YÁOHUH
ULHÍM endureceu ainda o coração de Faraóh, que recusou que partissem.
28"Vai-te daqui, e livra-te que eu te ponha mais os olhos em cima!",
gritou para Mehushúa. "Se tornares a vir ver-me morres!" 29"Pois
sim. Nunca mais te verei", foi a resposta.
Shuamot 11
A morte dos primogénitos
1-2Disse YÁOHUH ULHÍM de novo a Mehushúa: "Mandarei só mais uma
grande calamidade sobre Faraóh e
a sua terra, depois da qual deixará então o povo partir. Desta vez
ficará, na realidade, tão ansioso por se ver livre de vocês que será ele
próprio, praticamente, a expulsar-vos. Diz a todos os homens e mulheres de
Yaoshorúl que se preparem, pedindo aos seus vizinhos egípcios toda a
espécie de objectos caros, de prata e ouro." 3 YÁOHUH ULHÍM fez com que os
egípcios se tornassem agradáveis para eles, até porque
Mehushúa era já uma grande figura no Egipto, e respeitado não só pelos
funcionários de Faraóh como por
todo o povo. 4-8Mehushúa fez então anunciar a Faraóh: "Assim diz YÁOHUH
ULHÍM: Cerca da meia-noite
passarei através do Egipto. E morrerão todos os filhos mais velhos de
cada família no país; desdeo filho
mais velho de Faraóh, herdeiro do trono, até ao filho mais velho do mais
humilde escravo, inclusive dos
animais. Um grande clamor de morte se levantará em toda a terra. Nunca
se terá visto tristeza semelhante,
nem antes nem depois. Mas nem um cão sequer ousará ladrar contra alguém
do povo de Yaoshorúl ou
contra um só dos seus animais, para que saibam a diferença que YÁOHUH ULHÍM
faz entre os egípcios e os Yaoshorulítas. Toda a tua comitiva virá até mim,
inclinando-se e rogando: 'Por favor, retira-te imediatamente daqui e leva o teu
povo contigo'. Nessa altura então ir-me-ei!" E Mehushúa retirou-se,
encolerizado, da frente do palácio. 9-10 YÁOHUH ULHÍM tinha dito a Mehushúa:
"Faraóh não vos ouvirá, e isso dar-me-á oportunidade de fazer poderosas
maravilhas que demonstrem o meu poder." Por isso, ainda que Mehushúa e
Aharón tenham feito estes milagres na própria presença de Faraóh, YÁOHUH ULHÍM
endureceu o coração deste e não deixou sair da terra os filhos de Yaoshorúl.
Shuamot 12
Marcação do início da contagem dos anos para Yaoshorul e a Pósqayao
1 YÁOHUH ULHÍM disse então a Mehushúa e a Aharón: 2-5"Daqui em
diante, este será o primeiro mês do ano e o mês mais importante do vosso
calendário. Todos os anos no dia 10 deste mês -isto será o que tereis de
anunciar ao povo de Yaoshorúl -cada família tomará um cordeiro, e se se tratar
duma família pequena poderá partilhar um cordeiro com outra pequena família sua
vizinha; dependerá portanto do tamanho da família. Este animal deverá ser um
macho dum ano, ovelha ou cordeiro, mas sem defeito algum.
6-11Na noite do dia 14 deste mesmo mês todos esses cordeiros serão
mortos e o seu sangue posto nos dois lados e na parte de cima da entrada da
casa. O sangue que usarem para isso será o do cordeiro que for comido nessa
casa. Toda a gente deverá comer a carne assada do cordeiro nessa noite,
acompanhada de pão sem levedura e de ervas amargas. Não poderá ser comido nem
cru nem cozido mas sim assado no forno, incluindo a cabeça, as pernas, o
coração e as vísceras. Além disso deverá ser comido todo ele nessa noite, sem
deixar nada para o dia seguinte. Se algum resto tiver de ficar, queimem-no. E
ao comê-lo haveis de estar vestidos e preparados como para uma longa viagem,
com os sapatos de marcha e a vara na mão; e será comido com pressa. Isto é a
Pósqayao de YÁOHUH UL. 12-13Porque eu passarei esta noite através da terra do
Egipto e matarei todos os filhos mais velhos, e os primeiros nascidos dos
machos entre os animais, e executarei o meu julgamento sobre todos os falsos
criadores de estatuas do Egipto, pois Eu sou YÁOHUH ULHÍM. O sangue que tiverem
colocado nas ombreiras e na verga das portas mostrar-me-á que vocês me
obedeceram, e quando eu vir o sangue, passarei adiante e não matarei o filho
primogênito dessa família, quando vier ferir o país do Egipto. 14-16Celebrareis
este acontecimento cada ano. É uma lei para sempre que vos lembrará esta noite
especial. Esta celebração durará 7 dias durante os quais comereis apenas pão
sem fermento. Quem desobedecer a este mandamento durante os sete dias da
celebração será expulso da comunidade de Yaoshorúl. Tanto no primeiro dia da
celebração como no sétimo haverá serviços religiosos especiais para toda a
congregação, e não se fará trabalho de espécie alguma excepto o necessário para
a preparação do alimento. 17-20Esta celebração dos pães asmos, que terá lugar
todos os anos, vos fará lembrar o dia em que vos vou tirar para fora do Egipto.
Por isso é um mandamento que tereis de cumprir neste dia, anualmente, para
sempre. Comereis apenas pão sem levedura desde a noite do dia 14 até à noite do
dia 21 deste mesmo mês. Durante os sete dias não deverá haver vestígios sequer
de fermento nas vossas casas. E se alguém nesse período comer seja o que for
com levedura deverá ser expulsa da comunidade de Yaoshorúl. Tais regras terão
de se aplicar igualmente aos estrangeiros que viverem convosco e aos naturais
da terra. Repito: durante esse tempo não devem comer nada que tenha levedura,
apenas pães asmos." 21-24Mehushúa chamou então todos os anciãos de
Yaoshorúl e disse-lhes: "Escolham cordeiros dos vossos rebanhos, um
cordeiro para uma ou mais famílias de acordo com o número de pessoas de cada
família, e matem-no para que YÁOHUH ULHÍM ao passar não vos destrua: é o
sacrifício da Pósqayao. Escorram o sangue para uma bacia, façam um molho de
ramos de hissope e com ele ponham o sangue do cordeiro nos lados e na parte de
cima da entrada da casa morada; ninguém deverá sair de casa nessa noite. Porque
YÁOHUH ULHÍM passará por toda a terra para matar os egípcios; mas quando vir o
sinal do sangue nas ombreiras e nas vergas da entrada, passará adiante e não
permitirá que o destruidor entre e mate o filho mais velho. E lembrem-se: isto
é uma lei para sempre, para vocês e para a vossa posteridade. 25-27Quando
entrarem na terra que YÁOHUH ULHÍM vos der, tal como prometeu, quando estiverem
a celebrar esta Pósqayao, e os vossos filhos vos perguntarem: 'O que é que isto
significa?', responderão assim: 'É a celebração do facto de YÁOHUH UL ter
passado sobre nós, sobre as casas do povo de Yaoshorúl, e ter morto apenas os
egípcios; passou sobre as nossas casas e não nos destruiu.' " Então todos
inclinaram as suas cabeças e adoraram YÁOHUH ULHÍM.
A saída
28O povo de Yaoshorúl fez como Mehushúa e Aharón lhes mandaram.
29Naquela noite, à meia-noite, YÁOHUH ULHÍM matou todos os primogénitos da
terra do Egipto desde o filho mais velho de Faraóh, seu sucessor no trono, até
ao do prisioneiro que estava no cárcere, inclusive o dos animais. 30Faraóh e a
sua corte, assim como todo o povo do Egipto, levantaram-se de noite; e começou
a ouvir-se um clamor de aflição por toda a terra porque não havia uma só casa
em que a morte não tivesse entrado. 31-32Faraóh convocou Mehushúa e Aharón
mesmo durante a noite e disse-lhes: "Deixem-nos! Vão-se embora já, todos,
e sirvam YÁOHUH ULHÍM como pretendem. Levem o gado e os rebanhos. Não deixem de
me dar a vossa bênção de despedida." 33Ao mesmo tempo os egípcios faziam
pressão sobre o povo de Yaoshorúl para que saissem da terra o mais depressa
possível, porque diziam: "Se não, acabamos por morrer todos!" 3436Os Yaoshorulítas
tomaram consigo a massa sem fermento, embrulharam as amassadeiras na roupa que
tinham vestida ou puseram-nas ao ombro. Fizeram também como Mehushúa dissera:
pediram aos egípcios que lhes dessem objectos e recipientes de prata e ouro
assim como roupa. YÁOHUH ULHÍM fez nascer um movimento de simpatia dos egípcios
a favor do povo de tal forma que deram tudo de que os Yaoshorulítas precisavam,
ficando assim praticamente despojados de quanto tinham! 37-38Nessa noite o povo
de Yaoshorúl deixou Ramses em direcção a Sukkós; eram seiscentos mil, só os
homens, não contando as mulheres e as crianças; e todos iam a pé. Além disso
uma grande mistura de gente de vários tipos foi com eles; e havia ainda o gado
e os rebanhos -era um vasto êxodo de animais. 39Cozeram os pães sem fermento,
da massa que tinham trazido do Egipto, porque não tinham tido tempo para
preparar outras provisões. 40-41Os filhos de YÁOHU-caf estiveram assim 430 anos
completos no Egipto; e foi no último dia desses 430 anos que todo o povo de YÁOHUH
ULHÍM deixou aquela terra.
A instituição da Pósqayao
42Essa foi a noite escolhida pelo YÁOHUH ULHÍM para tirar o seu povo
fora do Egipto, e por tal foi escolhida como celebração anual da salvação de YÁOHUH
UL. 43-45 YÁOHUH ULHÍM disse a Mehushúa e a Aharón: "Estes são os
regulamentos respeitantes à comemoração da Pósqayao: Nenhum estrangeiro comerá
do cordeiro, porém os servos comprados por dinheiro podem comer se tiverem sido
circuncidados. Mas o estrangeiro e o assalariado, esses não. 46Todos aqueles
que comem do cordeiro devem estar juntos numa casa; não vão comê-lo para fora.
Também não devem quebrar nenhum osso do cordeiro. 47Toda a congregação de
Yaoshorúl celebrará esta festividade ao mesmo tempo. 48Ainda quanto aos
estrangeiros, se eles estiverem a viver convosco e quiserem comemorar a
Pósqayao na vossa companhia, terão de fazer circuncidar todos os indivíduos do
sexo masculino; só assim poderão vir e celebrar com vocês, porque serão como se
tivessem nascido no vosso meio. Doutra forma nenhum incircunciso comerá do
cordeiro. 49Estas leis devem pois aplicar-se tanto aos naturais de Yaoshorúl
como aos estrangeiros que estiverem a viver no vosso meio." 50-51E todo o
povo de Yaoshorúl seguiu as instruções que YÁOHUH ULHÍM deu a Mehushúa e a
Aharón. Naquele mesmo dia YÁOHUH ULHÍM trouxe para fora do Egipto toda aquela
grande multidão do povo de Yaoshorúl.
Shuamot 13
A consagração dos primogénitos
1-2 YÁOHUH ULHÍM deu as seguintes instruções a Mehushúa:
"Consagra-me todo o primogénito, o primeiro a abrir o seio materno, dentre
os filhos de Yaoshorúl, assim como também o primogénito macho dos animais.
Esses são meus!" 3-7Então Mehushúa disse ao povo: "Este é um dia para
ser lembrado para sempre, o dia em que deixaram o Egipto e a vossa escravidão,
da qual YÁOHUH ULHÍM vos tirou através de muitas maravilhas. Agora não se
esqueçam: durante a celebração anual deste acontecimento não deverão comer pão
fermentado. Tomem bem nota deste dia do vosso êxodo, no fim do mês de Março de
cada ano quando YÁOHUH ULHÍM vos tiver trazido para a terra em que agora ainda
habitam os cananeus, os heteus, os amorreus, os heveus, os jebuseus; a terra
que ele prometeu aos vossos pais, essa terra que jorra o leite e o mel. Por
isso durante 7 dias comerão apenas pães azmos, e nem sequer vossas casas haverá
levedura, nem sequer dentro das fronteiras da vossa terra. No fim, no sétimo
dia, haverá uma grande celebração dedicada a YÁOHUH ULHÍM. 8-9Durante os dias
dessa solenidade, em cada ano deverão explicar aos vosso filhos a razão porque
estão a fazer essa comemoração - que é por aquilo que YÁOHUH ULHÍM fez por
vocês quando sairam do Egipto. 10Esta semana de festividade solene, todos os
anos, é como um sina que vos qualifica para sempre como pertencendo a YÁOHUH ULHÍM,
tal como se tivessem uma marca de propriedade nas mãos ou nas testas. E assim
será para que a lei de YÁOHUH UL não se afaste das vossas bocas. Portanto
guardarão este mandamento sempre nesta mesma data que vos indiquei. 11-13Também
deverão cumprir com o seguinte: "Quando YÁOHUH ULHÍM vos trouxer para a
terra que prometeu aos vossos antepassados, e na qual os cananeus estão a viver
actualmente, todo o primeiro filho (rapaz) que nascer, assim como o primogénito
macho dos animais, pertence a YÁOHUH ULHÍM e deverão oferecer-lho. No caso de
ser cria de burros poderão ser resgatados em troca dum cordeiro ou cabrito; se
não quiserem fazer assim essa troca para YÁOHUH ULHÍM, cortarão a cabeça ao
burrinho. Dessa forma igualmente todo o primeiro nascido dos seres humanos
deverão resgatar. 14-15Se acontecer no futuro que os vossos filhos vos
perguntem: 'Porque é que fazem isso?', explicarão assim: 'Porque foi com o seu
poder que YÁOHUH ULHÍM nos trouxe do Egipto, da escravidão em que vivíamos.
Faraóh não queria deixar-nos partir, então YÁOHUH ULHÍM matou todos os
primogénitos do sexo masculino através da terra do Egipto, tanto homens como
animais; por isso agora vos oferecemos por nossa parte a YÁOHUH ULHÍM, embora
os primeiros dos nossos filhos os possamos resgatar.' 16Mais uma vez vos digo,
esta comemoração identifica-vos como o povo de YÁOHUH ULHÍM,
tal como se tivessem uma marca de propriedade nas mãos ou nas testas. É uma
lembrança do modo como YÁOHUH ULHÍM vos tirou do Egipto com grande poder."
A travessia do mar
17-18Aconteceu que, por fim, Faraóh deixou o povo ir. Mas YÁOHUH ULHÍM
não os levou pelo caminho que atravessa a terra dos Palestinos, ainda que fosse
o caminho mais curto e directo para a terra prometida. A razão disso foi que YÁOHUH
ULHÍM sentiu que o povo podia desencorajar-se ao ter que travar combates indo
por ali. Por isso YÁOHUH ULHÍM os conduziu pelo caminho que atravessa o Mar
Vermelho e o deserto.
19Mehushúa teve o cuidado de levar os ossos de YÁOHU-saf, conforme a
promessa solene que este exigiu dos filhos de Yaoshorúl de levaram os seus
ossos dali quando YÁOHUH ULHÍM os tirasse do Egipto, visto que tinha a certeza
de que YÁOHUH ULHÍM havia de fazer isso. 20-22Ao deixar Sukkós acamparam em Eta
à entrada do deserto.
Coluna de nuvem
YÁOHUH ULHÍM conduzia-os de dia por meio duma nuvem em forma de coluna a
qual de noite se tornava em fogo. Desta forma podiam deslocar-se tanto de dia como de noite. Nunca aquela coluna
de nuvem e de fogo os deixou fosse de noite fosse de dia.
Shuamot 14
A perseguição dos egípcios
1-2 YÁOHUH ULHÍM deu então as seguintes indicações a Mehushúa: "Diz
aos filhos de Yaoshorúl que
voltem e acampem diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de
Baal-Zefom; acampareis aí junto ao mar. 3Porque Faraóh vai pensar assim: 'os
Yaoshorulítas estão aflitos com certeza, entalados entre o
deserto por um lado e o mar por outro!' 4E mais uma vez endurecerei o
coração de Faraóh o qual se porá
em vossa perseguição. Planeei isto assim para que seja ainda maior a
minha honra e glória sobre Faraóh e os seus exércitos; e os egípcios saberão
sem dúvida alguma que Eu sou YÁOHUH ULHÍM." E foi assim que acamparam ali
como lhes tinha sido dito. 5-9Quando chegou aos ouvidos do rei do Egipto que os
Yaoshorulítas não tencionavam voltar para o Egipto, mas que se propunham
continuar o seu caminho,
Faraóh e a sua corte tornaram-se novamente ousados: "Mas afinal que
foi isto que fizemos, deixando fugir
todos estes escravos?" Então o rei mandou aprontar o seu carro de
guerra e dar ordem de marcha. Formou um corpo de elite com 600 carros
escolhidos, seguidos de todos os outros carros do Egipto conduzidos por
oficiais, e foi-se em perseguição do povo de Yaoshorúl, porque este tinha
afinal levado consigo muito do que melhor havia no Egipto. Toda a cavalaria de
Faraóh, cavalos, carros e condutores, se empenhou nesta perseguição, tendo-os
alcançado quando estavam acampados junto ao mar, perto de Pi-Hairote, diante de
Baal-Zefom.
Yaoshorul blasfema
10-12E aproximando-se o exército egípcio, o povo de Yaoshorúl viu-os já
à distância correndo na direcção deles, e ficaram terrivelmente atemorizados,
começando a gritar a YÁOHUH ULHÍM por ajuda. Puseram-se até a dizer a Mehushúa:
"Não havia bastantes sepulcros no Egipto? Que necessidade havia de nos
trazeres para aqui para acabarmos por morrer neste deserto? Para que é que nos
tiraste de lá? Nós sempre te dissemos que nos deixasses em paz, e que era muito
melhor sermos escravos no Egipto do que
vir a morrer neste deserto!" 13-14Mas Mehushúa disse ao povo:
"Não estejam com esse terror. Tenham
calma, estejam em paz e hão-de ver a forma maravilhosa como YÁOHUH ULHÍM
vos vai salvar hoje. Estes
egípcios que estão a ver aí a chegar, nunca mais hão-de pôr os olhos em
cima deles. YÁOHUH ULHÍM
mesmo combaterá por vocês e vocês não farão mais do que assistir a
tudo!"
A passagem pelo meio do mar e a Coluna de fogo
15 YÁOHUH ULHÍM falou a Mehushúa: "Agora não precisas de continuar
a clamar por mim. Diz antes ao
povo que avance, que marche! 16-18E tu, levanta a tua vara sobre as
águas, e no meio do mar se abrirá um caminho na vossa frente; todo o povo
passará por ali como se fosse em terra seca! Deixarei que o coração dos
egípcios se endureça e que entrem obstinadamente nesse caminho também, atrás do
povo, e vocês verão a glória que eu obterei, derrotando Faraóh e o seu exército
inteiro, carros e cavaleiros. E todo o Egipto constatará mais uma vez que Eu
sou YÁOHUH ULHÍM."
19-20 Então o anjo de YÁOHUH ULHÍM que estava a conduzir o povo de
Yaoshorúl retirou a nuvem e veio pôr-se atrás deles, ficando assim entre o povo
e os egípcios. Nessa noite, quando se tornou numa coluna de fogo, alumiava o
campo dos Yaoshorulítas, mas do lado dos egípicos havia escuridão. Dessa forma
estes últimos nunca conseguiram alcançá-los durante essa noite. 21-25Mehushúa
estendeu a sua vara sobre o mar e YÁOHUH ULHÍM abriu um caminho através das
águas as quais formaram uma parede dum lado e doutro da passagem. Um forte
vento oriental soprou durante toda a noite, fazendo reter as águas do mar. Como
tal, o povo de Yaoshorúl pôde passar por ali como se fosse terra enxuta. E os
egípcios meteram-se também por aquele caminho aberto no fundo do mar;
meteram-se todos: cavalos, carros e condutores. Ao amanhecer, YÁOHUH ULHÍM, a
partir da nuvem de fogo, deu atenção ao campo dos egípcios e começou então a
desordená-los e a embaraçá-los. Saltavam-se-lhes as rodas dos carros, e não
podiam avançar. "Fujamos daqui!", gritavam os egípcios. " YÁOHUH
ULHÍM está a lutar por eles contra nós." 26-29 YÁOHUH ULHÍM disse a
Mehushúa: "Estende de novo a tua mão sobre o mar de forma que as águas se
fechem sobre os egípcios, sobre os seus carros e cavaleiros". Mehushúa
obedeceu e o mar voltou à normalidade pela manhã. Os egípcios ainda tentaram
fugir, mas YÁOHUH ULHÍM desembaraçou-se deles ali mesmo no meio do mar. As
águas sepultaram-nos a todos, carros e condutores e todo aquele grande exército
de Faraóh que pretendia alcançar Yaoshorúl através do mar nem um só sobreviveu.
Mas o povo de Yaoshorúl pôde atravessar o mar como por terra seca porque as
águas formaram uma parede de ambos os lados da passagem. 30-31Dessa maneira YÁOHUH
ULHÍM salvou naquele dia Yaoshorúl dos egípcios, que o povo via ali mortos na
praia.
Yaoshorúl constatou assim o grande milagre que YÁOHUH ULHÍM fez por eles
contra os egípcios, encheu-sede um profundo e reverente respeito pelo YÁOHUH ULHÍM
e creu nele e no que lhe dizia Mehushúa, o servo de YÁOHUH ULHÍM.
Shuamot 15
O cântico de Mehushúa
1Então Mehushúa e todo o povo de Yaoshorúl cantaram este cântico a YÁOHUH
ULHÍM:
"Canto a YÁOHUH ULHÍM porque triunfou gloriosamente, lançando ao
mar os carros e os cavaleiros.
2 YÁOHUH ULHÍM é a minha força, o motivo do meu cântico. Ele é a minha
salvação.
É o meu YÁOHUH ULHÍM, por isso o louvarei e orarei a ele.
É YÁOHUH ULHÍM dos meus antepassados, por isso lhe darei glória.
3-5 YÁOHUH ULHÍM é um poderoso combatente!
Sim, YÁOHUH ULHÍM é o seu (Nome) Shúam!
Lançou ao mar os carros de guerra e os exércitos de Faraóh;
todos os seus chefes militares de elite se afogaram no Mar Vermelho;
submergiram sob as águas profundas como se fossem pedras pesadas.
6A tua mão, YÁOHUH ULHÍM, tem um poder glorioso; despedaça completamente
o inimigo!
7Na grandeza da tua majestade abateste os que se levantaram contra ti.
O teu furor arde e consome-os como palha.
8Tu sopraste com poder e as águas separaram-se!
Formaram paredes que aguentaram solidamente o peso das águas.
9-10 O inimigo dizia: "Apanhá-los-ei! Hei-de destruí-los, passá-los
ao fio da minha espada!
E depois poderei repartir os despojos!"
Mas YÁOHUH ULHÍM soprou o seu vento e o mar os cobriu e afundaram-se
como
chumbo naquelas águas formidáveis. 11-12
Quem é como tu, desses falsos criadores estatuas que há por aí?
Quem é glorioso na sua santidade
como tu? Quem é tão magnífico nas maravilhas que faz?
Estendeste a tua mão e a terra os tragou!
13Conduziste o povo que salvaste, e na tua bondade levaste-o
maravilhosamente à tua santa morada.
14-17As outras nações ouviram o que aconteceu e tremeram.
O medo apoderou-se dos habitantes da Filístia.
Os chefes de Edom ficaram pasmados. Os chefes de Moabe tremeram,
e todos o habitantes de Canaã se derreteram de receio.
O pavor e o espanto os dominou.
Ó YÁOHUH ULHÍM, foi por causa do teu grande poder que eles não
conseguiram atacar-nos. O teu povo, que adquiriste para ti, passará sempre por
eles em segurança. Tu os trarás e os plantarás na tua montanha, na tua santa
terra, ó YÁOHUH ULHÍM, a habitação que fizeste para eles viverem.
18 YÁOHUH ULHÍM reinará eterna e perpetuamente!"
19Os cavalos de Faraóh, mais os seus cavaleiros conduzindo carros de
guerra,
tentaram segui-los também através do mar. Mas YÁOHUH ULHÍM fez desabar
sobre eles as paredes de água,
enquanto que o povo de Yaoshorúl continuou no seu caminho como se
fosse por terra seca.
Maoro-ém e todas as mulheres dançam e cantam
20-21Então Maoro-ém a profetisa, irmã de Aharón, pegou num tamboril e
todas as
mulheres a seguiram, dançando e tocando os seus pequenos tambores. E
Maoro-ém acompanhava a
dança com estas palavras:
"Cantem a YÁOHUH ULHÍM, porque o seu triunfo foi glorioso!
"Lançou ambos ao mar, o cavalo e o seu
cavaleiro!"
As águas de Mara e Elim
22-23Depois Mehushúa levou o povo do Mar Vermelho em direcção ao deserto
de Sur; e andaram naquela
região três dias sem acharem água. Chegaram a Mara, encontraram água mas
não a podiam beber porque
era amarga; daí o nome do lugar, que quer dizer amargo. 24-26O povo
voltou-se contra Mehushúa: "E
agora, vamos morrer de sede?" Mehushúa clamou a YÁOHUH ULHÍM por
ajuda; e YÁOHUH ULHÍM mostrou-
lhe uma certa árvore, da qual cortou um pedaço que lançou nessa água; e
tornou-se assim boa para beber
oi ali mesmo também que YÁOHUH ULHÍM lhes fixou as seguintes condições,
para provar a sua vontade em o seguir: "Se estiverem decididos a obedecer
à voz de YÁOHUH UL vosso Criador Eterno e a fazer o que for reto, e seguirem
atentamente os seus mandamentos e leis, guardar-vos-ei de todos os males que
mandei ao Egito; porque Eu sou YÁOHUH ULHÍM que vos sara." 27Vieram a
Elim, onde havia doze fontes e setenta palmeiras, e acamparam ali perto da
água.
Shuamot 16
O maná e as codornizes
1-2Depois deixaram Elim e chegaram a Sim, que se encontra a meio caminho
entre Elim e o Sinai, no dia
15 do segundo mês após a saída do Egipto. Aí mais uma vez o povo falou
amargamente a Mehushúa e a
Aharón: 3"Para que é que saímos do Egipto!? Mais valia que YÁOHUH
ULHÍM nos tivesse morto lá! Por que
ao menos tínhamos que comer, panelas cheias de carne e pão a fartar!
Agora vocês trouxeram-nos para
aqui, para este deserto, para morrermos todos de fome." 4-5Então YÁOHUH
ULHÍM disse a Mehushúa: "Vou fazer chover alimento dos shua-ólmayao para
eles; e cada um todos os dias poderá sair e apanhar tanto quanto necessitar
para esse dia. Nisto verei se tencionam seguir as minhas ordens ou não.
“Diz-lhes ainda que no sexto dia apanhem o dobro da quantidade dos outros
dias.” 6-9 Mehushúa e Aharón convocaram o povo e disseram-lhes: "Hoje ao
anoitecer hão de verificar como foi YÁOHUH ULHÍM mesmo quem vos tirou da terra
do Egipto. E amanhã de manhã verão mais da sua glória. Porque ele ouviu as
vossas murmurações, que eram no fundo ditas antes contra ele. Pois quem somos
nós próprios para que as vossas lamentações se dirijam contra nós? Portanto YÁOHUH
ULHÍM vos dará carne, hoje ao fim da tarde, e amanhã terão pão, quanto
desejarem. Venham então agora perante YÁOHUH ULHÍM e ouçam a sua resposta às
vossas lamúrias." 10E aconteceu quando Aharón estava a falar ao povo, de
repente, do lado deserto, na nuvem que os guiava, apareceu à tremenda glória de
YÁOHUH UL. 11-12E YÁOHUH ULHÍM falou a Mehushúa: "Ouvi a sua revolta.
Diz-lhes então: 'ao cair da tarde hão de ter carne e pela manhã fartar-se-ão
“De pão; ficarão, a saber, que Eu sou YÁOHUH ULHÍM, o vosso Criador Eterno’.”
13-14nesse fim de tarde um Grande número de codornizes apareceu e cobriu o
acampamento. Pela manhã também todo o solo do Deserto, ali à volta do
acampamento, apareceu molhado de orvalho. E à medida que o orvalho ia
desaparecendo ficavam no chão algo como uns finos e leves flocos, quaisquer
coisas como uma espécie de Geada. 15-16 Quando o povo de Yaoshorúl viu aquilo,
perguntou pasmado: "Mas que é isto?". E Mehushúa Respondeu-lhes:
"É o alimento que YÁOHUH ULHÍM vos dá a comer e do qual vos disse para
cada um “Apanhar tanto quanto precisar, uns três litros por cada pessoa duma
família.” 17-20 Então o povo foi recolheu, Uns mais outros menos, conforme as
necessidades de cada casa. Mediram o que recolheram com a Medida de três
litros, e cada um teve precisamente aquilo de que necessitava: os que trouxeram
muito porque tinham uma grande família não lhes sobejou para o dia seguinte e
tão pouco faltou aos que tinham trazido pouco. Mehushúa disse-lhes: "Que
ninguém deixe disso para o dia seguinte." O certo é que alguns não ligaram
e deixaram ficar até de manhã; quando foram ver estava cheio de bicho e
cheirava mal. Por isso Mehushúa se indignou muito com eles. 21Assim todas as
manhãs iam buscar o alimento, cada um segundo as necessidades da sua casa. E
quando o sol começava a aquecer durante a manhã aquilo derretia-se e
desaparecia. 22-24No sexto dia apanharam o dobro do habitual: 6 litros em vez de 3. Os responsáveis do povo
quiseram saber junto de Mehushúa a razão porque tinham de fazer assim. "É
porque YÁOHUH ULHÍM determinou que amanhã seja um dia de repouso, portanto um
Shábbos santo, dedicado a YÁOHUH ULHÍM, em que se deve evitar fazer tarefas
correntes. Por isso, cozam o que quiserem, façam no forno a quantidade que
entenderem, e o que sobejar guardem-no para amanhã". Na manhã seguinte a
comida estava em perfeito estado de conservação e boa para comer, sem bichos
nem mau cheiro. 2530 Mehushúa lembrou-lhes: "Este é o vosso alimento para
hoje, porque hoje é um Shábbos consagrado a YÁOHUH ULHÍM e não aparecerá comida
no solo. Durante seis dias apanhem conforme vos foi dito, porque o sétimo é um Shábbos e não acharão nada nesse dia." Contudo alguns
do povo foram mesmo assim ver se encontravam comida, apesar de ser Shábbos, e
não acharam nada evidentemente. "Até quando recusará este povo
obedecer-me?", perguntou YÁOHUH ULHÍM a Mehushúa. "Não constaram eles
que lhes dei duas vezes mais no sexto dia de forma a que tivessem bastante para
os dois dias? Porque YÁOHUH ULHÍM deu-vos o sétimo dia como um dia de Shábbos,
de descanso. Fiquem nas vossas tendas, e não saiam para arranjar alimento nesse
dia." Foi assim que o povo descansou no sétimo dia. 31-34E aquela comida
ficou sendo conhecida como maná. Era uma coisa branca, parecida com a semente
de coentro e tinha um sabor a bolo de mel. Mehushúa deu-lhes mais instruções da
parte de YÁOHUH UL; tiveram de recolher 3 litros do maná para ser guardado para sempre como testemunho, de forma que as
gerações futuras pudessem ver o pão com que YÁOHUH ULHÍM os alimentara no
deserto depois de os ter tirado do Egipto. Mehushúa disse a Aharón para
arranjar um recipiente e pôr nele três litros de maná, e para o conservar
perante YÁOHUH ULHÍM onde fique através dos tempos. Aharón assim fez tal como YÁOHUH
ULHÍM ordenara a Mehushúa, que seria guardado na arca do testemunho.
35-36Portanto o povo de Yaoshorúl comeu o maná durante quarenta anos até
chegarem à terra de Canaã em que havia produtos da terra para se alimentarem.
Shuamot 17
Água da rocha
1-2Depois, sob a ordem de YÁOHUH ULHÍM, o povo de Yaoshorúl deixou o
deserto de Sim, dirigindo-se por
pequenas etapas a Refidim. Mas ao chegarem viram que não havia ali água!
Então mais uma vez se queixaram e resmungaram contra Mehushúa: "Mas nós
queremos água!", gemeram eles."Tenham calma!
Ou estarão vocês a tentar pôr à prova a paciência de YÁOHUH ULHÍM para
convosco?" 3Contudo atormentados pela sede gritavam: "Porque nos
tiraste afinal do Egipto e nos trouxeste para morrermos aqui, nós, os nossos
filhos e o gado?" 4Então Mehushúa rogou a YÁOHUH ULHÍM: "Que hei-de
eu fazer? Daqui a pouco apedrejam-me!" 5-7"Toma os anciãos de
Yaoshorúl contigo", disse-lhe YÁOHUH ULHÍM, "e levem o povo até ao
Monte Horeb. Eu estarei ali sobre a rocha. Bate nela com a tua vara, a mesma
com que bateste nas águas do Nilo, e sairá água da rocha, bastante para toda a
gente."Mehushúa fez tudo assim como lhe tinha sido dito. Chamou pois
aquele lugar Massá. Outras vezes o povo também se referia a ele pelo nome de
Meribá, porque foi ali que o povo de Yaoshorúl contendeu com o seu YÁOHUH ULHÍM
e quiseram experimentá-lo dizendo: " YÁOHUH ULHÍM vai ou não cuidar de
nós?"
A derrota dos amelequitas
8-9Então apareceram os amalequitas para combaterem contra o povo de
Yaoshorúl em Refidim. Mehushúa deu instruções a Yaohúshua para lançar uma
mobilização geral, convocando todos os homens para combater os amalequitas.
"Amanhã", disse-lhe Mehushúa, "estarei no cimo do monte, com a
vara de
YÁOHUH ULHÍM na minha mão." 10-13Yaohúshua e os seus homens foram
combater o exército de Ameleque enquanto Mehushúa, Aharón e Hur subiram à
colina. E todo o tempo que Mehushúa mantinha o
braço levantado, Yaoshorúl prevalecia e avançava sobre os seus inimigos;
mas quando punha o braço para baixo para descançar, eram os amalequitas os mais
fortes. Por fim Mehushúa tinha os braços de tal forma cansados que já não podia
mais mantê-los elevados. Por isso Aharón e Hur fizeram-no sentar-se numa pedra
e puseram-se cada um do seu lado segurando-lhe os braços; e isto até ao pôr do
sol. Desta forma Yaohúshua e os seus homens desbarataram a gente de Ameleque.
14 YÁOHUH ULHÍM deu a Mehushúa as seguintes instruções: "Escreve isto tudo
para que fique registado para sempre, de forma a que ninguém mais o esqueça, e
avisa Yaohúshua de que hei-de apagar completamente os vestígios da vida de
Ameleque." 15-16Mehushúa levantou um altar naquele sítio, a que chamou: YÁOHUH
UL Naossi. "Visto que se levantou contra o trono de YÁOHUH UL", disse
Mehushúa, "haverá para sempre guerra de YÁOHUH UL contra Ameleque!"
Shuamot 18
Yaothrón visita Mehushúa
1Yaothrón, sogro de Mehushúa e intermediário de Midiã, ouviu falar
acerca de todas estas coisas
maravilhosas que YÁOHUH ULHÍM tinha feito pelo seu povo e por Mehushúa,
e como os tinha tirado do
Egipto. 2-5Por isso Yaothrón tomou Zípora, a mulher de Mehushúa, e
trouxe-lha (porque Mehushúa a tinha
mandado para casa) juntamente com os seus dois filhos: Gerson, (assim
chamado porque Mehushúa disse:
"Andei peregrinando por uma terra estrangeira") e Úlozor,
(porque disse: " YÁOHUH ULHÍM dos meus pais foi
quem me ajudou e me livrou da espada de Faraóh"). Quando eles
chegaram estavam Mehushúa e o povo
acampados junto ao monte de YÁOHUH ULHÍM. 6-9Então vieram dizer a
Mehushúa: "Yaothrón, o teu sogro,
veio ver-te e trouxe também a tua mulher e os teus dois filhos. Mehushúa
veio ter com eles e recebeu-os
calorosamente; estiveram uns momentos assim trocando cumprimentos e
sabendo como passava um e
outro. Depois vieram conversar para a tenda de Mehushúa. Este contou o
que lhes tinha acontecido, o que
YÁOHUH ULHÍM tinha feito a Faraóh e aos egípcios a fim de livrar
Yaoshorúl, assim como os problemas que
se tinham levantado durante o caminho e como YÁOHUH ULHÍM lhes tinha
encontrado solução. Yaothrón
ficou muito satisfeito com tudo o que YÁOHUH ULHÍM fizera a Yaoshorúl e
com a forma como os tirou do
Egipto. 10-12"Louvado seja YÁOHUH ULHÍM", disse Yaothrón,
"porque vos salvou dos egípcios e de Faraóh,
e resgatou Yaoshorúl. Agora sei bem como YÁOHUH ULHÍM é muito superior a
todos os outros falsos
criadores o estatuas. Yaothrón ofereceu sacrifícios a YÁOHUH ULHÍM; e
depois Aharón e os chefes de
Yaoshorúl vieram encontrar-se com ele para comerem juntos os alimentos
oferecidos perante YÁOHU
ULHÍM. 13-16No dia seguinte Mehushúa sentou-se como habitualmente para
ouvir as petições e queixas de
uns contra os outros, que o povo pretendia apresentar-lhe; e isto de
manhã à noite. O sogro, vendo o tempo
que aquilo lhe tomava, disse-lhe: "Porque é que fazes isso sozinho,
deixando o povo assim o dia todo
aguardando a vez de obter a tua opinião?" "É porque o povo é
comigo que vem ter para o ajudar a resolver
as suas querelas, e saber qual a vontade de YÁOHUH ULHÍM",
respondeu-lhe Mehushúa. "Eu sou o seu juiz,
aquele que decide quem tem ou não razão, e que os instrui no caminho de YÁOHUH
ULHÍM. Indico-lhes as
ordens de YÁOHUH ULHÍM que se aplicam aos seus problemas
particulares." 17-22"Não está certo!",
exclamou o sogro. "Estás a desgastar-te; e até mesmo o povo não irá
aguentar isto sempre. Escuta
Mehushúa: é uma responsabilidade demasiada para que a suportes sozinho.
Ouve o que eu te digo; é um
conselho que te vou dar e com certeza que YÁOHUH ULHÍM te abençoará:
Continua a seres tu o advogado
deste povo, o seu representante diante de YÁOHUH ULHÍM a quem
continuarás a apresentar os seus
anseios e problemas. A eles apresentarás as decisões de YÁOHUH ULHÍM e
as suas ordens, indicando-lhes
os princípios de uma vida de justiça. Mas por outro lado, procura homens
dignos, que respeitem YÁOHU
ULHÍM, honestos e competentes, e nomeia-os juízes, um por cada mil
pessoas. E estes mesmos terão à
sua responsabilidade dez outros juízes, cada um deles ocupando-se de cem
pessoas. E, por sua vez, a
cada um destes também estarão subordinados dois juízes, um para
cinquenta indivíduos. E por fim estes
igualmente chefiarão mais cinco que terão a seu cargo as questões de dez
pessoas. Que estes indivíduos
sejam responsabilizados por servir o povo com justiça a todo o momento.
Qualquer assunto de maior
importância ou mais complicado podem-nos trazer junto de ti. Mas as
pequenas questões devem eles
resolvê-las. Assim te será mais fácil o teu cargo se o repartires com
eles. 23Se seguires este conselho, e se
YÁOHUH ULHÍM o aceitar, serás capaz de resistir, de ir até ao fim da tua
missão. E haverá paz e harmonia
entre o povo." 24-26Mehushúa aceitou o conselho do seu sogro e pôs
em execução a sugestão. Escolheu,
de entre todo o Yaoshorúl, homens competentes e fê-los juízes do povo,
por escalões de mil, cem,
cinquenta e dez pessoas, e em toda a ocasião à disposição do povo para
aplicar a justiça. Os casos mais
delicados traziam-nos diante de Mehushúa mas todos os outros assuntos
julgavam-nos eles próprios.
27Depois disto Mehushúa despediu-se do sogro que regressou à sua terra.
Shuamot 19
YÁOHUH ULHÍM fala do Monte Sinai
1-2Os Yaoshorulítas chegaram à península do Sinai três meses depois
daquela noite em que deixaram o
Egipto. Depois de terem levantado o acampamento em Refidim, vieram até
junto do Monte Sinai e ali
ficaram. 3Mehushúa subiu aquele monte escarpado para se encontrar com YÁOHUH
ULHÍM; e lá no alto
ouviu a voz de YÁOHUH UL que o chamava e lhe dizia: "Diz ao povo de
Yaoshorúl o seguinte: 4'Vocês viram
o que eu fiz aos egípcios e como vos trouxe para mim, como que sobre as
asas duma águia. 5Por isso, se
me obedecerem e forem fiéis à aliança que fiz convosco, tornar-se-ão
como a minha propriedade preciosa,
obtida de entre todas as outras nações da terra, ainda que a terra toda
afinal seja minha. 6E serão um reino
de intermediários de YÁOHUH ULHÍM, serão uma nação santa.' "
7-8Mehushúa voltou da montanha, chamou
os chefes do povo e disse-lhes o que YÁOHUH ULHÍM lhe transmitira. E
todos responderam unanimemente:
"Faremos tudo o que YÁOHUH ULHÍM nos disse". E Mehushúa levou
estas palavras até a YÁOHUH ULHÍM. 913Então YÁOHUH ULHÍM tornou a dizer-lhe:
"Hei-de vir ter convosco sob a forma de uma nuvem espessa,
de forma a que o povo possa, ele próprio, ouvir-me quando falar contigo
para não ter dúvidas nenhumas
sobre o que tu lhes dizes. Desce já e vê que o povo esteja pronto para a
minha visita. Santifica-os hoje e
amanhã, e que lavem a sua roupa ntão ao terceiro dia descerei sobre o
Monte Sinai à vista de toda a gente.
Põe limites que o povo não deva ultrapassar e diz-lhes: 'Atenção que
ninguém suba ao monte e que nem
sequer toque nos marcos que a limitam; quem o fizer morrerá. Mão nenhuma
lhe tocará, pois doutra forma
deverá morrer, apedrejado ou com setas, seja ser humano ou mesmo animal.
Mantenham-se afastados da
montanha até ouvirem um longo toque de trombeta; então juntem-se ao pé
do monte.' " 14Mehushúa
portanto desceu para junto do povo, santificou-os e eles lavaram os seus
fatos. 15E disse-lhes: "Estejam
preparados para quande YÁOHUH ULHÍM aparecer daqui a dois dias.
Abstenham-se das relações sexuais
com as vossas mulheres. 16Ao amanhecer do terceiro dia ouviram-se
grandes trovões seguidos de
relâmpagos, e uma grande nuvem desceu sobre a montanha, ouvindo-se então
um longo e pesado toque
de trombeta, como de uma grande trompa, e todo o povo tremeu. 17Mehushúa
levou-os do acampamento
até ao encontro de YÁOHUH ULHÍM e ali ficaram no sopé da montanha.
18Todo o Monte Sinai estava
coberto de fumo porque YÁOHUH ULHÍM o Criador Eterno tinha descido sobre
ele em forma de fogo. O fumo
subia até ao céu como se saisse duma fornalha e toda a montanha tremia
abalada por um tremendo tremor
de terra. 19Um som da trompa ia crescendo mais e mais. Mehushúa falou e YÁOHUH
ULHÍM respondeu-lhe.
20Então, tendo YÁOHUH ULHÍM descido sobre o cimo do Monte Sinai, chamou
Mehushúa para que subisse
até ele. 21-22Mas YÁOHUH ULHÍM teve de dizer a Mehushúa: "Volta a
descer e avisa o povo que não
ultrapasse os marcos que limitam a montanha. Eles que não tentem vir ver
YÁOHUH ULHÍM porque
morreriam. Até mesmo os intermediários, que têm por função chegar-se a YÁOHUH
ULHÍM, devem santificar-
se primeiro para que YÁOHUH ULHÍM não os destrua." 23"Mas o
povo não fará tal coisa", protestou
Mehushúa. "Tu já lhe disseste que não viessem à montanha; e para
isso mandaste-me pôr limites à volta do
monte e declarar-lhes que este é chão santo, reservado a YÁOHUH ULHÍM."
24Mas YÁOHUH ULHÍM
respondeu-lhe: "Vai, desce, traz contigo Aharón, e não deixes nem
os intermediários nem o povo passarem
os marcos limites e virem até cá porque teria de os destruir."
25Então Mehushúa desceu para junto do povo
e comunicou-lhes o que YÁOHUH ULHÍM lhe dissera.
Shuamot 20
Os mandamentos
1E YÁOHUH ULHÍM deu-lhes esta lei:
2-3"Eu sou YÁOHUH ULHÍM, o vosso Criador Eterno que vos libertou da
escravidão do Egipto. Não
prestem culto a outros falsos criadores estatuas senão a mim.
4Não façam imagens nem esculturas de ídolos: seja do que for que
viva nos ares, na terra ou nos mares.
5Não se inclinem perante elas, nem lhes prestem adoração. Porque Eu sou YÁOHUH
ULHÍM vosso Criador
Eterno. Não admito partilhar o vosso culto com outros falsos criadores;
e castigo a maldade dos
que me ofendem até à terceira e até à quarta geração. 6Mas dispenso o
meu amor sobre milhares dos que
me amam e me obedecem.
7Não façam uso do meu Shúam (Nome) de uma forma irreverente. Não
escaparão ao castigo se o
fizerem. 8-11 Respeitem o dia de Shábbos (sábado)
como um dia santo. Durante seis dias trabalharão mas o sétimo será um dia em
que não farão qualquer trabalho; nem os vossos filhos, nem os vossos servos,
nem os
vossos animais, tão-pouco os estrangeiros que vivem convosco. Porque foi
também em seis dias que
YÁOHUH ULHÍM fez os shua-ólmayao, a terra, os mares e tudo o que neles
existe; e ao sétimo dia repousou.
Foi assim que YÁOHUH ULHÍM abençoou o dia de Shábbos e o reservou para
repouso.
12Honrem o vosso pai e a vossa mãe, para que tenham uma longa vida na
terra que YÁOHUH ULHÍM
vosso Criador Eterno vos vai dar.
13Não matem.
14Não adulterem.
15Não roubem.
16Não façam uma acusação falsa contra outra pessoa.
17Não cobicem o que os outros têm: a casa, a mulher, o gado e animais de
carga -nada." 18-19Todo o
povo viu os relâmpagos e o fumo que subia da montanha e ouviram
igualmente o trovão e o longo, terrível
toque da trompa; e mantiveram-se à distância, impressionados e cheios de
respeito. Por isso disseram a
Mehushúa: "Diz-nos tu o que YÁOHUH ULHÍM mandar que nós
obedeceremos, mas que não seja YÁOHU
ULHÍM a falar directamente connosco, porque se assim fosse havíamos de
morrer." 20"Nada receiem!",
disse-lhes Mehushúa, "porque YÁOHUH ULHÍM veio desta maneira, mas
foi para vos dar a conhecer o seu
grande poder de forma a que daqui em diante sintam horror em pecar
contra ele." 21Enquanto o povo se
mantinha à distância, Mehushúa penetrou naquela obscuridade onde se encontrava
YÁOHUH ULHÍM.
22Então YÁOHUH ULHÍM disse-lhe que fosse portador da seguinte mensagem
junto do povo: "Vocês são
testemunhas em como vos dou a conhecer a minha vontade e vos falo desde
o céu. 23Lembrem-se de que
não devem fazer nem prestar culto a ídolos feitos de prata, de ouro ou
seja do que for. 24-26Os altares que
me consagrarem devem ser feitos de terra, com toda a simplicidade; e
neles me oferecerão os vossos
sacrifícios -ofertas queimadas e ofertas de paz -de ovelhas e de bois.
Só levantarão altares onde eu vos
disser, e aí vos abençoarei. Poderão também fazer altares de pedra; mas
se assim for hão-de ser pedras
toscas, ao natural, e nunca de pedras trabalhadas. Não empreguem escopro
e martelo para as preparar,
porque seria uma profanação. Também nunca façam degraus para que não se
veja nenhuma parte do
corpo."
Shuamot 21
1"E devem cumprir mais certas leis: 2-4Se um hebreu tiver de se
vender a ti por te ter ficado a dever algo
que não pôde pagar, só durante seis anos te servirá; ao sétimo ficará
livre sem mais nada ter a pagar pela
sua liberdade. Se ele se casou depois de se ter vendido para te servir,
só ele sairá livre; mas se já era
casado antes, então a sua mulher será liberta com ele. Portanto se o seu
chefe lhe deu uma mulher
enquanto o servia, e se tiveram filhos, a mulher e os filhos continuarão
a pertencer ao chefe, e ele sairá
livre. 5-6Se esse homem declarar: 'Prefiro continuar a servir o meu
chefe, quero ficar com a minha mulher e
os meus filhos, não me interessa ficar livre', então o seu chefe o trará
perante os juízes e publicamente lhe
furará as orelhas; assim ficará a servi-lo para sempre. 7-11Se um homem
vender a sua filha como serva, ela
não será liberta ao fim dos seis anos como os homens. Se ela não agradar
aos olhos do que a comprou
para casar com ela, deixará que seja resgatada. Mas não poderá tornar a
vendê-la a um estrangeiro, pois
que a enganou. E se ele vier e casá-la com o seu filho, não a tratará
mais como serva, mas sim como filha.
Se esse mesmo homem vier depois a casar de novo, não deverá reduzir em
nada, nem o vestuário nem a
alimentação da primeira nem deixará de lado as suas obrigações conjugais
para com ela. Se falhar numa
destas três coisas, ela poderá sair livre sem ter ela própria de pagar
seja o que for.
Ferimentos pessoais
12-14Quem ferir outra pessoa de forma a que esta venha a morrer, terá
também certamente de morrer. Mas
se tiver sido por acidente -por YÁOHUH ULHÍM o ter posto no seu caminho
-e se não foi portanto
intencionalmente então eu vos indicarei um sítio para onde correrá para
se proteger. Contudo se alguém
deliberadamente atacar outra pessoa, matando-a propositadamente, vão
buscá-lo, nem que esteja agarrado
ao altar, pois terá de morrer. 15-16Quem ferir o seu pai ou a sua mãe
também terá sem falta de morrer. Do
mesmo modo quem raptar um indivíduo terá de ser morto, venha ele a ser
encontrado ainda na posse da
sua vítima ou que o tenha já vendido como escravo. 17Quem ultrajar ou
amaldiçoar o seu pai ou a sua mãe
deverá morrer. 18-19Se numa zaragata um homem ferir o outro, seja com
uma pedra, ou com um murro, de
tal forma que o outro tenha de ficar de cama ferido, não será por isso
que deva ser morto, se o que foi ferido
vier a restabelecer-se e a poder andar, ainda que só o possa fazer com
ajuda de muletas. Portanto o
indivíduo que feriu o outro não será culpado de morte, tendo no entanto
que o indemnizar pelo tempo em
que esteve retido doente, e pelas despesas de tratamento. 20-21Se uma
pessoa bater no seu servo -seja
este homem ou mulher -de forma a que venha a morrer, será certamente
culpado de morte. Contudo se
dentro de um ou dois dias o servo não morrer, ficará isento de castigo,
porque o servo é sua propriedade.
22-23Se dois homens brigarem entre si, e durante a luta ferirem uma
mulher grávida, e isso for causa dela
abortar embora não venha a morrer, aquele que a feriu terá de pagar a
quantia que o marido da mulher lhe
exigir, com a aprovação dos juízes. Mas se a mulher acabar por morrer,
então ele terá de morrer. 24-25Olho
por olho, dente por dente; se alguém te ferir a mão, fere-lhe a sua; se
te ferirem o pé, fere-lhe o seu, etc. queimadura
por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe. 26-27Quando alguém
ferir o seu servo ou
serva num olho, e se ficar cego, o servo deverá ficar livre por causa
disso. Da mesma forma se em vez dum
olho for um dente, ficará livre em paga do dente que perdeu. 28-32Se um
boi escornear um homem ou uma
mulher, tirando-lhe a vida, o boi terá de ser apedrejado e não comerá a
sua carne. Mas o dono do animal
não será culpado de nada; a menos que o boi fosse já conhecido como
atacando habitualmente as pessoas
e o dono não tivesse tomado as devidas precauções para o controlar ou
guardar. Neste caso também o
dono deverá ser executado. No entanto se a família do morto aceitar uma
indemnização então o dono
deverá pagar o que lhe é exigido, por resgate da sua vida. A mesma lei
se aplicará no caso do animal ter
morto um rapaz ou uma rapariga. Mas se tiver um servo ou uma serva,
deverá ser pago ao chefe do servo
trinta peças de prata e o boi será na mesma apedrejado. 33-36Se um homem
cavar um poço e não o cobrir,
e se um boi ou um burro cair nele, o dono da cova deverá reembolsar o
proprietário do animal do seu custo,
mas ficará com o animal morto. Se um boi matar outro, os donos de ambos
procurarão vender o que ficou
vivo e dividir entre si o dinheiro obtido assim como também o próprio
animal morto. Mas se o boi já era
conhecido por ser mau, e o dono não o guardou como devia, nesse caso não
haverá partilha; o dono vivo
pagará ao outro o custo do animal morto, ainda que guardando este para
si.
Shuamot 22
Protecção da propriedade
1Se alguém roubar um boi, ou uma ovelha, e depois o matar e vender,
deverá pagar uma multa; no caso do
boi, será cinco vezes o custo de um boi, ou cinco bois pelo boi roubado;
para a ovelha será o quádruplo,
quatro ovelhas pela roubada. 2-4Se o ladrão for morto ao assaltar uma
casa, o que o matar não será
culpado. No entanto se tal acontecer em pleno dia, o que matar deverá
ser incriminado de assassínio m
ladrão que vier a ser capturado terá de restituir tudo o que roubou. Se
não puder fazê-lo será vendido para
pagamento da sua dívida. Se for apanhado a roubar um boi, ou um burro,
ou um carneiro vivos, terá de
pagar uma multa equivalente ao dobro do preço dos animais. 5Se alguém
soltar o seu animal e
deliberadamente o deixar ir para o campo ou para a vinha doutra pessoa,
terá de pagar uma indemnização
ao outro, equivalente ao melhor da sua colheita. 6Se um campo tiver sido
incendiado e o fogo acabar por
queimar os molhos de trigo, a seara ou seja o que for do campo de um
vizinho, o que fez a queimada terá
de pagar tudo o que ardeu. 7-8Se alguém der dinheiro, ou bens, a guardar
a uma outra pessoa e se esta
última vier a ser roubada, o ladrão deverá pagar o dobro de tudo, no
caso de ser apanhado. Se o ladrão não
for encontrado, então aquele a quem os valores foram confiados terá de
vir à presença de YÁOHUH ULHÍM
para se determinar se foi ele próprio ou não o ladrão. 9Sempre que um
animal, boi, jumento, carneiro, ou
uma peça de vestuário, ou seja o que for, tiver perdido e o seu
proprietário julgar que isso está na posse de
uma outra pessoa, a qual negue a acusação, então ambas as partes terão
de ir perante YÁOHUH ULHÍM, e
aquele que o Criador Eterno declarar deverá pagar ao outro o dobro.
10-13Se uma pessoa pedir a outra que
lhe guarde o burro ou o boi ou o cordeiro ou outro qualquer animal, e
este vier a morrer ou a ser ferido ou a
fugir, sem que haja testemunhas que confirmem o sucedido, então o que se
responsabilizou por ficar com o
animal terá de jurar que não roubou e o primeiro deverá aceitar a sua
palavra e não haverá lugar a
nenhuma restituição ou multa. Mas se o animal tiver sido realmente
roubado, deverá dar ao dono o seu
preço. No caso do animal ter antes sido ferido por uma besta feroz,
trará ao dono a carcaça ou os restos em
testemunha do facto e não haverá lugar a pagamento algum. 14-15Se for
pedido emprestado um animal, ou
um objecto qualquer, que venha a ser ferido, morto, ou estragado, sem
que o dono daquilo que foi
emprestado estivesse presente, então este último terá a receber o
equivalente àquilo que emprestou. No
entanto se isso acontecer na presença do dono, não haverá necessidade de
pagamento; a mesma decisão
se aplicará se tiver sido antes alugado, porque a eventualidade de danos
ou perdas já está incluida no
contrato de aluguer.
Responsabilidade social
16-17Se um homem seduzir uma rapariga virgem, ainda não comprometida com
ninguém, e se deitar com
ela, deverá certamente casar com ela, pagando aos pais o dote habitual.
No entanto se o pai dela recusar
de todo, então terá apenas de pagar o correspondente ao dote, como se
casasse. 18Os feiticeiros terão de
morrer. 19Quem tiver relações sexuais com animais com certeza deverá
morrer. 20Quem oferecer
sacrifícios a qualquer outro idolo que não seja YÁOHUH ULHÍM terá de ser
executado. 21Não deverão
oprimir um estrangeiro, de nenhuma maneira. Lembrem-se de que foram
também estrangeiros na terra do
Egipto. 22-24Não explorarão nem viúvas nem órfãos. Se o fizerem de qualquer
modo, e se eles clamarem
pela minha ajuda, certamente lhes responderei. A minha cólera se
inflamará contra vocês e serão mortos
com as armas dos vossos inimigos, de tal forma que as vossas próprias
mulheres se tornarão viúvas e os
vossos filhos órfãos. 25-27Se emprestarem dinheiro a um vosso irmão
hebreu necessitado, não o farão com
interesse usurário. Se lhe ficaram com uma peça de roupa como penhor
deverão devolver-lha à noite,
porque provavelmente precisará dela para se agasalhar, e como poderá ir
deitar-se sem ela? Se não lhe
fizerem isso e ele clamar por mim, ouvi-lo-ei porque eu sou
misericordioso. 28Não insultarã YÁOHUH ULHÍM.
Não amaldiçoarão os que vos governam, os vossos juízes e os vossos
chefes. 29Serão prontos em dar-me
os primeiros frutos das vossas colheitas, assim como o que começar a
correr dos vossos lagares. 30A cria
que primeiro nascer aos vossos bois e cordeiros, dar-ma-ão ao oitavo
dia, depois de a ter deixado com a
mãe durante os sete primeiros dias de vida. 31E visto que vocês são um
povo santo -um povo meu,
especial -não comam nenhum animal que tenha sido atacado e morto por uma
besta feroz. Deixem a
carcaça para que os cães a comam.
Shuamot 23
Leis de justiça e misericórdia
1-3Não aceitem nem divulguem falsos boatos. Não cooperem com gente
corrupta dando testemunho de
algo que sabem não ser verdade. Não sigam as multidões quando for para
fazer mal. Quando tiverem de
testemunhar numa questão qualquer não sejam tendenciosos ou parciais
para estar com a maioria ou com
a parte mais influente ou poderosa. Também, por outro lado não deverão
favorecer um pobre pelo facto de
ele ser pobre. 4-5Se encontrarem o boi ou o jumento do vosso inimigo,
que se tenha desgarrado, devem ir
levá-lo ao seu dono. Se virem o vosso inimigo tentando levantar o seu
animal que vergou sob uma carga
demasiado pesada, não deixarão de o ajudar. 6-8Pelo facto de um homem
ser pobre, isso não é razão para
torcerem a justiça contra ele. Afastem-se da falsidade; nunca admitam a
condenação de um inocente.
Nunca darei o meu assentimento a tal injustiça. Também nunca se deixem
subornar, porque o suborno
impede-vos de verem com clareza e prejudica a causa daqueles que têm
razão. 9Não oprimam os
estrangeiros. Vocês bem sabem o que é ser estrangeiro; lembrem-se das
vossas experiências na terra do
Egipto.
Leis sobre o Shábbos
10-11Durante seis anos semeiem e colham os frutos das vossas terras, mas
deixem a terra repousar, em
pousio, durante o sétimo ano, e permitam aos pobres do povo colher
algumas plantas que ainda cresçam
naturalmente. O resto que ficar seja para os animais. Isto aplicar-se-á
igualmente às vinhas e aos olivais.
12Trabalhem durante seis dias apenas, e descansem ao sétimo. Isto é para
que descanse o vosso gado, os
vossos jumentos, assim como o pessoal que trabalha convosco, na vossa
casa, tanto os servos como os
estrangeiros. 13Não deixem de obedecer a todas estas instruções. E
lembrem-se que nunca deverão
sequer mencionar o nome de outros falsos criadores o estatuas.
As três celebrações anuais
14Há três festividades anuais que devem celebrar: 15-17A primeira é a
dos pães sem levedura, em que
durante sete dias deverão comer pão sem fermento, tal como já vos tinha
mandado antes. Esta celebração
terá lugar todos os anos em data certa, ou seja, no mês de Março, o mês
em que deixaram o Egipto. Toda a
gente me trará um sacrifício nessa altura. Depois há a celebração da
ceifa, em que deverão trazer-me os
primeiros frutos do que tiverem semeado. E finalmente a celebração das
colheitas, no fim da época em que
colhem todo o resultado do vosso trabalho. Nestas três ocasiões, em cada
ano, todos os homens em
Yaoshorúl deverão comparecer perante YÁOHUH ULHÍM o Criador Eterno.
18Não oferecerão sangue dos
sacrifícios com pão levedado; também não deixarão que a gordura, que não
foi oferecida em sacrifício, fique
de noite até à manhã seguinte. 19Trarão à casa de YÁOHUH UL seu Criador
Eterno, para lhe oferecerem, os
melhores dos primeiros frutos que colherem. Não cozerão um cabritinho no
leite da sua mãe.
O anjo de YÁOHUH ULHÍM
20-23Vou enviar-vos um Mensageiro que na vossa frente vos conduzirá com
segurança para a terra que vos
preparei. Respeitem-no e obedeçam às suas instruções. Não se insurjam
contra ele, porque não perdoará a
vossa transgressão. O meu Shúam (Nome) está nele -é meu representante.
Mas se tiverem o cuidado de
lhe obedecer, seguindo todas as suas instruções, então serei o
adversário dos vossos inimigos. Pois o meu
Mensageiro irá à vossa frente para vos conduzir até à terra dos
amorreus, heteus, perizeus, cananeus, heveus e
jebuseus, para que vivam aí; e destruirei esses povos. 24Não prestarão
culto aos falsos criadores o
estatuas desses outros povos; não os servirão, não lhes oferecerão
sacrifícios, seja de que maneira for. Não
deverão seguir maus exemplos desses povos idólatras. Deverão destruí-los
totalmente e quebrar todos os
seus ídolos vergonhosos. 25-26Servirã YÁOHUH ULHÍM vosso Criador Eterno
unicamente. Então vos
abençoarei com comida, com água, e tirarei a doença do vosso meio. Nem
haverá quem aborte nem quem
seja estéril em toda a terra, e viverão a cota máxima dos anos da vossa
vida. 27-28O terror de YÁOHUH UL
cairá sobre todos os povos cujas terras invadirão, e eles hão-de fugir
na vossa frente; enviarei vespões que
lançarão fora os heveus, os cananeus, os heteus diante de vocês.
29-30Não farei isso num só ano porque
assim a terra ficaria deserta e os animais selvagens se multiplicariam
de forma que não poderiam ser
controlados. Mas será pouco a pouco até que a vossa população tenha
aumentado o suficiente para encher
a terra. 31-33Porei as vossas fronteiras desde o Mar Vermelho até à
costa da Filístia, desde os desertos do
sul até ao rio Eufrates arei com que derrotem os povos que vivem agora
nessa terra, e os expulsarão, na
frente. Não deverão fazer qualquer espécie de aliança com eles, nem têm
nada a ver com os seus falsos
criadores o estatuas. Não permitam que vivam no vosso meio, para que não
vos façam pecar contra mim,
adorando os seus falsos falsos criadores o estatuas, o que seria para
vocês uma armadilha fatal."
Shuamot 24
A aliança confirmada
1-2Depois, YÁOHUH ULHÍM instruiu assim Mehushúa: "Sobe aqui com
Aharón, Naodáb e Abiú, mais setenta
dos anciãos de Yaoshorúl. Todos vocês, com excepção de Mehushúa,
adorarão à distância. Apenas
Mehushúa se aproximará de YÁOHUH UL. E não se esqueçam de que ninguém do
povo deverá subir com
ele." 3Então Mehushúa anunciou ao povo todas as leis e mandamentos
que YÁOHUH ULHÍM lhe tinha dado.
O povo respondeu por unanimidade: "Obedceremos a todas essas
palavras." 4Mehushúa escreveu tudo o
que YÁOHUH ULHÍM lhe dissera. De manhã cedo construiu um altar ao pé da
montanha com doze pilares à
volta, porque eram doze as tribos de Yaoshorúl. 5-6Em seguida mandou
alguns mancebos sacrificarem
ofertas queimadas a YÁOHUH ULHÍM. Mehushúa tomou metade do sangue destes
animais e deitou-o em
bacias; com a outra metade espargiu o altar. 7E leu para o povo o livro
da aliança. E o povo tornou a dizer:
"Prometemos obedecer a tudo o que YÁOHUH ULHÍM nos mandou."
8Em seguida Mehushúa espargiu o
povo com o sangue que estava nas bacias dizendo: "Este sangue
confirma a aliança que YÁOHUH ULHÍM
fez convosco, na base de todos estes mandamentos." 9-11Então
Mehushúa, Aharón, Naodáb e Abiú, mais
os setenta anciãos de Yaoshorúl subiram à montanha. E viram YÁOHUH ULHÍM
de Yaoshorúl. Sob os seus
pés parecia haver um chão de pedras de safira, tão límpidas como o azul
do firmamento. Contudo, ainda
que tenham vist YÁOHUH ULHÍM, ele não destruiu esses privilegiados dos
filhos de Yaoshorúl. E comeram e
beberam na presença de YÁOHUH UL. 12 YÁOHUH ULHÍM disse a Mehushúa:
"Sobe à montanha junto de
mim e fica aí até que te dê as leis e os mandamentos que escrevi nas
placas de pedra, para que possas
ensinar o povo com elas." 13E assim Mehushúa, acompanhado de
Yaohúshua, seu auxiliar, subiu à
montanha de YÁOHUH ULHÍM. 14E disse para os anciãos: "Fiquem aqui,
esperem por nós até que
regressemos. Se houver algum problema enquanto estamos ausentes
consultem Aharón e Hur." 15Então
Mehushúa subiu à montanha e desapareceu numa nuvem que cobria o cimo.
16-17A glória de YÁOHUH UL
permaneceu sobre o Monte Sinai e a nuvem o cobriu durante seis dias. Ao
sétimo, ele chamou Mehushúa
desde a nuvem. Os que estavam em baixo puderam observar aquele tremendo
espectáculo: a glória de
YÁOHUH UL no cimo da montanha parecia um intenso fogo. 18Mehushúa
entretanto desapareceu lá no
cimo, no interior da nuvem, e ali ficou quarenta dias e quarenta noites.
Shuamot 25
Ofertas para o tabernáculo
1 YÁOHUH ULHÍM disse a Mehushúa: 2"Diz ao povo de Yaoshorúl que
quem quiser pode trazer-me uma
oferta se o seu coração se sentir movido a isso; poderá ser das
seguintes coisas: 3-7Ouro, prata, bronze,
tecido azul, tecido de púrpura e de carmezim, linho fino retorcido,
pêlos de cabras, peles de carneiro
tingidas de vermelho, peles de cabras, madeira de acácia, azeite para
lâmpadas, condimentos para óleo de
unção, assim como para o perfume de incenso a ser queimado, pedras de
ónix, e outros para guarnecer o
éfode e o peitoral. 8-9Pois que pretendo que o povo de Yaoshorúl me faça
um Templo no qual eu possa
viver no meio deles. Esta minha casa será uma tenda -um tabernáculo.
Mostrar-te-ei o plano para a sua
construção e os detalhes para o fabrico de cada objecto.
A arca
10Com madeira de acácia farás uma arca de 125 centímetros de comprimento, 75 centímetros de largura e
75 centímetros de altura. 11-12Revesti-la-ás de ouro
puro por dentro e por fora. Por-lhe-ás uma coroa em
redor, também em ouro. Molda quatro argolas de ouro, uma para cada um dos seus quatro cantos. 13Faz
varas de madeira de acácia revestidas de ouro e mete-as nas argolas aos
lados da arca, para poder ser
transportada. 14-15Estas varas permanecerão sempre nas argolas; nunca
deverão ser tiradas dali.
16Colocarás no seu interior as tábuas de pedra que te darei. 17Faz uma
tampa de ouro puro, de 125
centímetros de comprimento por 75 de largura - é o propiciatório.
18-20Moldarás dois anjos -dois querubins
-com ouro batido e os porás um em cada extremidade da tampa da arca.
Eles farão, com esse lugar de
misericórdia, uma só peça. E estarão cada um no seu extremo da arca. Os
querubins estarão virados um
para o outro, olhando para baixo, para o lugar de misericórdia; e terão
as asas abertas cobrindo assim a
tampa de ouro. 21-22Coloca a tampa sobre a arca e no interior desta as
tábuas de pedra que te darei. Será
ali que me encontrarei contigo e que te falarei, de cima do lugar de
misericórdia, por entre os querubins. É
nesse lugar que te darei os meus mandamentos para o povo de Yaoshorúl.
A mesa
23Também farás uma mesa de madeira de acácia com 1 metro de comprimento, 50 centímetros de largura
e 75 de altura. 24Cobre-a com ouro puro e faz-lhe um friso de ouro em
volta. 25Põe-lhe também uma
cercadura de 25 centímetros de largura em redor do bordo da parte superior. 26-28Faz quatro argolas
e
põe-nas nos cantos exteriores das quatro pernas da mesa, junto ao tampo.
Estas argolas são para as varas
com que será transportada. Faz as varas de madeira de acácia recobertas
de ouro. 29-30Faz pratos,
colheres, jarros e taças, tudo de ouro; e sobre a mesa deixa estar
sempre o pão da presença, perante mim.
O castiçal
31Faz um castiçal de ouro puro batido. Todo ele, mais os seus
ornamentos, serão de uma só peça: a base,
as hastes, as lâmpadas e as flores. 32-35Terá três hastes laterais para
cada lado, a partir da haste central;
e cada uma será decorada com três flores de amendoeira. A haste central
ficará decorada com quatro
dessas flores: uma entre cada saída das hastes laterais; haverá também
uma flor no cimo de cada uma das
hastes e outra imediatamente abaixo. 36Toda esta decoração mais as
hastes deverão ser uma só peça de
ouro puro, batido. 37Depois farás setes lâmpadas para este castiçal. E
fá-las de forma a que iluminem para
a frente dele. 38-39As peças com que se espevitarão as luzes, tanto como
as que servirão para as apagar,
serão também feitas de ouro puro. Precisarás de cerca de 34 quilos de
ouro puro para o castiçal e seus
acessórios. 40Certifica-te de que farás tudo de acordo com o modelo que
te mostrei aqui na montanha.
Shuamot 26
O tabernáculo
1-2Faz a tenda-tabernáculo com dez cortinas de linho fino colorido, com 14 metros de comprimento por 2 de
largura; serão das seguintes cores: azul violeta, púrpura e vermelho
vivo. Nelas haverá querubins
artisticamente bordados. 3-6Junta cinco dessas cortinas, lado a lado, de
maneira a formarem duas longas
peças rectangulares. Emprega laços para poder juntar estas duas peças
lado a lado. Terá de haver
cinquenta pares de laços para prender as duas extremidades. E terá que
haver igualmente cinquenta
colchetes para poder atar os laços, de forma a que o tabernáculo -a
morada de YÁOHUH ULHÍM - fique todo
de uma só peça unida. 7-14A sua cobertura será de mantas de pêlo de
cabra. Terá de haver onze dessas
cobertas, cada uma com 15 metros de comprimento por 2 de largura. Juntarás cinco delas, sobre uma
secção da largura da tenda, e outras para a outra parte da largura de
forma a que a sexta coberta caia, em
forma de cortina, sobre a frente do tabernáculo. Emprega laçadas nas
bainhas de cada uma destas duas
grande peças para poder depois juntá-las com cinquenta colchetes de
bronze. Assim ficará uma só grande
coberta. Terão de ficar 50 centímetros desta cobertura caindo para o lado de trás da tenda e outro tanto
para cada lado. Por cima desta peça será colocada uma coberta de peles
de carneiro, tingida de vermelho,
e sobre esta ainda uma outra de peles de cabra. E assim será a cobertura
da tenda. 15-25Toda a estrutura
desta tenda sagrada será de madeira de acácia; cada tábua terá 5 metros de altura por 75 centímetros de
largura, e será colocada ao alto, com uma ranhura numa extremidade para
poder encaixar na tábua
seguinte. O lado sul da tenda será formado por vinte destas tábuas, que
ficarão assentes em quarenta
bases de prata; cada tábua terá duas dessas bases. Do lado norte também
haverá vinte tábuas, com as
suas quarenta bases; duas bases sob cada tábua. Mas do lado ocidental
serão apenas seis tábuas; em
cada canto serão postas duas tábuas. Estas duas tábuas de canto estarão
presas entre si por meio de
argolas. Assim ao todo, haverá oito tábuas nos cantos da construção, com
dezasseis bases de prata -duas
bases para cada tábua. 26-29Farás também barras de madeira de acácia que
prendam as tábuas e fiquem
atravessadas de um lado ao outro; cinco traves para cada lado do tabernáculo,
assim como mais cinco para
a retaguarda, do lado do ocidente. A barra do meio, que ficará a meia
altura das tábuas, atrevessá-las-á de
uma ponta a outra. As tábuas serão recobertas de ouro; as argolas por
onde passarão as traves e que as
suportarão serão feitas de ouro. As traves estarão igualmente revestidas
de ouro. 30Levantarás esta tendatabernáculo
conforme o modelo que te mostrei no monte. 31-33Depois farás um véu de
azul, púrpura,
vermelho, e de linho fino retorcido, com querubins bordados no tecido.
Este véu ficará suspenso em quatro
colunas de madeira de acácia, recobertas de ouro, por meio de quatro
ganchos de ouro. Os pilares
assentarão em quatro bases de prata. Colocarás a cortina nos ganchos e
por detrás dela ficará a arca que
contém as tábuas de pedra onde está gravada a lei de YÁOHUH ULHÍM. A
cortina ficará assim a separar o
lugar santo do lugar santíssimo. 34-35A seguir instalarás o
propiciatório -ou seja a tampa de ouro da arca no
lugar santíssimo. Põe a mesa do lado de fora do véu, diante dele, o
castiçal ao lado da mesa, de forma a
que esta fique do lado do norte do tabernáculo, em relação ao castiçal
que ficará ao sul. 36-37Farás
também outra cortina para a entrada da tenda sagrada, artisticamente
bordada com fino linho retorcido,
azul, púrpura e vermelho. Suspende esta cortina em cinco postes
revestido de ouro por meio de ganchos de
ouro e uma base de bronze para cada poste.
Shuamot 27
O altar para o holocausto
1Com madeira de acácia faz também um altar de 2,5 metros de lado e 1,5 de altura. 2-3Porás
chifres nos
quatro cantos do altar, o quais ficarão muito bem fixados, de forma a
fazerem um só corpo com o altar.
Revestirás tudo de bronze. E todos os seus utensílios serão da mesma
forma em bronze: os recipientes
para recolher as cinzas, as pás, as bacias, os garfos e os ganchos. 4-5O
altar terá também uma grelha, com
argolas nos cantos; e ficará pendurado a meia altura da caixa interior
do altar. 6-8Para poder deslocar este
altar faz-lhe varas de madeira de acácia, revestida de bronze, que
passem por argolas de cada lado do
altar. Este deve ser oco, e feito de pranchas, tal como te foi mostrado
no monte.
O pátio
9-15Seguidamente farás um pátio para o tabernáculo, cercado por cortinas
de linho fino retorcido. Ao sul, as
cortinas medirão 50 metros, e ficarão suspensas por 20
postes, os quais estarão assentes em 20 bases de
bronze. As cortinas estarão penduradas em ganchos de prata os quais
estarão presos a pequenas hastes
de prata ligadas aos postes. Será o mesmo quanto ao lado norte do pátio: 50 metros de cortinas, seguras
por vinte postes assentes em bases de cobre, com ganchos e hastes de
prata. O lado ocidental terá 25
metros de largo com dez postes e dez bases. O lado oriental terá
igualmente 25 metros, mas da seguinte
maneira: 7 metros e meio de cortinas de cada lado da entrada, suspensas por três postes,
embutidos em
três bases. 16A entrada do pátio terá uma cortina de 10 metros de largo, com artísticos bordados com
linho
fino retorcido, a azul, púrpura e vermelho. 17Todos os postes à volta do
pátio deverão estar ligados entre si
com varas de prata. Os ganchos serão de prata, e todos os postes
embutidos em sólidas bases de prata.
18Assim o pátio terá 50 metros de comprimento, por 25 de largura, com paredes de cortinas de 2,5 metros
de altura, feitas com linho fino retorcido. 19Todos os utensílios
utilizados no serviço do tabernáculo,
incluindo os pregos e as cavilhas para pendurar na parede os diferentes
objectos, serão feitos de bronze.
Óleo para as lâmpadas
20Dá instruções ao povo para que te traga azeite puro para ser usado nas
lâmpadas do tabernáculo, para
que estejam ardendo continuamente. 21Aharón e os seus filhos colocarão
esta chama eterna no lado de
fora do véu, no lugar santo, e ocupar-se-ão dela de forma a que brilhe
noite e dia diante de YÁOHUH UL, sem
nunca se apagar. Isto é uma lei que nunca será alterada em todas as
gerações dos filhos de Yaoshorúl.
Shuamot 28
Vestimentas para os intermediários
1Consagra o teu irmão Aharón, e os seus fihos Naodáb, Abiú, Úlozor e
Itamar, para me servirem como
intermediários. 2-3Faz fatos especiais para Aharón que indiquem a sua
separação para YÁOHUH ULHÍM e
que pela beleza e ornamentação porão em relevo a dignidade deste serviço.
Dá instruções àqueles a quem
dei especial habilidade como costureiros, que lhe confeccionem vestuário
que o consagre para YÁOHU
ULHÍM, à parte dos outros, de forma a que possa assim prestar-me serviço
na função de intermediário.
4Esta é a roupa que ele há-de ter: um peitoral, um éfode, um manto, uma
túnica bordada a cores, um
turbante e um cinto. Eles farão igualmente vestimentas especiais para os
filhos de Aharón.
O éfode
5-7O éfode será confeccionado pelos mais hábeis dos artífices, e nele
empregarão fio azul, púrpura e
vermelho de linho fino retorcido. Consistirá em duas peças para os
omaidades. 8E o cinto será do mesmo
material: usarão fios de ouro, azul, púrpura e vermelho, de linho fino
retorcido. 9-12Toma duas pedras de
sardónica e grava nelas os nomes das tribos de Yaoshorúl. Seis nomes em
cada uma, de forma a que todas
as tribos fiquem aí mencionadas na ordem do nascimento dos seus
patriarcas. Quando gravares estes
nomes emprega a mesma técnica dos gravadores de pedra ao fazerem selos;
as pedras serão engastadas
em ouro. Liga-as às ombreiras do éfode como lembrança
para os filhos de Yaoshorúl: Aharón levará os
nomes destes para memória diante de YÁOHUH UL. 13-14Serão igualmente
feitas duas cadeias de ouro
puro, retorcido, ligadas a colchetes de ouro, sobre as ombreiras do
éfode.
O peitoral
15-21Seguidamente farás o peitoral que será usado para decisões; será
obra de hábeis artífices. Usa, como
sempre, fio de linho fino retorcido, em dourado, azul, púrpura e
vermelho, tal como fizeste para o éfode.
Este peitilho será de dois panos, unidos de forma a formarem uma bolsa.
Prende-lhe quatro filas de pedras
preciosas: na primeira um rubi, um topázio e um carbúnculo. Na segunda
uma esmeralda, uma safira e um
diamante. Na terceira um jacinto, uma ágata e uma ametista, e na última
uma turquesa, uma sardónica e
um jaspe -todas elas engastadas em ouro. Cada pedra representa uma das tribos de Yaoshorúl cujo nome
será gravado nela como um selo. 22-28Prende a parte superior do peitilho
ao éfode por meio de duas
cadeias de ouro puro, entrançadas. Uma extremidade de cada cadeia está
presa a um anel de ouro que
estará em cada canto superior do peitoral, e a outra extremidade
prender-se-á às ombreiras do éfode.
Seguidamente faz mais dois anéis de ouro e põe-nos nas duas extremidades
inferiores, da parte de dentro
do peitoral; faz igualmente dois outros anéis de ouro e pô-los-ás na
bainha inferior do éfode, junto ao cinto.
Então prende a extremidade do peitoral aos anéis do éfode por meio de
laços azuis. Isto evitará que o
peitoral se separe do éfode. 29Desta forma Aharón levará os nomes das
tribos de Yaoshorúl sobre o
peitoral, por sobre o seu coração, quando entrar no lugar santíssimo.
Será um memorial contínuo na
presença de YÁOHUH ULHÍM. 30Porás dentro da bolsa do peitoral o urim e o
tumim para que Aharón os leve
sobre o seu coração quando vai apresentar-se perante YÁOHUH ULHÍM. Assim
terá sempre sobre si o juízo
de YÁOHUH ULHÍM, junto do seu coração, quando se apresentar a YÁOHUH ULHÍM.
Outras vestes sacerdotais
31-35Seguidamente farás o manto do éfode, em tecido azul, com uma
abertura para deixar passar a
cabeça. As bainhas desta abertura terão uma faixa tecida, tal como uma
armadura de malha, para que não
se rasgue. Nas suas bainhas estarão bordadas romãs azuis, púrpura e
vermelhas, alternando com
campainhas de ouro. Aharón vestirá este manto sempre que estiver
servinde YÁOHUH ULHÍM; as
campainhas ouvir-se-ão quando ele entrar e sair da presença de YÁOHUH UL,
no lugar santo, e dessa forma
não morrerá. 36Também farás uma chapinha de ouro puro e nela gravarás:
'Consagrado a YÁOHUH ULHÍM'.
37-38Esta chapinha estará ligada à parte de frente do turbante de Aharón
por meio duma fita azul. Dessa
forma Aharón a trará na sua fronte, e levará a culpa no que diz respeito
às ofertas do povo de Yaoshorúl.
Deverá sempre trazê-las quando for à presença de YÁOHUH UL, de forma a
que o povo seja aceite e
perdoado. 39Ele terá vestido também uma túnica feita de linho fino
retorcido. Faz-lhe ainda um turbante
deste mesmo linho, mais um cinto bordado. 40Para os filhos de Aharón, da
mesma forma farás túnicas,
cintos e turbantes, como sinal de honra e respeito. 41Veste Aharón e os
seus filhos com estas peças, e
consagra-os à sua santa actividade, ungindo-lhes as cabeças com azeite,
santificando-os para serem
intermediários ao meu serviço. 42-43Faz-lhes também calções de linho,
para que os usem junto ao corpo,
cobrindo-os desde os rins até aos joelhos. Devem vestir isto, tanto
Aharón como os seus filhos, sempre que
entrarem no tabernáculo, ou quando se chegarem ao altar, para
ministrarem no Templo, para que não se
tornem culpados e não morram. Isto é um estatuto perpétuo tanto para
Aharón como os seus descendentes.
Shuamot 29
A consagração dos intermediários
1-2Será assim a cerimónia da consagração de Aharón e dos seus filhos
como intermediários: toma um
novilho e dois carneiros sem defeito, assim como pão sem fermento e
bolos de farinha também sem
fermento, amassados com azeite, e bolachas feitas igualmente sem
fermento, untadas de azeite.
Empregarão para os três fina farinha de trigo. 3Põe o pão num cesto e
trá-lo com o novilho e os dois
carneiros até à entrada do tabernáculo. 4-7Aí lavarás com água Aharón e
os seus filhos. Depois veste a
túnica a Aharón, mais o manto; põe-lhe o éfode e o peitilho com o cinto;
coloca-lhe na cabeça o turbante
com a chapinha de ouro. Depois pega no óleo de unção e verte-lho sobre a
cabeça. 8-9Seguidamente põe
aos filhos as vestimentas, com os cintos entrelaçados, e coloca-lhes os
turbantes na cabeça. A partir de
então serão intermediários para sempre. Será desta forma que consagrarás
Aharón e os seus filhos. 1012Depois
traz o novilho até ao tabernáculo. Aharón e os seus filhos lhe porão as
mãos em cima. A seguir
matá-lo-ás perante YÁOHUH ULHÍM à entrada do tabernáculo. Põe do seu
sangue sobre as pontas do altar
com o teu dedo, e deita o resto na base do altar. 13-14Depois toma a
gordura que cobre as partes
interiores, assim como a vesícula biliar e os dois rins com as gorduras,
e queima tudo sobre o altar. Após
isso pega no corpo, com a pele e com as fezes, e queima-os fora do
acampamento, como um sacríficio pelo
pecado. 15-18A seguir Aharón e os seus filhos deverão pôr as mãos sobre
a cabeça de um dos carneiros
enquanto é morto. Também o seu sangue deverá ser recolhido e posto nas
pontas do altar. Parte o carneiro
e lava-lhe as entranhas e as pernas. Coloca estas com a cabeça e as
outras partes do corpo sobre o altar e
queima tudo. É uma oferta queimada a YÁOHUH ULHÍM, e que lhe é muito
agradável. 19-20Seguidamente
pega no outro carneiro, e ao ser morto Aharón e os seus filhos deverão
pôr-lhe as mãos em cima. Recolhe o
sangue e põe um pouco sobre o lóbulo da orelha direita de Aharón e dos
filhos, assim como nos seus dedos
polegares, tanto da mão direita como do pé direito. O resto do sangue
salpica-o sobre o altar. 21Após isso
apanha um pouco do sangue que está sobre o altar, mistura-o com uma
porção de óleo da unção e
asperge-o sobre Aharón e os seus filhos, assim como sobre a sua roupa.
Dessa forma tanto eles como o
vestuário serão santificados para YÁOHUH ULHÍM. 22-23Depois pegarás em
todas as partes do carneiro que
têm gordura: a cauda, as entranhas, a vesícula, os dois rins, tal como a
gordura que está à volta dessas
partes, e ainda a coxa direita, porque este é o carneiro para a
consagração de Aharón e dos seus filhos; e
mais ainda uma coroa de pão, um bolo de pão com azeite e uma bolacha, do
cesto dos pães sem fermento
que estiverem diante de YÁOHUH UL. 24-27Coloca tudo nas mãos de Aharón e
dos seus filhos, e fá-los-ás
oferecerem isto com um gesto de apresentação a YÁOHUH ULHÍM.
Seguidamente toma-os das suas mãos e
queima-os sobre o altar como uma oferta de paz a YÁOHUH ULHÍM. Depois
pega no peito do carneiro da
consagração de Aharón e oferece-o com o gesto de apresentação a YÁOHUH
ULHÍM; e esta será a tua
parte. Dá o peito e a coxa deste carneiro a Aharón e aos seus filhos.
28O povo de Yaoshorúl deverá sempre
contribuir com esta porção dos seus sacrifícios, sejam ofertas de
pacificação ou de reconhecimento, como
uma contribuição para YÁOHUH ULHÍM. 29O vestuário sagrado de Aharón será
reservado para a
consagração do seu filho que lhe suceder, e isto de descendência em
descendência, para a cerimónia da
unção. 30Seja quem for o próximo sumo intermediário depois de Aharón,
usará essas vestimentas durante
sete dias antes de iniciar o seu serviço espiritual no tabernáculo e no lugar
santo. 31-33Toma o carneiro da
consagração -o carneiro usado na cerimónia da investidura sagrada -e
coze a sua carne no lugar sagrado.
Aharón e os seus filhos comerão a carne assim como o pão que está no
cesto à porta do tabernáculo. Só
eles poderão comer estes alimentos que foram usados na sua expiação na
cerimónia da sua consagração.
34O resto do povo não os comerá porque são coisas postas à parte,
portanto santas. Se ficar até a manhã
seguinte alguma carne ou algum pão da consagração, queima-o. Não deverá
ser comido porque se trata de
comida santa. 35-37Esta é pois a forma como consagrarás Aharón e os
filhos para os seus ofícios. Esta
cerimónia prolongar-se-á por sete dias. E em cada dia sacrificarás um
novilho como sacrifício de expiação
do pecado. Depois purificarás o altar, fazendo a expiação sobre ele;
unge-o com óleo para que seja
santificado. Durante esses sete dias, em cada dia farás expiação sobre o
altar para o santificar. E assim se
tornará santíssimo. Dessa forma tudo o que tocar nele será santo.
38-41Em cada dia oferece sobre o altar
dois cordeiros de um ano. Isto far-se-á perpetuamente. Um dos cordeiros
será oferecido de manhã e o outro
pela tarde. Com um deles oferecerás três litros de fina flor de farinha
misturada com um litro de óleo de
azeitonas esmagadas e mais ainda um litro de vinho como oferta. Quanto
ao outro cordeiro, oferece-o de
tarde com farinha e com a oferta de vinho tal como o da manhã. Será uma
oferta queimada, de cheiro
suave, para YÁOHUH ULHÍM. 42Isto será uma oferta diária contínua à porta
do tabernáculo, perante YÁOHU
ULHÍM, a fazer aí onde me encontrar contigo e onde falar contigo.
43-44Aí também terei encontro com o
povo de Yaoshorúl, e o tabernáculoserá santificado pela minha glória.
Sim, santificarei o tabernáculo e o
altar assim como Aharón e os seus filhos, que são meus serventes
espirituais, meus intermediários. 4546Viverei
no meio do meu povo Yaoshorúl e serei o seu YÁOHUH ULHÍM. Verão que Eu
sou YÁOHUH ULHÍM,
seu Criador Eterno que os tirou do Egipto para que possa viver entre
eles. Eu, YÁOHUH ULHÍM, é que sou o
seu Criador Eterno.
Shuamot 30
O altar do incenso
1Farás também um pequeno altar de madeira de acácia para queimar
incenso. 2Deverá ser quadrado, com
50 centímetros de lado e um metro de altura. Terá
chifres esculpidos na própria madeira do altar, não
deverão ser peças que lhe estejam meramente ligadas. 3-5Será revestido
de ouro -a parte de cima, os
lados e os chifres -e terá uma cercadura toda em volta, em forma de
coroa, por baixo da qual, em dois
lados opostos, farás duas argolas de ouro por onde possam passar os
varais. Estes serão igualmente de
madeira de acácia revestida de ouro. 6Coloca o altar precisamente fora
do véu, perto do lugar de
misericórdia (o propiciatório), que está por cima da arca que contém os
dez mandamentos. É aí que me
encontrarei contigo. 7-8Em cada manhã, Aharón, enquanto prepara as
luzes, deixará queimar perfumes no
altar; e em cada tarde, enquanto acende as luzes, também queimará dessas
especiarias perante YÁOHU
ULHÍM. Isto será assim através de todas as gerações. 9Nunca deverá ser
queimado nenhum incenso
profano nem deverá ser oferecido holocausto, cereais, nem feitas sobre
eles libações que não aquelas que
estão indicadas. 10Uma vez por ano Aharón deverá santificar o altar
pondo sobre as pontas do altar sangue
do sacrifício da expiação. Este acontecimento realizar-se-á regularmente
para sempre, porque se trata do
altar supremamente santo para YÁOHUH ULHÍM."
O dinheiro do resgate
11-15E disse ainda mais YÁOHUH ULHÍM a Mehushúa: "Cada vez que
tomarem a conta do povo de
Yaoshorúl, cada indivíduo que for considerado na contagem deverá dar um
resgate pela sua alma a YÁOHU
ULHÍM, para que não haja pragas entre o povo quando fizerem o
recenseamento. Deverá pois pagar seis
gramas de prata todos os que tiverem atingido os vinte anos de idade.
Nem o que for rico dará mais, nem o
pobre, por ser pobre, dará menos do que isso, porque se trata de uma
oferta a YÁOHUH ULHÍM para
expiação das vossas almas. 16Empregarão esse dinheiro para as despesas
do tabernáculo. Será para
memorial do povo de Yaoshorúl perante YÁOHUH ULHÍM, e para fazer
expiação pelas vossas almas."
A bacia para as lavagens
17 YÁOHUH ULHÍM disse a Mehushúa: 18"Faz uma bacia de bronze com
uma base igualmente de bronze.
Coloca-a entre o altar e o tabernáculo e enche-a de água. 19-20Aí
lavarão, Aharón e os seus filhos, as
mãos e os pés quando entrarem no tabernáculo para comparecerem perante YÁOHUH
ULHÍM ou quando se
aproximarem do altar para queimar ofertas a YÁOHUH ULHÍM. 21Terão sempre
de se lavarem porque doutra
forma morrerão. Estas instruções para Aharón e seus filhos deverão
cumprir-se através de todas as
gerações."
O óleo da unção
22-24Depois YÁOHUH ULHÍM mandou mais a Mehushúa que recolhesse das mais
finas especiarias:-mirra
pura: 5 quilos e 750 gramas;-canela aromática: 2
quilos e 875 gramas;-cálamo aromático: a mesma
quantidade;-cássia: a mesma quantidade;-azeite: 4 litros. 25 YÁOHUH ULHÍM deu instruções a hábeis
perfumistas para comporem com todos estes componentes um óleo de santa
unção. 26-28"Usa-o", disse-
lhe YÁOHUH ULHÍM, "para ungir o tabernáculo, a arca, a mesa e todos
os seus intrumentos, o candelabro e
os seus instrumentos, o altar do incenso, o altar dos holocaustos com os
respectivos instrumentos, e a bacia
mais a sua base. 29-30Consagra-os para que fiquem santos, de tal forma
que seja o que for que lhes tocar
se tornará reservado para YÁOHUH ULHÍM. Usa-o também para ungir Aharón e
os seus filhos, santificando-
os para que sejam dignos de me servirem como intermediários. 31E diz ao
povo de Yaoshorúl: 'Este deverá
ser sempre o meu santo óleo de unção. 32Nunca será derramado sobre uma
pessoa qualquer, e nunca
farão para vocês um óleo semelhante, para vosso uso pessoal, porque se
trata de um óleo santo e como tal
deverá ser considerado sempre. 33Alguém que venha a compor outro óleo
igual a este e a derramá-lo sobre
uma pessoa qualquer será excomungado.' "
A preparação do incenso
34-38E eis aqui as indicações que YÁOHUH ULHÍM deu a Mehushúa quanto ao
incenso: "Emprega
especiarias aromáticas: estoraque, onicha, gálbano e incenso puro, em
igual quantidade de cada um. Usa
das técnicas habituais dos fabricantes de incenso e tempera isso com
sal. Pisa-o, moendo-o muito fino, e
põe algum diante da arca, no sítio onde me encontro contigo no
tabernáculo. Este incenso é santíssimo.
Nunca farão igual para vosso uso pessoal porque é reservado para YÁOHUH
ULHÍM e deve ser considerado
como santo. Se alguém fabricar esse incenso para si mesmo será
excomungado."
Shuamot 31
1Disse também YÁOHUH ULHÍM a Mehushúa: 2-5"Toma nota de que chamei
Bezalul (filho de Uri e neto de
Hur, da tribo de YAOHÚ-dah) e de que o enchi com o RÚKHA-YÁOHU,
dando-lhe grande sabedoria,
capacidade e habilidade para a construção do tabernáculo e de tudo o que
deve conter. Ele está pois
altamente dotado como artista desenhador de todas as peças feitas em ouro,
prata e cobre. Está igualmente
capacitado para trabalhar como joalheiro e escultor de madeira.
6-11Também nomeei Aoliabe (filho de
Aisamaque, da tribo de Dayán) para que seja seu assistente. Mas além
disso tenho dado especial sabedoria
a todos os que são conhecidos como peritos na construção de tudo o que
te indiquei para fazer, ou seja: o
tabernáculo; a arca com o propiciatório sobre ela; todo o mobiliário do
tabernáculo; a mesa com os seus
utensílios; o candelabro de ouro e os seus utensílios; o altar de
incenso; o altar dos holocaustos com os
seus instrumentos; a bacia com o seu pedestal; o vestuário litúrgico e
os santos paramentos para o
sacerdócio de Aharón, assim como para os seus filhos, para que possam
assim servir-me nesse santo
serviço espiritual como intermediários; o óleo de unção; o incenso de
especiarias aromáticas para o lugar
santo. E deverão seguir rigorosamente as diretivas que te dei."
O Shábbos
12Então YÁOHUH ULHÍM o instruiu mais: 13-16"Diz ao povo de
Yaoshorúl que descanse no meu dia de
Shábbos, porque o Shábbos é um sinal para que se lembrem da aliança que
existe entre mim e vocês para
sempre. É uma forma de vos ajudar a lembrarem-se de que Eu sou YÁOHUH ULHÍM
que vos santifica. Sim,
repousem no Shábbos porque é um dia santo. Quem não obedecer a este
mandamento deverá morrer. Seja
quem for que fizer qualquer trabalho nesse dia deverá ser morto.
Trabalha somente seis dias, porque o
sétimo é um dia especial de solene repouso, sagrado para YÁOHUH ULHÍM.
17Esta lei é uma aliança
perpétua e uma obrigação para o povo de Yaoshorúl. Será um símbolo
eterno da aliança que existe entre
mim e o povo de Yaoshorúl. Porque também em seis dias fez YÁOHUH ULHÍM
os shua-ólmayao e a terra, e
descansou ao sétimo." 18 YÁOHUH ULHÍM, tendo acabado de falar com
Mehushúa no Monte Sinai, deu-lhe
as duas placas de pedra nas quais estavam os dez mandamentos escritos
com o dedo de YÁOHUH ULHÍM.
Shuamot 32
O bezerro de ouro
1Mas vendo o povo que Mehushúa não desceu logo da montanha, foi ter com
Aharón e disse-lhe: "Olha,
faz-nos um idolo para que nos conduza porque esse Mehushúa que nos
trouxe até aqui desde o Egipto
desapareceu, não sabemos dele; alguma coisa lhe deve ter
acontecido." 2-4"Dêem-me os vossos brincos
de ouro", respondeu-lhes Aharón. Assim fizeram eles todos -as
mulheres e os seus filhos e filhas. Aharón
fundiu o ouro e moldou-o, dando-lhe a forma de um bezerro. O povo
exclamou: "Ó Yaoshorúl, este é o idolo
que te tirou do Egipto!" 5Quando Aharón constatou como o povo tinha
ficado feliz com aquilo, construiu um
altar defronte do bezerro e proclamou: "Amanhã haverá uma
celebração dedicada a YÁOHUH ULHÍM!"
6Assim, logo de manhã cedo se levantaram e começaram a oferecer
sacrifícios queimados e pacíficos ao
bezerro-ídolo. Por fim puseram-se a comer e a beber, e levantaram-se
para se divertirem. 7-8Então YÁOHU
ULHÍM disse a Mehushúa: "Depressa! Desce já porque o teu povo que
trouxeste do Egipto se desviou e
rapidamente abandonou as minhas leis. Fizeram para si um bezerro,
estão-lhe a prestar culto e a sacrificar-
lhe dizendo, 'Este é o teu idolo, ó Yaoshorúl, que te tirou do Egipto!'
" 9-10E YÁOHUH ULHÍM acrescentou:
"Tenho visto como este povo é rebelde e obstinado. Portanto agora
vai-te e a minha ira se acenderá contra
eles e destruí-los-ei. E de ti, Mehushúa, farei uma grande nação no
lugar deles." 11-13Mas Mehushúa implorou a YÁOHUH ULHÍM que não fizesse
isso." YÁOHUH ULHÍM", rogou ele, "porque está a tua cólera tão
ateada contra o teu próprio povo que tiraste da terra do Egipto, com um poder
tão grande e com tão formidáveis milagres? Os egípcios acabarão por dizer: 'YÁOHUH
ULHÍM levou-os até às montanhas para os assassinar, destruindo-os da face da
terra?' Desiste da tua ira, desse tremendo mal que estás a planear contra o teu
povo. Lembra-te do que prometeste aos teus servos Abruhám, YÁOHUtz-kaq e
Yaoshorúl. Pois que juraste sobre ti mesmo: 'Multiplicarei a vossa posteridade
como as 'cocavím' (est-elas) dos shuaólmayao, e dar-vos-ei toda esta terra que
prometi aos vossos descendentes, e possuí-la-ão para sempre'."
14Então YÁOHUH ULHÍM desistiu do seu intento e poupou-os. 15-16Assim
Mehushúa desceu da montanha, levando nas suas mãos os dez mandamentos escritos
em ambas as faces das duas tábuas de pedra. Porque tinha side YÁOHUH ULHÍM
mesmo quem escrevera os mandamentos nas pedras. 17-18Quando Yaohúshua ouviu o
barulho lá em baixo, do povo que gritava, exclamou para Mehushúa: "Parece
que se estão a preparar para a guerra!" Mas Mehushúa replicou-lhe:
"Não, não são nem gritos de vitória nem de derrota; estão só a
cantar." 19-20Quando chegaram perto do campo, Mehushúa viu o bezerro, toda
aquela gente a dançar, e com cólera lançou ao chão as placas de pedra, que se
quebraram ali, no sopé da montanha. Pegou depois no bezerro e lançou-o no fogo.
Quando o metal se fundiu, moeu-o em pó e espalhou-o na água, fazendo o povo
bebê-la. 21Depois disse a Aharón: "Que foi que te fez este povo que
trouxeste um tão grande pecado sobre ele?" 22-24"Não fiques assim tão
zangado!", respondeu-lhe Aharón. "Sabes bem como este povo é
inclinado para o mal. Eles disseram-me: 'Faz-nos um idolo que nos conduza,
porque certamente aconteceu alguma coisa a esse Mehushúa que nos tirou do
Egipto'. 'Bem', disse-lhes eu, 'tragam-me o que tiverem em ouro.' Eles assim
fizeram, lancei tudo no fogo e saiu este bezerro!" 2526Então Mehushúa,
vendo que o povo estava desenfreado, servindo de escárnio aos seus inimigos
porque Aharón os tinha deixado chegar àquele estado, pôs-se à entrada do campo
e exclamou: "Quem é de YÁOHUH UL venha a mim!" Todos os filhos de
Leví se juntaram a ele. 27E disse-lhes: "Assim diz YÁOHUH ULHÍM, o Criador
Eterno de Yaoshorúl: 'Ponham as vossas espadas, percorram o campo duma ponta à
outra e matem, mesmo que seja o vosso irmão, o vosso amigo, o vosso
vizinho'." 28-29Eles assim fizeram, e morreram naquele dia cerca de três
mil homens. Mehushúa disse-lhes: "Hoje vocês consagraram-se para o serviço
a YÁOHUH ULHÍM, porque souberam obedecer-lhe mesmo quando isso significou o
matar os vossos filhos e irmãos. Por isso ele vos abençoará grandemente."
30No dia seguinte Mehushúa disse ao povo: "Vocês cometeram um grande
pecado. Mas eu vou voltar à montanha, ter com YÁOHUH ULHÍM; talvez consiga
obter-vos o seu perdão." 31-32E assim foi que Mehushúa voltou ao encontro
de YÁOHUH UL e disse-lhe: "Oh, este povo fez um grande pecado, chegando a
fazer para si um idolo de ouro. Mas agora peço-te que lhes perdoes. E se não,
risca-me do teu livro." 33 YÁOHUH ULHÍM replicou a Mehushúa: "É
aquele que pecar contra mim que será riscado do meu livro. 34E agora vai, leva
o povo para o lugar que te disse e garanto-te que o meu anjo irá à vossa
frente. Quando vier visitá-los, castigá-los-ei pelos seus pecados." 35 YÁOHUH
ULHÍM enviou uma grande praga sobre o povo por causa de terem adorado o bezerro
de Aharón.
Shuamot 33
1Disse mais YÁOHUH ULHÍM a Mehushúa: "Leva este povo, que trouxeste
do Egipto, para a terra que
prometi a Abruhám, a YÁOHUtz-kaq e a YÁOHU-caf, porque lhes prometi:
'Darei esta terra aos vossos
descendentes'. 2-3Mandarei um anjo na vossa frente para expulsar de lá
os cananeus, os amorreus, os
heteus, os perizeus, os heveus e os jebuseus. É uma terra onde brotam o
leite e o mel. Mas eu não viajarei
convosco porque vocês são obstinados e arriscar-me-ia a ter de vos
destruir durante o caminho." 4Quando
o povo ouviu esta má notícia ficaram acabrunhados; e ninguém se arranjou
nem pôs os seus adornos. 56Porque
YÁOHUH ULHÍM mesmo dissera a Mehushúa que lhes transmitisse o seguinte:
"Vocês são um povo
obstinado e rebelde. Se eu ficasse um momento que fosse no vosso meio
teria de vos exterminar. Tirem os
adornos e enfeites até que eu decida o que farei convosco." E foi
assim que eles se despojaram dos seus
atavios aos pés do Monte Horeb.
A tenda do encontro com YÁOHUH ULHÍM
7Mehushúa passou a montar a tenda sagrada -a tenda do encontro com YÁOHUH
ULHÍM, como ele lhe
chamou -fora do acampamento e quem quisesse consultar YÁOHUH ULHÍM tinha
de sair até lá. 8-11Todas
as vezes que Mehushúa ia ao tabernáculo todo o povo se levantava e
ficava de pé à entrada das tendas
olhando para ele até entrar. Em seguida a coluna de nuvem descia e
punha-se frente à entrada enquant
YÁOHUH ULHÍM falava com Mehushúa. E todo o povo adorava desde o limiar
das suas tendas, e se
inclinava profundamente quando via a nuvem descer. No interior da tenda YÁOHUH
ULHÍM falava com
Mehushúa face a face, tal como alguém fala com o seu amigo. Depois
Mehushúa voltava para o
acampamento, mas o jovem que o assistia, Yaohúshua filho de Nun, ficava
lá no tabernáculo.
Mehushúa e a glória de YÁOHUH UL
12-13Mehushúa disse lá a YÁOHUH ULHÍM o seguinte: "Tu disseste-me:
'Leva este povo para a terra
prometida', mas não disseste quem é que mandas comigo. Dizes que és meu
amigo e que achei o teu favor;
mas, peço-te, se realmente é assim mostra-me e guia-me com clareza no
caminho por onde queres que vá,
para que possa sempre compreender e andar de forma a agradar-te. Porque
não te esqueças de que esta
nação é o teu povo." 14E YÁOHUH ULHÍM respondeu-lhe: "Eu
próprio irei contigo e te darei descanso". 1516"
Se não fores connosco não nos deixes afastarmo-nos um só passo deste
sítio. Se não vieres connosco
quem é que fica a saber que eu e o teu povo achámos graça aos teus olhos
e que somos um povo
separado, diferente de todos os outros povos sobre a face da
terra?" 17E YÁOHUH ULHÍM disse-lhe: "Sim,
farei o que me pediste porque sem dúvida achaste graça perante mim, e és
meu amigo". 18-23Mehushúa
então pediu para ver a glória de YÁOHUH ULHÍM. Mas YÁOHUH ULHÍM
retorquiu-lhe: "Farei passar diante de
ti a minha bondade. Revelar-te-ei o significado do meu Shúam (Nome) YÁOHUH
ULHÍM, o Criador Eterno.
Mas não poderás ver a glória do meu rosto, porque ninguém poderia vê-la
e continuar a viver. Contudo põe-
te aqui, nesta rocha, junto a mim. E quando a minha glória passar
colocar-te-ei na fenda do rochedo e
cobrir-te-ei com a minha mão, até eu ter passado. Depois de ter retirado
a mão ver-me-ás de costas, mas
não a minha face."
Shuamot 34
Novas placas de pedra
1-2 YÁOHUH ULHÍM disse mais a Mehushúa: "Prepara duas placas de
pedra como as primeiras, e
escreverei sobre elas os mesmos mandamentos que estavam nas outras que
quebraste. Prepara-te de
manhã para subires ao Monte Sinai e vem à minha presença no cimo da
montanha. 3Ninguém virá contigo
e não haverá mais ninguém em sítio nenhum da montanha. Não permitas
sequer que ovelhas e bois
apascentem perto do monte." 4Então Mehushúa talhou duas lápides
semelhantes às primeiras, levantou-se
cedo e subiu ao Monte Sinai, tal como YÁOHUH ULHÍM lhe dissera, levando
consigo as duas placas. 5-7
YÁOHUH ULHÍM desceu na forma de uma nuvem e pôs-se ali junto dele,
passando na sua frente e
anunciando-lhe o significado do seu (Nome) Shúam: "Eu sou YÁOHUH ULHÍM,
o Criador Eterno
misericordioso e compassivo, lento em zangar-me e rico em demonstração
constante de amor e de
verdade. Eu, YÁOHUH ULHÍM, manifesto este permanente amor para com
milhares, perdoando a sua
iniquidade, transgressões e pecado; e por outro lado recuso considerar o
culpado como inocente, ficando
indiferente às culpas, as quais castigarei nos filhos, nos netos, até às
últimas gerações." 8Mehushúa
inclinou-se perante YÁOHUH ULHÍM e adorou-o. 9"Se é verdade",
disse ele, "que achei o teu favor, ó
YÁOHUH ULHÍM, peço-te então que vás connosco até à terra prometida. Sim,
este povo é rebelde e duro.
Perdoa a nossa iniquidade e os nossos pecados e aceita-nos como teus,
como tua propriedade." 10-11
YÁOHUH ULHÍM respondeu-lhe: "Pois bem, farei um contrato convosco.
Farei milagres tais como nunca
antes terão acontecido sobre a terra e todo o povo de Yaoshorúl verá o
poder de YÁOHUH UL -um poder
terrível que vou realizar convosco. A vossa parte neste contrato é
obedecer a todos os meus mandamentos;
e eu lançarei fora os amorreus, os cananeus, os heteus, os perizeus, os
heveus e os jebuseus. 1214Tomem
bem sentido para nunca se comprometerem com os povos de lá, da terra
para onde vão, porque
se assim acontecer em breve se porão a seguir os seus maus caminhos. Em
vez disso, deverão destruir os
seus altares pagãos, quebrem os obeliscos que eles adoram e derrubem os
seus vergonhosos ídolos. Não
deverão adorar outro Criador senão só YÁOHUH ULHÍM, porque é um Criador
Eterno que requer uma
lealdade absoluta e uma devoção exclusiva. 15-16Não façam tratado de paz
de espécie alguma com o povo
que lá vive, porque são uns prostituídos espiritualmente, cometendo
adultério contra mim ao sacrificarem
aos seus falsos criadores o estatuas. Se estabalecerem relações amigas
com eles e se um deles vos
convidar a ir na sua companhia adorar o ídolo, facilmente irão com ele.
E da mesma forma aceitarão as
suas filhas, que adoram outros falsos criadores o estatuas, para que casem
com os vossos filhos; e os
vossos filhos cometerão adultério para comigo ao porem-se a adorar os
falsos criadores o estatuas das
suas mulheres. 17Vocês não têm nada que ver com ídolos. 18Não se
esqueçam de comemorar a
celebração dos pães sem levedura, durante sete dias, de acordo com as
minhas instruções e nas datas
designadas em cada ano, no mês de Março. Foi nesse mês que deixaram o
Egipto. 19-20Todo o menino,
primeiro filho de um casal, será meu; assim também entre os animais,
vacas ou ovelhas. Mas o primogénito
de um burro poderá ser substituído por um cordeiro. Se alguém decidir
não substituí-lo então terá de lhe
quebrar o pescoço. Mas quanto aos vossos filhos, deverão todos ser
redimidos. E ninguém aparecerá vazio
perante mim sem trazer uma oferta. 21Mesmo quando tiverem de arar os
campos ou durante as colheitas,
trabalharão apenas seis dias e ao sétimo descansarão. 22-24Devem
lembrar-se de celebrar a celebração
das semanas, que é a do início da ceifa do trigo e a das colheitas, no
fim do ano. Em cada uma destas três
ocasiões, todos os homens e moços de Yaoshorúl deverão comparecer
perante YÁOHUH ULHÍM. Ninguém
atacará ou conquistará a vossa terra quando vierem à presença de YÁOHUH
UL vosso Criador Eterno
nessas três vezes durante o ano. Pois que eu expulsarei as nações na
vossa frente e alargarei os vossos
domínios. 25-26Não deverão empregar pão levedado nos meus sacrifícios; e
nada do sacrifício do cordeiro
da Pósqayao deverá ser guardado até à manhã seguinte. Trarão ao
tabernáculo de YÁOHUH UL vosso
Criador Eterno o melhor dos primeiros frutos da colheita de cada ano.
Não cozerão um cabritinho no leite da
sua mãe." 27E YÁOHUH ULHÍM disse mais a Mehushúa: "Escreve as
leis que acabo de te referir porque
representam os termos do meu contrato contigo e com Yaoshorúl."
28Mehushúa esteve ali na montanha
com YÁOHUH ULHÍM durante quarenta dias e noites, e em todo esse tempo
nem comeu nem bebeu. Foi
então nessa altura que YÁOHUH ULHÍM escreveu as palavras da aliança - os
dez mandamentos - nas placas
de pedra.
O rosto radiante de Mehushúa
29-30Ao regressar da montanha com as placas escritas Mehushúa não se deu
conta de que o seu rosto
resplandecia, por ter estado na presença de YÁOHUH ULHÍM. E por causa
desse brilho da sua face Aharón e
o povo de Yaoshorúl receavam aproximar-se dele. 31-32Mas Mehushúa
chamou-os junto de si, e Aharón
mais os chefes da congregação vieram e falaram com ele. Após o que todo
o povo também se aproximou; e
deu-lhes os mandamentos que YÁOHUH ULHÍM lhe comunicara lá na montanha.
33-35Quando Mehushúa
acabou de lhes falar, pôs um véu sobre a sua face. Mas sempre que
entrava no tabernáculo para falar com
YÁOHUH ULHÍM tirava o véu. E quando saía transmitia ao povo todas as
instruções que YÁOHUH ULHÍM lhe
dera. Assim o povo via o seu rosto resplandecer. Mas logo após, tornava
a pôr o véu até voltar a falar com
YÁOHUH ULHÍM.
Shuamot35
As instruções sobre o Shábbos
1Mehushúa convocou todo o povo de Yaoshorúl e disse-lhes: "Estas
são as leis de YÁOHUH ULHÍM a que
devem obedecer: 2-3Trabalharão apenas seis dias. O sétimo é um dia de
solene repouso, um dia santo.
Todo aquele que trabalhar nesse dia deverá morrer. Nem sequer acendam o
fogo nas vossas casas nesse
dia."
Ofertas para o tabernáculo
4E continuou: "Isto é o que YÁOHUH ULHÍM vos mandou: 5Todos os que
tiverem um coração generoso
podem trazer se assim o desejarem estas ofertas a YÁOHUH ULHÍM: ouro,
prata, bronze; 6tecido azul,
púrpura e carmezim, feito de linho fino retorcido ou de pêlo de cabra;
7peles de carneiro tingidas de
vermelho e curtidas, assim como, especialmente, peles de cabra tratadas;
madeira de acácia; 8azeite para
os candeeiros; especiarias para o óleo da unção e para o incenso;
9pedras de sardónica, e pedras para
serem usadas no éfode e no peitoral. 10Que todos aqueles que são
habilidosos no trabalho manual, e os
que têm talentos especiais, venham para construir o que YÁOHUH ULHÍM nos
mandou: 11O tabernáculo, as
suas cobertas, colchetes, tábuas, barras, colunas e bases; 12a arca e os
seus varais de transporte; o
propiciatório; o véu para separar o lugar santo; 13a mesa e os varais
para transportá-la, assim como os
seus utensílios; o pão da presença. 14o castiçal, com as lâmpadas e o
óleo respectivo; 15o altar do incenso
e os seus varais de transporte óleo da unção e o incenso aromático; a
cortina da porta do tabernáculo; 16o
altar para as ofertas queimadas; as grelhas de bronze para o altar e os
seus respectivos varais e utensílios;
a bacia e a sua base; 17as cortinas das divisórias do pátio e as suas
colunas e bases; as cortinas da
entrada do pátio; 18as estacas do pátio do tabernáculo mais as suas
cordas; 19os fatos dos intermediários,
para os usarem no serviço espiritual do lugar santo; as vestimentas
santas para Aharón e os seus filhos."
20-24Todo o povo foi para as tendas preparar estes donativos, e todos
aqueles cujo coração foi tocado pelo
RÚKHA-YÁOHU voltaram com as suas ofertas de material para o tabernáculo,
para o equipamento, e para
as vestimentas santas; tanto homens como mulheres, vieram todos aqueles
que dispuseram o seu coração
para tal. Assim trouxeram a YÁOHUH ULHÍM ofertas de ouro, pedras
preciosas -brincos, anéis, colares -e
toda a espécie de objectos em ouro. Outros trouxeram tecidos de linho fino retorcido, ou pêlos de cabra, em
azul, púrpura e carmezim; assim como peles de carneiro tingidas de
vermelho e especialmente peles de
cabra tratadas. Outros ainda trouxeram prata e bronze como oferta sua
para YÁOHUH ULHÍM; e por fim
houve igualmente quem trouxesse madeira de acácia necessária para a
construção. 25-28As mulheres
hábeis em fiar e coser trouxeram já preparado fio e tecido, e linho fino
retorcido em azul, púrpura e
carmezim. Outras usaram com alegria dos seus dons especiais para fiar e
fazer tecido de pêlo de cabra. Os
chefes trouxeram pedras de sardónica para serem postas no éfode e no
peitoral, assim como especiarias e
óleo, tanto para as luzes, como para a composição do óleo da unção e do
incenso aromático. 29E foi desta
maneira que o povo de Yaoshorúl -todos os homens e mulheres que quiseram
colaborar na obra que lhes
foi dada por mandamento de YÁOHUH UL a Mehushúa -trouxeram de livre
vontade as suas ofertas a
YÁOHUH ULHÍM.
Os chefes do projeto
30-33E Mehushúa disse-lhes: " YÁOHUH ULHÍM designou especialmente BezalUl
(filho de Uri e neto de Hur,
da tribo de YAOHÚ-dah) como superintendente geral deste santo projeto. O
RÚKHA-YÁOHU encheu-o de
sabedoria, conhecimentos e capacidades para isso. Ele estará apto a
criar belo trabalho em ouro, prata e
bronze; será capaz de trabalhar pedras preciosas e tal como um joalheiro
fará também belas gravações; na
verdade é um homem que está dotado para tudo. 34-35 YÁOHUH ULHÍM também
dispôs o coração dele e de
Aoliabe para ensinarem a outros aquilo que sabem. Aoliabe é filho de
Aisamaque da tribo de Dayán.
YÁOHUH ULHÍM encheu-os a ambos com talento pouco vulgar para serem
joalheiros, carpinteiros,
bordadores em linho e tecidos de azul, púrpura e carmezim, e ainda
tecelãos; eles serão excelentes em
todas as tarefas que são precisas para esta obra."
Shuamot 36
1-2"Todos os outros artistas, com capacidades dadas por YÁOHUH ULHÍM,
deverão prestar assistência a
BezalUl e a Aoliabe na construção e no mobiliário do tabernáculo",
disse Mehushúa a BezalUl, a Aoliabe e a
todos os outros que se sentiam chamados para este trabalho. E mandou que
começassem. 3Mehushúa
entregou-lhes o material oferecido pelo povo; mas este ainda trazia em
cada manhã mais ofertas
voluntárias. 4-5Por fim todos os que trabalhavam naquela tarefa vieram
ter com Mehushúa e disseram-lhe:
"Já temos muito mais do que é necessário para esta obra!"
6-7Mehushúa então enviou uma mensagem
através do campo anunciando que não eram precisas mais ofertas. E o povo
teve mesmo de ser impedido
de trazer mais coisas.
O tabernáculo
8-13 Os artistas tecelões fizeram primeiramente dez cortinas
de linho fino retorcido, em azul, púrpura e
carmezim, com querubins habilmente bordados. Cinco destas cortinas eram
ligadas entre si lado a lado, e
outras cinco também da mesma maneira, de forma a fazerem duas peças
retangulares. Cinquenta laços
azuis foram cosidos na bainha de cada uma dessas duas longas peças.
Depois fizeram-se cinquenta
colchetes de ouro para prender os laços, atando assim as duas peças de
maneira a formarem o tecto do
tabernáculo. 14-19Por cima desse tecto havia uma segunda coberta feita
de onze cobertas de pêlo de
cabra, cada uma delas uniformemente com quinze metros de comprimento por
dois de largura. Bezalul
juntou cinco destas cobertas formando uma peça retangular e as outras
seis também as uniu da mesma
forma. Depois fez cinquenta laços na bainha dum dos lados de cada uma
dessas peças, assim como
cinquenta pequenos colchetes de bronze para poder atar os laços uns aos
outros, a fim de que as duas
peças ficassem bem unidas uma à outra. A última camada deste telhado era
feita de pele de carneiro tingida
de vermelho e ainda de peles de cabra curtidas. 20Para os lados do
tabernáculo empregou tábuas de
madeira de acácia postas ao alto. 21A altura de cada tábua era de 5 metros, e a largura de 75 centímetros.
22-30Cada tábua tinha uma ranhura para poder encaixar na seguinte. Havia
vinte tábuas do lado do sul,
com as extremidades enfiando, ao todo, em quarenta bases de prata. Cada
tábua estava fixada à base por
duas braçadeiras. Havia também vinte tábuas do lado norte do
tabernáculo, com quarenta bases de prata,
duas para cada tábua. O lado ocidental, que era a sua parte de trás,
tinha seis tábuas mais uma outra para
cada canto. Estas tábuas, incluindo as dos cantos, ligavam-se umas às
outras em ambas as extremidades
por meio de argolas. Assim, no lado ocidental havia oito tábuas no
total, com dezasseis bases de prata sob
elas, duas para cada tábua. 31-34Depois fez cinco conjuntos de barras de
madeira de acácia para prender
as tábuas entre si, cinco barras para cada lado do tabernáculo. A barra
do meio -desse conjunto de cinco ficava
a meia altura das tábuas, percorrendo-as duma ponta à outra desse lado.
Tanto as tábuas como as
barras foram cobertas de ouro, mas as argolas eram de ouro puro. 35-36O
véu interior, de azul, púrpura e
carmezim, foi feito de linho com querubins artisticamente bordados.
Depois, foi então atado a quatro
ganchos postos em quatro colunas de madeira de acácia recobertas de ouro
e assentes em quatro bases
de prata. 37-38Seguidamente fez a cortina para a entrada do tabernáculo,
de linho fino retorcido, bordado a
azul, púrpura e carmezim. Esta cortina estava suspensa por quatro
ganchos a cinco postes ou colunas.
Estes postes, os seus capitéis e hastes foram revestidos de ouro. As
suas cinco bases foram moldadas em
bronze.
Shuamot 37
A arca
1A seguir Bezalul fez a arca. Foi construída em madeira de acácia, com
um metro e 25 centímetros de
comprimento, 75 centímetros de largura e 75 centímetros de altura. 2Foi toda revestida de ouro puro tanto
no interior como por fora, e ficou com uma espécie de coroa de ouro em
toda a volta. 3Prenderam-se-lhe
quatro argolas de ouro aos seus cantos, dando duas para cada lado.
4-5Depois fez varas de madeira de
acácia e revestiu-as de ouro, e pôs estas argolas nos lados da arca a
fim de poder transportá-la. 6-9Fez
uma tampa de ouro puro chamada lugar do misericórdia; tinha 125 centímetros de comprimento, por 75 de
largura. Fez dois querubins de ouro batido e colocou-os nas extremidades
da tampa de ouro. Estes anjos
foram moldados de forma a fazerem uma só peça conjuntamente com a tampa.
Os querubins estavam
voltados um para o outro, com as asas abertas, cobrindo o lugar de
misericórdia e olhando para este.
A mesa
10-16Seguidamente fez a mesa de madeira de acácia, com um metro de
comprimento, 50 centímetros de
largura e 75 de altura. Foi revestida de ouro puro, com uma coroa de
ouro à volta do seu tampo. Também
construiu uma moldura de 10 centímetros de altura à volta da mesa, com uma coroa de ouro em redor da
própria moldura. Depois fundiu quatro argolas de ouro e colocou-as nas
quatro pernas da mesa, perto da
moldura, para poder enfiar nelas as varas de transporte. Após isso,
empregando ouro puro, fez as bacias,
as tijelas, os pratos e as colheres que deviam estar sobre a mesa.
O castiçal
17-24Então foi a vez do castiçal, empregando novamente ouro puro batido.
A sua base, o pé, os ramos e a
decoração de maçãs e flores de amendoeira, tudo foi feito de uma só peça.
O castiçal ficou com seis
hastes, três para cada lado. Cada uma das hastes foi decorada com
idênticas flores gravadas. Igualmente o
pé, no meio do castiçal, foi decorado com flores de amendoeira, uma flor
sob a saída de cada um dos três
pares de hastes laterais e uma outra na extremidade; ao todo quatro
flores na haste central. Tanto a
decoração como os ramos foram feitos de uma só peça, de ouro batido.
Depois fez as sete lâmpadas nas
extremidades das hastes, assim como os espevitadores e os apagadores. O
castiçal pesava 34 quilos; e
todo ele era de ouro puro.
O altar do incenso
25-28O altar do incenso foi feito de madeira de acácia. Era quadrado,
com 50 centímetros de lado e um
metro de altura, e com os seus chifres de cada canto feitos de uma só peça
com o próprio altar. Revestiu-o
de ouro puro e pôs-lhe uma moldura em ouro toda em volta da parte de
cima. Foram colocadas duas
argolas de cada lado, abaixo da moldura, para nelas enfiar as varas a
fim de carregar o altar. Também estas
varas eram de madeira de acácia, revestidas de ouro. 29Fez então o óleo
sagrado para ungir os
intermediários, com especiarias aromáticas; e o incenso puro, usando
também as técnicas dos mais hábeis
perfumistas.
Shuamot 38
O altar do holocausto
1-2O altar dos sacrifícios queimados (holocaustos) foi igualmente
construído em madeira de acácia,
quadrado, com 2,5 metros de lado e 1,5 metro de altura. Tinha quatro chifres em cada canto, tudo de uma
só peça com o resto. Este altar foi revestido de bronze. 3-7Depois fez
em bronze os utensílios a serem
empregados no serviço do altar: as caldeiras, as pás, as bacias, os
garfos e os braseiros. Seguidamente fez
uma grelha de bronze que ficou apoiado numa cercadura, na parte
inferior, a meia altura. Foram feitas ainda
quatro argolas para cada lado da grelha, para nelas se porem os varais,
quando do transporte. Estas varas
eram feitas de madeira de acácia revestidas de bronze. Pôs também dois
varais nas argolas aos lados do
altar a fim de ser transportado. Este altar, feito de pranchas, era oco
por dentro. 8A bacia de bronze e o seu
pé, da mesma liga, foi feita com os espelhos das mulheres, as quais se
juntaram à entrada do tabernáculo.
O pátio
9-13Em seguida foi a vez do pátio. A parede do sul tinha 50 metros de comprimento, e consistia em
cortinas
de linho fino retorcido. Havia vinte postes, para manter as cortinas, e
que assentavam em bases de bronze,
e tinham ganchos e hastes de prata. A parede no norte media, da mesma
forma, 50 metros, com vinte
colunas e bases de bronze, assim como também com ganchos e hastes de
prata. O lado ocidental ficou
com 25 metros. As cortinas foram
suspensas em dez postes, com as suas bases, e com ganchos e hastes
de prata. O lado oriental tinha igualmente 25 metros. 14-17As
cortinas de ambos os lados da entrada tinham
7 metros e meio de comprimento com três postes
e três bases. Todas as cortinas que formavam as paredes
do pátio eram tecidas com linho fino retorcido. Cada poste tinha uma
base de bronze e todos os ganchos e
hastes foram feitos de prata maciça. 18-19As cortinas da entrada do
pátio foram feitas também em linho fino
retorcido, artisticamente bordadas em azul, púrpura e carmezim. Tinha
essa entrada 10 metros de
comprimento e 2 de altura (a largura do tecido), justamente tal como
todo o resto da parede do pátio. As
cortinas desta porta eram sustentadas por quatro colunas com quatro
bases de bronze e com ganchos e
hastes de prata. Os cimos dos postes eram de prata. 20Todas as estacas,
tanto do tabernáculo como do
pátio, eram de bronze.
Os materiais utilizados
21-23Esta é a enumeração das várias fases da construção do tabernáculo
para abrigar a arca, de forma a
que os Levítas pudessem cumprir o seu serviço espiritual. Tudo foi feito
na ordem indicada por Mehushúa e
sob a inspeção de Itamar, filho de Aharón o intermediário. BezalUl
(filho de Uri e neto de Hur, da tribo de
YAOHÚ-dah) era o responsável por tudo, e foi assistido por Aoliabe
(filho de Aisamaque da tribo de Dayán),
que também era um hábil artífice e perito em trabalhos de gravação, de
tecelagem e de bordados em azul,
em púrpura, em carmezim, e em tecidos de linho fino. 24Os donativos que
o povo trouxe ascenderam a
1.000 quilos de ouro; todo ele foi usado no tabernáculo. 25-28O montante
da prata foi de 3.500 quilos, que
vieram da taxa paga de 6 gramas de prata por todos os que estavam registados, segundo o censo do povo,
de vinte anos para cima, num total de 603.550 homens. As bases para as
tábuas das paredes do Templo e
para os postes que sustentavam o véu requereram 3.400 quilos de prata,
ou seja 34 quilos por cada base
aproximadamente. O resto da prata foi empregue nos postes e no
revestimento dos seus cimos, assim
como nos ganchos e hastes. 29-31O povo trouxe 2.400 quilos de bronze que
foi usado na fundição das
bases dos postes da entrada do tabernáculo e na construção do altar de
bronze, na sua grelha e seus
utensílios, nas bases das colunas que suportam as cortinas da entrada do
pátio e nas estacas empregadas
na montagem do tabernáculo e do pátio.
Shuamot 39
As vestes dos intermediários
1Então fizeram também, para os intermediários, belas vestimentas em
tecido azul, púrpura e carmezim,
fatos esses que deviam ser usados no serviço do lugar santo. Este mesmo
tecido foi usado na confecção
das vestimentas sagradas de Aharón, de acordo com as instruções que YÁOHUH
ULHÍM deu a Mehushúa. 23Também o éfode foi feito deste mesmo tecido, fabricado
com fino linho retorcido. BezalUl estendeu ouro
em lâminas, que cortou depois em fios para entretecê-los por entre o
azul, a púrpura, o carmezim, e o linho;
ficou uma bela obra-prima depois de acabada. 4-7O éfode ficou seguro aos
ombros por presilhas, e atado
na parte de baixo por um cinto feito de uma só peça, em tecido de linho
fino retorcido, com ouro, azul,
púrpura e carmezim, tal como YÁOHUH ULHÍM indicou a Mehushúa. As duas
pedras de sardónica, presas às
presilhas dos ombros, estavam engastadas em ouro e tinha gravados os
nomes das tribos de Yaoshorúl, tal
como os nomes são gravados num anel. Estas pedras serviam para lembrar,
perante YÁOHUH ULHÍM, o
povo de Yaoshorúl. Tudo isto foi feito de acordo com as instruções de YÁOHUH
UL a Mehushúa. 8-13O
peitoral era uma bela obra-prima, tal como o éfode, feito do mais fino
linho, em ouro, azul, púrpura e
carmezim. Era uma peça quadrada, de 23 centímetros de lado e dobrada em duas partes. Havia nele quatro
fileiras de pedras preciosas. A primeira fileira tinha um rubi, um
topázio e um carbúnculo. A segunda, uma
esmeralda, uma safira, e um diamante. A terceira, um jacinto, uma ágata
e uma ametista. E a quarta, uma
turquesa, uma sardónica e um jaspe. 14Todas estas pedras estavam
engastadas em ouro, e estavam
gravadas com os nomes das doze tribos de Yaoshorúl. 15-21Para ligar o
peitoral ao éfode foi colocada uma
argola de ouro no cimo de cada presilha do éfode; e às argolas
prendiam-se dois cordões de ouro
entrançado ligados a duas fivelas na parte superior do peitoral. Também
havia mais duas argolas em ouro
na bainha inferior do peitoral, na parte interna, junto ao éfode. Duas
outras argolas de ouro foram postas na
parte de baixo das presilhas dos ombros do éfode, na altura em que o
éfode se juntava ao seu belo cinto. O
peitoral ficava seguro acima do cinto do éfode, quando se atavam as suas
argolas à do éfode, com fita azul
udo isto foi mandado pelo YÁOHUH ULHÍM a Mehushúa. 22-26O manto do éfode
era tecido todo em azul, e
havia uma abertura no meio, tal como uma cota de malha, por onde a
cabeça passava. A bainha dessa
abertura estava reforçada de forma a não se desfiar. Havia romãs na
extremidade do fato, feitas em tecido
de linho de bordadas a azul, púrpura e carmezim. Havia campainhas de
ouro puro por entre as romãs ao
longo de toda a bainha inferior do manto. Este manto era usado quando
Aharón administrava o culto a
YÁOHUH ULHÍM, tal como ele tinha mandado a Mehushúa. 27-31Também se
fizeram vestimentas para
Aharón e os seus filhos, confeccionadas em fino linho retorcido. O
peitoral, os belos turbantes, os gorros,
assim como os calções a serem usados interiormente, tudo foi feito
igualmente neste mesmo linho. E o
cinto, de linho também, estava bordado a azul, púrpura e carmezim, tal
como YÁOHUH ULHÍM indicara a
Mehushúa. Finalmente foi feita também a placa sagrada, de ouro puro,
para ser usada na parte da frente do
turbante, tendo gravadas as seguintes palavras: Consagrado a YÁOHUH ULHÍM.
E foi presa ao turbante com
um fio azul, segundo as instruções de YÁOHUH UL.
Mehushúa inspecciona o tabernáculo
32E assim se acabou a obra do tabernáculo, seguindo à risca todas as
instruções dadas pelo YÁOHU
ULHÍM a Mehushúa a este respeito. 33Então trouxeram todo o tabernáculo a
Mehushúa: a tenda; todos os
recipientes; os colchetes; as tábuas; as barras; as colunas; as bases;
34as cobertas para o tecto e para os
lados do tabernáculo -de peles de carneiro tingidas de vermelho e de
peles de cabra especialmente
curtidas; assim como o véu; 35a arca, com os dez mandamentos dentro,
mais os seus varais de transporte;
o propiciatório; 36a mesa e seus utensílios; o pão da presença; 37o
candelabro de ouro puro com as suas
lâmpadas, utensílios e o óleo; 38o altar de ouro; o óleo da unção; o
incenso aromático; 39a cortina da
entrada do tabernáculo; o altar de bronze, mais a grelha igualmente de
bronze e os respectivos utensílios; a
bacia e a respectiva base; 40as cortinas das paredes do pátio, assim
como os postes para as manter; as
bases e as cortinas para a entrada do pátio; as cordas; os pregos; e
todos os utensílios usados na
construção do tabernáculo. 41Também trouxeram para a inspecção as belas
vestimentas confeccionadas
para serem usadas no serviço do culto no lugar santo, e as vestimentas
sagradas de Aharón, o
intermediário, mais as dos seus filhos, que deviam usar quando no
serviço de YÁOHUH ULHÍM. 42-43Dessa
maneira o povo de Yaoshorúl seguiu as instruções que YÁOHUH ULHÍM deu a
Mehushúa. Este inspeccionou
todo o trabalho deles e os abençoou porque tudo estava conforme as
instruções que YÁOHUH ULHÍM lhe
dera.
Shuamot 40
A montagem do tabernáculo
1Então YÁOHUH ULHÍM disse a Mehushúa: 2"Montarás o tabernáculo no
primeiro dia do primeiro mês.
3Porás nele a arca contendo os dez mandamentos; suspende o véu que
encerrará a arca dentro do lugar
santíssimo. 4Depois põe a mesa e, sobre ela os utensílios; traz o
candelabro e acende as lâmpadas.
5Coloca o altar em ouro para o incenso diante da arca. Instala as
cortinas da entrada do tabernáculo. 6-7O
altar para as ofertas queimadas ficará à entrada da tenda. A bacia
estará entre este e a tenda, e enchê-la-ás
de água. 8Depois estende as cortinas à volta, para formarem o pátio, e
instala a cortina da entrada do pátio.
9-11Toma o óleo da unção e esparge-o por todo o lado no tabernáculo,
assim como sobre tudo o que ele
contém; sobre todos os utensílios e mobiliário, para os santificar. E
serão santos. Deita também do óleo
sobre o altar dos holocaustos e sobre os seus utensílios para o
santificar. O altar será pois algo de muito
santo. Unge igualmente a bacia e o seu pedestal para os santificar.
12Depois traz Aharón e os seus filhos
para a entrada do tabernáculo e lava-os com água. 13-15Veste Aharón com
as suas santas vestimentas e
unge-o para o santificar, a fim de poder administrar-me como
intermediário. Seguidamente traz os filhos,
põe-lhes os seus fatos e unge-os tal como fizeste com o pai, para que
possam servir-me como
intermediários; essa unção será válida e permanente para todos os seus
descendentes; todos os seus filhos
e os filhos dos seus filhos me servirão para sempre como
intermediários." 16-19E assim fez Mehushúa da
forma como YÁOHUH ULHÍM lhe mandara. No primeiro dia do primeiro mês, no
segundo ano, o tabernáculo
ficou montado. Mehushúa erigiu-o pondo as tábuas nas suas bases ligadas
as barras. Depois estendeu as
cobertas sobre a estrutura, assim como as cobertas a pôr por cima dessa.
20-27No interior da arca pôs as
pedras com os dez mandamentos gravados. Colocou os varais de transporte
na arca e colocou o
propiciatório. Depois trouxe a arca para o tabernáculo e estendeu o véu
que a escondia, segundo a ordem
de YÁOHUH UL. Seguidamente pôs a mesa na divisória seguinte, fora do
véu, a norte, e colocou o pão da
presença sobre ela, de acordo com a ordem de YÁOHUH UL. Pôs o castiçal
perto da mesa, do lado sul, e
acendeu as lâmpadas na presença de YÁOHUH UL, segundo as suas
instruções. Colocou o altar de ouro no
tabernáculo junto ao véu, e queimou nele incenso feito de especiarias
aromáticas, como YÁOHUH ULHÍM
tinha mandado. 28-32Pôs a cortina à entrada do tabernáculo, e colocou o
altar exterior para os holocaustos
perto da entrada, oferecendo um sacrifício queimado e uma oferta de
carne, segundo a instrução de
YÁOHUH UL. Seguidamente pôs a bacia entre a tenda e o altar, enchendo-a
de água, para que os
intermediários pudessem lavar-se. Mehushúa, Aharón e os filhos deste
lavaram ali as mãos e os pés.
Sempre que tinham de ir do altar para entrar no tabernáculo paravam e
lavavam-se ali, de acordo com as
instruções de YÁOHUH UL a Mehushúa. 33Também levantou a vedação de
cortinas, circundando a tenda e o
altar, e estendeu a porta de cortinas à entrada dessa vedação. Foi assim
que Mehushúa terminou o seu
trabalho.
A glória de YÁOHUH UL
34-35Então a nuvem cobriu o tabernáculo e a glória de YÁOHUH UL o
encheu. Mehushúa não podia entrar
por causa da nuvem que ali se mantinha, e da glória de YÁOHUH UL que
enchia o tabernáculo. 36-38Sempre
que a nuvem se levantava e se movia, o povo de Yaoshorúl caminhava e
avançava seguindo-a. Mas se a
nuvem permanecia onde estava, eles também ficavam sem se deslocarem.
Durante o dia ela tinha uma
forma de nuvem, mas de noite era como fogo, de forma que o povo nunca
deixava de a ver. E foi assim em
todas as deslocações e viagens do povo.
Por favor você tem em livro "As escrituras Sagradas", para que eu possa comprar.
ResponderExcluirNÃO VENDEMOS NADA.
ResponderExcluircopie cole no word e imprima